terça-feira, 7 de abril de 2015

UM NOVO MINISTRO DA EDUCAÇÃO – GREVES DOS PROFESSORES – O ENGODO POLITICO.


Bem, pela primeira fala do Ministro da Educação (Renato Janine Ribeiro), fiquei em ‘ajunas’ como diria meu avô. Entenderá ele de educação? O que ele disse, em  nada esclareceu sobre a ‘Pátria Educadora’. Continuaremos na mesma?

Greves dos professores – antes da APEOESP aparecer na vida dos professores, não aconteciam greves. Lembro da primeira greve que chegou à minha escola. Meio relutante participei da primeira reunião; na segunda soube que era para continuar a paralisação para ‘apoiar’ o projeto de um político da região que deveria ser votado na semana seguinte. Abandonei a reunião e avisei que não contassem mais comigo.

 Ainda não existia o PT nem os partidos de esquerda com sua militância. Muita água rolou depois disso.
Aproveito para mandar uma pequena informação aos jovens estudantes que sofrem com as constantes greves dos professores e que já sofreram algum tipo de doutrinação anti-social na escola e de coitadismo veiculado nos programas políticos.

ANOTEM: - Lá no começo do século passado só não estudava quem não queria estudar. Em pleno ‘estado novo’ havia escolas de qualidade (na cidade e na área rural) para todos, com professores bem preparados e seu trabalho era valorizado. Havia também a ‘caixa escolar’ que atendia aos alunos pobres, fornecendo-lhes material didático, uniforme completo incluindo calçado e agasalho para o inverno, e merenda escolar. O currículo escolar dava uma base ampla de conhecimentos, que ao terminar o 4º. Ano primário os jovens tinham capacidade para enfrentar cursos mais adiantados sem necessidade de cursinhos ou de ir para o mercado de trabalho.

Em outro texto contei sobre duas famílias nossas vizinhas a quem minha mãe fez questão de visitar para que mandassem seus filhos à escola onde nós estudávamos. Uma, de origem afro, educadamente respondeu que escola não fazia parte dos costumes de seu povo; a outra, de origem indígena retrucou ironicamente que escola era coisa de branco... Apesar de se recusarem mandar seus filhos frequentar a escola, dentro de sua cultura e tradições eram pessoas trabalhadoras, educadas e dignas. Não me lembro de pessoas tidas como ‘pobres’ que estivessem vivendo na miséria. Todos viviam com dignidade, respeitando e sendo respeitadas.

Ah! Também não havia o horário político obrigatório (Rádio e TV) para contar tanta mentira à custa do bolso do cidadão, pois não havia essa classe política podre de hoje. Sinto pena das pessoas jovens que se prestam ingenuamente a fazer propaganda de um governo corrupto e mentiroso, especialmente quando se referem à educação; tenho certeza que o fazem na boa fé, pois não conheceram o Brasil de antes do PT chegar ao poder.

Haverá manifestações e protestos no próximo dia 12 contra um governo que já perdeu a credibilidade. Medidas paliativas, nomeações de Ministros, propaganda do governo, etc., não irão corrigir a situação a que se chegou. É preciso mudar tudo o que não funciona mais. A começar pelo gigantismo do Estado, caro e ineficiente. Quem paga a conta é o cidadão que trabalha, portanto cabe a ele exigir a mudança inadiável.

- Reforma política, diminuição do número de Ministérios? - Só acredito vendo!