segunda-feira, 27 de abril de 2015

AS TRAGÉDIAS NATURAIS: A TERRA TREME - MONTANHAS VEM ABAIXO – O CUME DO VULCÃO INCENDEIA HORIZONTES - VENTOS EM FÚRIA ... MAS SEMPRE HAVERÁ UM AMANHÃ...


Os momentos que antecedem tragédias causadas pela natureza sempre são precedidos por uma calmaria. Os animais, com um sentido mais apurado que o humano, são os primeiros a perceber.

Recente foto do planeta Terra feita pela NASA mostrava uma calmaria incomum dominando a atmosfera terrestre – as nuvens amontoadas sobre as áreas ciclonais não davam sinal de qualquer tipo de movimentação. Um fenômeno ainda não observado pela ciência. Dias depois o sul do Brasil teve a presença de ventos superiores a 200 km/h devastando Xanxerê e outras regiões do estado de Santa Catarina. O que se sabe realmente sobre o mecanismo das massas de ar?

Quando a terra treme devastando regiões – no momento o Nepal é a principal vítima – vulcões lançam cinzas e fogo ao espaço (Cubalco no Chile); uma avalanche desce as encostas de um Everest, nada resta a fazer ao homem, a não ser se proteger e contabilizar vitimas e  prejuízos.

Portas se fecham; outras se abrem. É o ciclo da vida, da morte e do renascer sob o comando dos elementos: Ar, Água, Fogo, Terra.

O Sol brilha para todos. A brisa gélida dará lugar ao calor aconchegante de novas oportunidades, novos caminhos, novos aprendizados. Restarão escombros, cinzas, lama junto com as lembranças do que se foi.

A mente humana lança um olhar para o imaginário, diante da impotência para enfrentar os deuses irados: – Terão sido Vulcano (?), Eolo (?) os autores de tanta destruição; ou serão as Moiras que estão a realizar seu trabalho traçando os destinos de cada um: Cleto > a fiandeira puxa o fio da vida de um fuso que segura; Láquesis > enrola o fio da vida e sorteia aqueles que devem morrer; Átropos > corta o fio da Vida.  Enquanto Horas (Eunômia = Disciplina, Dique = Justiça  e Irene = Paz) anotam no registro cósmico o resultado do trabalho.

Nada disto vai reconfortar das perdas que cada um sofreu nestas recentes tragédias. Há vidas, centenas, milhares de vidas em suspense. Será o fim dos sonhos para muitos neste mundo de ilusões.

Resta a certeza de que sempre haverá um amanhã.  Quando portas se fecham, janelas se abrem no limiar da caminhada. O eterno aprendizado prossegue.  Que Léthe nos ajude a todos a esquecer o sofrimento para renovar as forças e poder prosseguir na jornada sob o signo da sorte (Moros).


É tempo de oração e de meditação sobre a brevidade da vida e sobre a fragilidade do ser humano. Muita paz a todos os aflitos do momento.