Soluções para ontem serão
discutidas pelos dirigentes do mundo civilizado... O tema abrange temas globais
que vão desde o drama das levas de migrantes subsaarianos tentando chegar ao
continente europeu a um controle de natalidade. Este é apenas um aspecto dos problemas mundiais no momento.
África não é um país. África
é um continente riquíssimo que já foi objeto de colonização européia. As Nações
construídas artificialmente pelos colonizadores italianos, alemães, belgas,
franceses, espanhóis, portugueses, etc. e que não respeitaram as diferenças
étnicas tribais é um dos motivos de tantos conflitos atuais no continente em
crise étnico-cultural, onde o racismo e o preconceito ditam as regras. A fuga
das populações oprimidas é inevitável a não ser que sejam adotadas medidas
locais para sanar o problema político, o social e o econômico.
A intolerância onde o racismo,
as perseguições religiosas, os interesses econômicos de ditadores sanguinários
fazem das noticias que nos chegam diariamente do continente africano e do Oriente
Médio uma réplica da história da
humanidade; só mudaram a data do calendário, pois o endereço e a forma de
conflitos continuam na mesma.
A fuga de milhares migrantes
para a Europa passou a ser uma saída
programada por oportunistas que ganham à custa da desgraça alheia. Tal qual
ocorreu no passado escravagista com a venda (exportação) de milhões de
indivíduos transformados em mão de obra valiosa, não só na América, mas também
no oriente.
O tráfico humano é a
principal motivação desses grupos agindo no norte da África e no Mediterrâneo. –
‘É uma questão de mercado, se houver
demanda, você faz o que quiser.’(sic) – palavras de um profissional do
tráfico humano na região. Só em 2015 já fizeram a travessia mais de 35 mil e
mais de mil pessoas morreram em naufrágios.
Diante da gravidade do problema humanitário a União Européia apresentou uma
série de medidas que incluem a captura de embarcações usadas, proibição de
venda de barcos, repatriação de pessoas que estão em busca de trabalho na
Europa, combate aos agenciadores de tráfico humano, etc. O drama está distante de uma solução.
Enquanto
isso o mundo planeja encontros para discutir os problemas que afligem o chamado
terceiro mundo; são promessas para resolver problemas que já deveriam ter sido
resolvidos ONTEM! - 193 países deverão se reunir na ONU em setembro próximo
para propor medidas ‘inteligentes’ para o desenvolvimento com vistas em 2030.
A
atual proposta da ONU apresenta 169 objetivos ambiciosos como erradicação da
fome e da pobreza, melhoria na forma de governar, aumentar o numero de postos
de trabalho, acabar com o casamento infantil e educar todas as crianças do
planeta, pelo menos até o nível primário.
- ‘Muita promessa é como não ter nenhuma’, diz
B. Lomborg. A organização que ele lidera reuniu um grupo de debate incluindo os
prêmios Nobel (Fynn Kidland e Thomas Schelling) que elaborou uma lista de 19
metas alternativas inteligentes. O
último boletim informativo do ‘Copenhague Consensus Center’ destaca como prioridades: ações sanitárias (reduzir a
malária, a tuberculose e o HIV), iniciativas educacionais e ambientais.
Destaques: The Nobel Laureates' 19 targets to change the world:
SAÚDE
> combate à desnutrição crônica infantil com uma redução em 40% e as mortes
por tuberculose com redução em 90% e evitar 1,1 bilhões de infecções pelo HIV
pela circuncisão; reduzir à metade a infecção pela malária e as mortes
prematuras por doenças crônicas, aumentar a imunização em 25% para reduzir a
mortalidade infantil; inclui também o planejamento familiar e fim da violência
contra a mulher e as crianças.
MEIO
AMBIENTE > eliminar subsídios a combustíveis fósseis, proteção aos corais,
etc.
OUTRAS
MEDIDAS> reduzir barreiras comerciais alfandegárias; igualdade de gêneros na
propriedade e na política; aumentar o rendimento agrícola (40%); educação –
aumentar em dois anos o tempo de escola para as meninas, com destaque para a
África Subsaariana, triplicando a assistência à educação pré-escolar na região.
O texto conclui
que se a ONU concentrar em 19 objetivos fundamentais como estes citados, a cada
U$ investido seriam economizados de 20 a 40 U$. – ‘Comportar-se de forma inteligente em relação aos gastos poderia ser
melhor que duplicar ou até quadruplicar o que se projeta de ajuda’. (Bjorn Lomborg) - ‘Prioritizing 19 global targets instead of the UN’s
169 is equivalent to doubling or quadrupling foreign aid’.