terça-feira, 3 de setembro de 2013

‘QUANDO SETEMBRO VIER’ - SEMANA DA PÁTRIA CHEGOU.


O bom da vida é que para tudo existe  um tempo de plantar, um tempo de espera e um tempo de colheita.
Nessa infalível ordem caminhamos para um novo ciclo.
Esperanças renovadas. Renovação dos rumos de uma Nação que merece mais do que lhe proporciona a mesmice das promessas políticas, da impunidade e violência decorrente do desrespeito e da enganação institucionalizada a que vem sendo submetida. Aos maus brasileiros, que se servem da Pátria em benefício próprio, pouco se importando com o real significado da nacionalidade que representam, cabe lembrar-lhes que há Leis a ser obedecidas e cumpridas.
Setembro! Semana da Pátria. Semana em que os valores máximos da língua, das tradições, da alta cultura e da religiosidade de seu povo devem ser exaltados ao lado do sentimento de grandeza territorial, das belezas mil, e das riquezas que fazem do país um recanto onde liberdade, soberania e justiça falem bem alto.
Brasil. É este Brasil soberano, com a forma de imenso coração, que a todos acolhe e acalenta, e, que um dia, pode dizer bem alto: ‘Já podeis da Pátria livre, ver contente a mãe gentil... ’, que nós brasileiros desejamos ver realmente livre de todas as mazelas que ora o envilecem.  
O descontentamento é real.  Mas, das manifestações recentes, ficou uma espécie de frustração. O que parecia espontâneo resultou num ensaio geral que não teve sequencia; partiu do virtual e foi desvirtuado por oportunistas (Black bloc, ninja, fora do Eixo, etc.) que se atravessaram de forma violenta promovendo a desconstrução do movimento.
Os políticos não entenderam nada.  Não aprenderam nada. Setembro chegou. Haverá comemorações relembrando uma data importante: a da Independência do Brasil. Com ela deveriam ser relembradas personalidades como a do “Patriarca da Independência” – José Bonifácio de Andrada e Silva (1765 – 1838) – Estadista, escritor, poeta, ministro e tutor de D. Pedro II – personagem  a quem muito deve a nação brasileira por sua participação nos rumos da independência do país.
Dirão que os tempos são outros. São. Cumpre lembrar que, embora os tempos sejam outros, os valores que regem uma sociedade e que lhe dão sustentação não podem ser desprezados, nem esquecidos. Pátria é mais que um território e suas riquezas materiais. É toda uma soma de valores imateriais que estão sendo deturpados, relegados para o esquecimento e são vistos como coisa superada, antiquada.
Um novo amanhã precisa ser construído.

Que este novo tempo ajude na reflexão sobre o que desejamos para que nosso berço continue esplendido, e o que cada um pode lhe oferecer de melhor, além de protestos, reivindicações e queixas.