O
bom da vida é que para tudo existe um
tempo de plantar, um tempo de espera e um tempo de colheita.
Nessa
infalível ordem caminhamos para um novo ciclo.
Esperanças
renovadas. Renovação dos rumos de uma Nação que merece mais do que lhe
proporciona a mesmice das promessas políticas, da impunidade e violência
decorrente do desrespeito e da enganação institucionalizada a que vem sendo
submetida. Aos maus brasileiros, que se servem da Pátria em benefício próprio,
pouco se importando com o real significado da nacionalidade que representam, cabe
lembrar-lhes que há Leis a ser obedecidas e cumpridas.
Setembro!
Semana da Pátria. Semana em que os valores máximos da língua, das tradições, da
alta cultura e da religiosidade de seu povo devem ser exaltados ao lado do
sentimento de grandeza territorial, das belezas mil, e das riquezas que fazem
do país um recanto onde liberdade, soberania e justiça falem bem alto.
Brasil.
É este Brasil soberano, com a forma de imenso coração, que a todos acolhe e
acalenta, e, que um dia, pode dizer bem alto: ‘Já podeis da Pátria livre, ver
contente a mãe gentil... ’, que nós brasileiros desejamos ver realmente livre
de todas as mazelas que ora o envilecem.
O
descontentamento é real. Mas, das
manifestações recentes, ficou uma espécie de frustração. O que parecia
espontâneo resultou num ensaio geral que não teve sequencia; partiu do virtual
e foi desvirtuado por oportunistas (Black bloc, ninja, fora do Eixo, etc.) que
se atravessaram de forma violenta promovendo a desconstrução do movimento.
Os
políticos não entenderam nada. Não
aprenderam nada. Setembro chegou. Haverá comemorações relembrando uma data
importante: a da Independência do Brasil. Com ela deveriam ser relembradas
personalidades como a do “Patriarca da Independência” – José Bonifácio de
Andrada e Silva (1765 – 1838) – Estadista, escritor, poeta, ministro e tutor de
D. Pedro II – personagem a quem muito
deve a nação brasileira por sua participação nos rumos da independência do
país.
Dirão
que os tempos são outros. São. Cumpre lembrar que, embora os tempos sejam
outros, os valores que regem uma sociedade e que lhe dão sustentação não podem
ser desprezados, nem esquecidos. Pátria é mais que um território e suas
riquezas materiais. É toda uma soma de valores imateriais que estão sendo
deturpados, relegados para o esquecimento e são vistos como coisa superada,
antiquada.
Um
novo amanhã precisa ser construído.
Que
este novo tempo ajude na reflexão sobre o que desejamos para que nosso berço
continue esplendido, e o que cada um pode lhe oferecer de melhor, além de
protestos, reivindicações e queixas.