Novo relatório da ONU garante mais uma vez que há sim aquecimento do
planeta e que o homem é o culpado por pelo menos 50% desse aquecimento, desde
1951. Se você, ou eles, os autores do
relatório se sentem culpados, problema seu e deles.
Costumo citar observações sobre o clima de pessoas que viveram no século
XIX e boa parte do século XX, como meu bisavô, meus avós e pais, quando não
havia as modernidades tecnológicas nem estações meteorológicas atuais. Eles
tinham em comum a observação direta da ‘atmosfera’, da posição dos planetas na
passagem do ano, da Lua nova e crescente, e do Sol. Faziam previsões acertadas
para o ano todo ou para períodos curtos com acertos comprovados. Tive o
privilégio de conviver e aprender alguns detalhes dessas observações, bem como
notar algumas mudanças de comportamento dos climas durante o ano e através de
mais de meio século. As alterações visíveis vão desde a frequencia de chuvas e
secas com alternâncias acompanhando uma evolução natural de períodos ora mais
quentes, ora mais frios. Nada de caráter catastrófico. Continuam valendo as
observações que ouvia na infância: ‘essa Lua não ‘saca’ água’ – e um período
prolongado de seca se fazia presente; ou: ‘arropate – que a madrugada vai ser
fria’ – e amanhecia com geada branqueando a pastagem em frente da casa. Havia
também o vento noroeste: ‘três dias de vento e vem chuva!’ – e chovia aos
cântaros. Já ‘senti’ cheiro de temporal em dia claro e sem previsão meteorológica,
e o temporal apareceu. Os ruídos da natureza e o comportamento dos animais eram
outros indicadores climáticos infalíveis.
- Números? Estatísticas? Elas fazem a fama ou o descrédito de quem se
fecha num escritório e fica jogando dados no computador. Alguns até ganham prêmios!
O que realmente mudou no clima? O homem criou algumas ‘ilhas’ urbanas
onde o tipo de construções concentra calor. Por outro lado há as represas
retendo águas em grande volume. Os desmatamentos e os campos agricultáveis
naturalmente expõem espaços a maior insolação direta. Tudo isso, no entanto,
não são fatores determinantes para uma globalização do aquecimento ou do
resfriamento. A posição da Terra no sistema solar, essa continua inalterada. E quando
um antigo olhava a posição dos planetas e dizia com acerto como seria o clima
durante o ano e seus reflexos nas colheitas, ainda vale.
Meteorologistas e climatólogos não sabem exatamente o verdadeiro
mecanismo dos climas; eles se baseiam principalmente na movimentação das massas
de ar devido às diferenças de pressão. A recente tragédia ocorrida em Taquarituba
(SP) foi provocada por um tornado que não foi detectado. De onde saiu? Haverá ‘diabolos’ soltos, fugindo ao controle de
mãos invisíveis?
Os elementos da natureza: fogo, ar, água, terra, madeira – o homem pode
usar e até controlar. No entanto sempre haverá algo que foge ao seu controle.
Voltando ao tema em foco, o aquecimento do planeta, quero novamente chamar
a atenção para a quantidade de lixo que provoca a degradação do meio ambiente. Enquanto
os alarmistas ficam faturando alto com verbas para combater o aquecimento
registrando números em simulações de computador, o homem pouco ou nada está
fazendo para mudar hábitos de consumo.
Em 1951 não havia embalagens de plástico e tantos descartáveis, por
exemplo, como hoje. Eu vivi essa época. O meio ambiente era limpo. Não havia a
sucata e o lixo que hoje se produz e acumula diariamente por todos os países do
mundo. As embalagens eram retornáveis ou recicláveis.
Seja qual for o grau de temperatura em 2050, 2130, 2300..., o mais
importante é restabelecer a qualidade de vida com um ambiente mais limpo,
agradável e saudável para todos. E isso depende também desses senhores apocalípticos
que faturam alto para assustar a humanidade e não resolvem nada.
- “A ordem é a primeira Lei do Céu”. (Alexandre Pope).