domingo, 8 de setembro de 2013

PONDERAÇÕES SOBRE AS COMEMORAÇÕES DE SETE DE SETEMBRO EM TRÊS TEMPOS: DIA SEGUINTE


A semana da Pátria se encerrou com um saldo,digamos, positivo. Permitiu uma avaliação do panorama nacional. Pelo menos é o que deu para perceber numa avaliação do conjunto dos acontecimentos. Agrupamos em três tempos;
- 1- Brasília – um desfile certinho, cumprindo o protocolo oficial.  Uma avaliação dá como certos os seguintes números: 5 mil cidadãos acompanharam à distancia a cerimônia oficial; 8 mil agentes de segurança garantiram que os manifestantes não atrapalhassem o percurso do desfile reduzido em seu tempo para apenas uma hora.

- 2 – Rio de Janeiro – A cidade se tem destacado pela violência nas manifestações desde o início. No dia da Pátria não foi diferente:  - Confusão. Invasão do desfile por manifestantes mascarados e quebra-quebra. Eles não aprenderam civilidade e respeito pela Nação e seus valores. A interpretação apressada e distorcida do que seja liberdade leva a comportamentos que, digamos, ‘merecem responso y palos’ como diria meu avô.

- 3 – Demais Capitais e cidades pelo país. O dever e o direito cívico de festejar importante data de nossa história – a Independência – foram empanados por expressões de pouco ou nenhum patriotismo e muita confusão. Liberdade de manifestação como vem sendo praticada nada tem a ver com Patriotismo.
O Patriotismo é uma poderosa arma contra a tirania.
Porém, os ideais do verdadeiro patriotismo estão sendo transformados em meros conceitos demagógicos de exploração da ingenuidade do povo. Uma Nação não pode ficar refém de demagogos, os tais ‘pais e mães’ do povo, prontos para tiranizar, tolher liberdades individuais, desestruturar o que pode haver de mais nobre em um ser humano, sua individualidade. Esses demagogos  nada tem de Estadistas.

- “Sem liberdade individual não pode haver civilização nem sólida riqueza; não pode haver moralidade e justiça; e sem essas filhas do céu, não há nem pode haver brio, força e poder entre as Nações.” (José Bonifácio de Andrada e Silva – o Patriarca da Independência).

Comentários infelizes sobre o ensino de Educação Moral e Cívica abolido em 1996 – governo de FHC – demonstram o quanto já avançou a desestruturação da sociedade. Deixar que cada escola decida o que ensinar em termos de civismo, moral, e ética é assinar um cheque em branco. Os resultados negativos estão aí. O que está a acontecer no Brasil não é apenas uma imitação do que vai pelo mundo.

Civismo se aprende em casa, na Igreja, na Escola, na Sociedade. E necessita de um norte seguro, respeitoso que traduza os ideais de uma Pátria Livre.