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“Eu sou o bom, o bom, o bom...” – era o refrão de uma música do tempo da jovem
guarda – época que deixou saudade!
Não
sei por que as pessoas nos últimos tempos resolveram estender seu mau humor e agressividade
inclusive através da música. Fico com a pergunta: - qual a relação (causa e
efeito) entre uma afirmação positiva e um comportamento negativo?
Quem
só vê trevas ao seu redor deve e precisa ser lembrado de que existe Luz,
alegria e que cada um é uma
centelha dessa luz que brilha para
todos.
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‘Não perdes por esperar... ’- resmunga o pessimista atirando um balde de água
fria nos otimistas.
O
mau humor proveniente de pensamentos negativos, que muitas vezes também são
influenciados por problemas de ordem fisiológica, é uma constatação de falta de
auto-estima. Falta cuidado pessoal e sobra descaso em se aperfeiçoar, estudar,
conhecer regras de bem viver. Agem como a serpente venenosa que tem que picar
alguém para descarregar o veneno acumulado na cabeça. A comparação faz sentido,
pois uma pessoa com comportamento irritadiço e agressivo, em geral é vitima de
envenenamento por uma alimentação errada, bebidas, drogas, medicamentos em
excesso, mais pensamentos negativos, egoístas, vingativos, de inveja, etc.
Trabalhar
a auto-estima implica em valorizar a si próprio, a começar pela aparência. E,
aparência não quer dizer cor da pele. Boa aparência implica em saber se
apresentar de forma adequada no ambiente de trabalho, por ex.; isso inclui
vestimentas decentes, cabelos cuidados, saber falar, demonstrar respeito por si
e pelo próximo, etc.
É
como dizia uma vizinha: - nós somos
pobres, mas não somos ordinários... Ela era dona de casa, o marido motorista, e
os três filhos estudavam no colégio. Era uma família unida; participava de
todas as atividades na pequena cidade de igual para igual, sem afetação ou
falsos modismos. Sabiam valorizar o pouco que tinham.
Tive
uma colega em tempos de Faculdade que era um tanto acima do peso. Superava a
dificuldade da aparência física com a técnica de se valorizar. Todo dia de manhã, enquanto se preparava, em frente
ao espelho, conversava consigo mesma destacando os traços de sua fisionomia, do
amor que sentia pela vida, da felicidade de ser quem era; muitas vezes o fazia
cantarolando. A forma natural e espontânea com que agia era contagiante, pois
transmitia uma vibração positiva, luminosa ao ambiente.
É
preciso renovar os pensamentos com o firme desejo de se melhorar em todos os
sentidos. Há pessoas incapazes de varrer a calçada na frente de suas casas, por
exemplo; é um bom exercício para começar a valorizar o que se tem. Se quisermos
um jardim florido ao nosso redor devemos começar a fazer nossa parte. Comecemos
a cultivar o nosso.
Olhe-se
ao espelho e veja o que você pode fazer por você. Olhe ao redor e veja o que
você pode fazer para restabelecer a ordem – inclusive manter a cidade onde você
mora mais limpa e bonita. Tudo faz parte do cultivo da auto-estima de cada um.