segunda-feira, 3 de setembro de 2012

COLOCAR ORDEM NO CORETO - OU 'UMA LIÇÃO DE MORAL'

No passado não muito remoto, na pracinha das cidades havia um coreto. Era o local de apresentação da animada bandinha de música local, palco de brincadeiras e onde também ocorriam comícios. A algazarra costumava ser grande nos fins de semana e dias feriados – cívicos ou religiosos – na expectativa das apresentações. A pequena bagunça reinante acabava tão logo chegava ao coreto o maestro ou uma autoridade (prefeito, padre, professor ou diretor de escola, por exemplo) – figuras conhecidas e respeitadas. A simples presença dessas pessoas era suficiente para colocar ordem no ‘coreto’.
O tempo passou. Os coretos desapareceram das pracinhas. A autoridade, em sua maioria, já não tem mais aquela moral para impor ordem – foi transformada em ‘office boys’ burocratizada a serviço de partidos políticos, alheia aos ditames da conduta ética. Em resumo: ‘amarraram o boi na sombra’!
Felizmente nem tudo está perdido. A lição de moral que uma aluna acaba de dar usando sua página na internet para denunciar o estado precário de conservação da escola onde estuda e a falta de respeito dos alunos durante aula de matemática chamou a atenção e repercutiu na imprensa. A pequena estudante teve o apoio da mãe para enfrentar o desagrado por parte da direção da Escola. Foi muito bom saber que a consciência de muitos ainda não foi dominada pelo discurso politiqueiro de alguns que visam desmoralizar o adversário.
O confronto com a verdade e a realidade é necessário para acabar com o comodismo oportunista de alguns contra os interesses da maioria da população. Respeito é bom. Especialmente para com as crianças e jovens estudantes. Isso inclui não só o ambiente físico da escola, como a qualidade de ensino que lhes é oferecido.

LATIM! – Viva! Ainda há escolas no país que ensinam latim aos seus alunos. Resultado: aprendizado superior ao das escolas comodistas onde o latim foi abolido e o português é massacrado impiedosamente. A escola corajosa que preservou o ensino do Latim em seu currículo é do Piauí. Parabéns!
Tenho defendido o uso do Dicionário como forma de melhorar o aprendizado. Não me atrevia a sugerir a inclusão do latim no currículo, mesmo que opcional. Diante da nota acima, aqui vai a sugestão:
- Em vez de mudar a formula de avaliação para melhorar o resultado do Ideb, que tal incluir o latim no currículo escolar, à moda antiga? Ensinar é tão simples.
Nota:
 -“Há momentos que silenciar é mentir...” (ou confessar a culpa).