segunda-feira, 10 de setembro de 2012

ANO ELEITORAL - CONSIDERAÇÕES SOBRE PROMESSAS ELEITOREIRAS

 Ano eleitoral! Os políticos vivem o seu momento de astros e estrelas com direito a maquiagem e tudo o mais. De ponta a ponta do país o discurso que se ouve bate na mesma tecla – promessas do ‘vou fazer’. Ademar de Barros já perdeu de longe para os atuais promessinhas e promessões. Daí a tornar em realidade o que prometem, ninguém está lá muito interessado. Demanda trabalho, força de vontade, dedicação exclusiva, garra, amor à terra natal... Digo isso porque é incrível como tão logo os candidatos se elegem, e lá estão eles viajando pelo mundo como se nada de importante houvesse para fazer em seus Municípios, nos Estados e no País. Até quem já está em algum cargo, e que por força da função que exerce, deveria estar no seu local de trabalho, está em plena campanha prometendo benesses aos eleitores se o candidato indicado por ele for eleito. Oras. Eles já estão ocupando um posto administrativo; cumpram, pois, com a respectiva obrigação que o cargo lhes impõe, e que para o qual estão sendo muito bem pagos por todos os cidadãos seja de que partido for.
Um detalhe que nos tem chamado a atenção é a ‘briga’ por determinados redutos eleitorais, como por exemplo, São Paulo. Podemos dizer que São Paulo é o que se pode considerar de ‘prato pronto’, não só o município como o Estado também. Aliás, a cidade e o Estado são considerados a locomotiva do Brasil! O centro financeiro, cultural, científico, etc., com destaque não só a nível nacional como internacional. O slogan “São Paulo não Pode Parar!” é orgulho dos paulistanos. A megalópole naturalmente tem muitos problemas, porém é um exemplo que pode servir de referência para o desenvolvimento de outros centros tão importantes como é São Paulo.
Afinal, o que foi que fez da Vila de São Paulo, reduto de bandeirantes isolado no planalto ao redor de um Colégio de Jesuítas, tornar-se nessa potencia dentro do Brasil, enquanto outros centros como Salvador, Belém, São Luiz, Recife, João Pessoa, etc., estiveram na vanguarda do progresso do Brasil por um largo período da nossa história e São Paulo vegetava?
A resposta é simples: Trabalho do: - “Conduzo. Não Sou Conduzido!”
A população proveniente das mais diversas origens e, que o destino reuniu em torno de uma meta de trabalho construtivo fez a diferença. Obstáculos sempre houve. Desde o acesso ao planalto pela serra até a polarização em relação a outros pontos do país.
Promessas não se fazem nem a Santos, nem às crianças, dizia minha avó. Mas os políticos pouco se importam em prometer, pois sabem de antemão que o povo vai esquecer e eles continuarão a prometer para  outro mandato, outro, mais outro... enquanto alguém lhes der crédito.
Nota: A maior pobreza não está no bolso do cidadão; está na forma como ele encara os desafios e estabelece metas para si. No Brasil, as metas da grande maioria são muito pobres. E os políticos se aproveitam...