quinta-feira, 10 de maio de 2012

ECONOMIA VERDE

Não se trata da moeda americana – as verdinhas – como dizem. Trata-se do desafio que os ambientalistas e ecologistas 'politicamente corretos' pregam na sua visão do mundo. Tudo muito lindo, se eles, os inventores da economia verde, soubessem o que isso significa na realidade e como colocar em prática a teoria.

A mania de querer globalizar tudo é que acaba por criar empecilhos a programas (verdíssimos), alguns que já estão mais avançados do que se imagina. Por exemplo, o de energias alternativas limpas.

Medidas e compromissos internacionais cerceiam interesses particulares e, se postos em prática, poriam em cheque a economia de outros países. A dependência negativa a que ficariam expostos, leva muitos países a se recusarem a assinar acordos propostos nas reuniões que visam o uso dos recursos naturais.

O objetivo do desenvolvimento sustentável de que se fala, parece a redescoberta da roda. Se formos observar o que os diferentes povos tem feito em seus territórios, não tem sido feita outra coisa: o uso dos recursos naturais de maneira a atender as necessidades e aos interesses econômicos do país. E, como em tudo também há as exceções, os resultados ambientais tem sido negativos em algumas regiões, mas nada que comprometa o planeta e a vida de forma irreversível. É só corrigir os rumos sem crises.

A exploração dos recursos naturais é um direito de cada nação. Disciplinar essa exploração é importante. Para isso há os técnicos. Quanto aos bens comuns a mais de uma Nação, como por exemplo, a água das grandes bacias hidrográficas da Amazônia e da bacia Platina que servem a diversos países da América Latina, deve haver um entendimento entre os países interessados, e é o que já está sendo feito.

Clima! – a esse ninguém consegue impor limites territoriais. As massas de ar não respeitam fronteiras, nem bacias oceânicas, ou continentais. Ex. temos: as massas de ar polares; as massas de ar quente e seco do Kalaari que atravessa o Atlântico e se estabelece sobre boa parte do Brasil; as partículas de poeira carregadas pelos ventos desde o deserto do Saara e que se acumulam sobre a Amazônia impedindo a formação de chuvas, etc.

Oceanos – são de responsabilidade de todos. Cada país adota um sistema de mar continental - no Brasil, são 200 milhas mar adentro. Isso não impediu que a catástrofe natural ocorrida no Japão distribuísse montanhas de lixo pelo Pacífico até o litoral norte americano.

Cidades sustentáveis. É possível. O problema está em que as pessoas são muito espaçosas, mas resolveram se juntar em pequenos espaços sem estarem psicologicamente nem culturalmente preparadas para tal.

- Economia Verde. Sustentabilidade. Um mundo paraíso. Tudo é possível. Tudo depende de educação, educação, educação... E mais educação! Os países com melhor qualidade de vida têm um alto índice de população com boa instrução, que sabe dar valor ao que tem. Quanto mais se tem mais se desperdiça. Esse parece ser o maior mal da civilização moderna. E, também, o principal obstáculo para que uma economia verde predomine.

Os defensores de um veto ao Código Florestal Brasileiro tentando cercear o uso de áreas, por serem ribeirinhas ou de encostas, não entendem vírgula de meio ambiente. Não basta ficarem repetindo frases de efeito. Eles precisam estudar, conhecer, vivenciar, para depois opinar. O Brasil tem dimensões continentais. Uma legislação deve levar em conta todas as diferenças regionais, seus recursos naturais e humanos, e as capacidades produtivas de cada palmo de chão. Qualquer medida que ignore essas particularidades resultará em mais prejuízos do que benefícios para a Nação.

Gerar rendas (verdinhas) é imprescindível. Não basta dar o peixe (bolsas). É preciso incentivar o trabalho que gera a produção ('pesca') dos bens de consumo de que a população necessita.