O respeito parte do
conhecimento sem preconceitos do outro, de suas tradições culturais, religiosas
sua crença e formas de expressar sua fé através de rituais próprios em sua
reverencia às entidades criadoras e mantenedoras do Universo.
Após a manifestação
da bancada evangélica e cristã no Congresso (86% dos deputados são defensores
dos valores cristãos), leio a noticia de que está em estudo a volta do ensino
religioso nas escolas. Apoio a ideia de que as aulas devem ser de informação e
não de doutrinação, respeitando todos os alunos, que, por sua vez, deverão
receber informações sem discriminação ou julgamentos, respeitando a crença e a
orientação religiosa familiar de cada educando. Esta será a forma inteligente
de se acabar com os aleijões morais que estão agindo de forma perniciosa junto
aos estudantes em todos os níveis escolares.
Conhecer liberta as pessoas.
Sincretismo Religioso > O sincretismo consiste na adoção
ou fusão de elementos culturais diferentes, ou até antagônicos, em um só
elemento, continuando perceptíveis alguns sinais originários. Isso ocorre do
encontro de duas culturas diferentes cujas crenças sofrem adaptações, onde em
geral vão predominar os traços originais mais fortes.
No Brasil, a Umbanda
e o Candomblé introduzidos pelos negros escravos, assimilaram elementos do
cristianismo, levando em consideração a similaridade de elementos comuns. Exemplos: - Xangô > o Orixá ou Ioruba
= deus do raio e do trovão, filho de Iemanjá e Oranhã se identifica com São Jerônimo. Iemanjá
> Orixá dos rios e correntes na África – filha de Abatalá ou Oxalá e Odudua,
no Brasil passou a ser a Mãe de todos os Orixás. O culto foi sincretizado com
as figuras do culto mariano católico. Ogum,
outro Orixá, foi relacionado com São Jorge – preside as lutas e as guerras; é
um deus Nagô da guerra cujo símbolo é a espada de metal prateado. Na umbanda,
por exemplo, temos o Gangá ou Congá = um altar onde se encontram as imagens dos
Santos católicos.
No Cristianismo dos
primeiros tempos, também ocorreram
adaptações e assimilações de outras culturas. Algumas persistem.
Ex. o
verdadeiro nome do Cristo:
YEHOSHUA MASHIAH – (Y e H > DEUS) + (OSHUA > SALVADOR) – MASHIAH > é
palavra hebraica; e Cristo palavra grega > ambas significam ‘O UNGIDO’ –
‘O
Eterno é a Salvação’ (Jeremias – 23,6)
- ‘Deus Forte, Conselheiro, Príncipe da Paz,
Pai da Eternidade’- (Isaías 9-6)
- ‘Deus Conosco’ - (Mateus – 1-23)
- ‘Torre Forte’, ‘Alto Retiro’- (Salmos 18-10)
- ‘Esconderijo do Altíssimo’ - (Salmo
91-1-14)
Poucos cristãos
identificam o nome de Jesus com o original nome YEHOSHUA Ben Pandira do Cristo,
pois ele não deriva deste.
Ao ouvir uma transmissão
direta do Vaticano onde o então Papa João Paulo II usou o nome YEHOSHUA MASHIAH
(em hebraico) em referencia ao Cristo durante uma benção, lembrei do tema e
voltei às minhas anotações. Consta que o nome Jesus foi formado a partir do
nome de duas divindades gregas e romanas > J (Júpiter) + Esus > deus
romano (dos trovões, raios e tempestades); Esus também corresponde a um deus
das florestas da Gália antiga.
O nome em questão não
foi traduzido. Ocorreu que na expansão do cristianismo, o nome original foi
substituído, seja propositalmente ou por erros cometidos por copistas e
permanece até os dias atuais.
Nome se translitera
não se traduz. O que ocorreu foi uma adaptação, pois não deriva do original
YEHOSHUA.
Em Lucas 23:38 diz: “Estava sobre ELE uma
inscrição, escrita em Letras Gregas, Latim e Hebraico. YEHOSHUA (latim) >
DEUS o SALVADOR.