sexta-feira, 5 de junho de 2015

EDUCAÇÃO > UMA INICIAÇÃO DO JOVEM NOS SEGREDOS DO CONHECIMENTO - UM PREPARO PARA A VIDA COM RESPONSABILIDADE


 

O comportamento descompromissado observado em todas as esferas governamentais e o aumento da violência e desrespeito pelo outro na sociedade envolvendo jovens cada vez mais cedo nos faz refletir como reverter essa situação.

Discute-se a redução da maioridade penal, o que equivale a tocar os sinos querendo apagar um incêndio já instalado. Todos concordam em que a Educação é a solução. Mas falta VONTADE política para levar adiante uma Educação que realmente eduque, prepare o jovem para uma vida responsável, ou seja, forme uma personalidade consciente de suas responsabilidades perante si e a sociedade.

 

Educação, como entendemos, deve equivaler a uma iniciação para a Vida. Ela compreende duas etapas: 1- O aprendiz recebe as informações (teorias e especificações) em forma de ‘documento’ (livros, apostilas, textos, palestras, exercícios, etc.), com a reserva absoluta de sua liberdade de pensamento. 2- A prática > consiste no exercício e treinamento intelectual, psíquico e moral que o transforma num profissional consciente de suas responsabilidades.

 

O aproveitamento dos ensinamentos depende da diversidade de inteligências; umas mais abertas ao conhecimento, outras mais limitadas ou dispersivas. O real aprendizado depende da aptidão de cada estudante, de seu caráter e de sua inteligência, tudo a ser acionado pelo motor da VONTADE. Ela é que é a principal mola propulsora de todo aprendizado.

 

A VONTADE gira em torno de um pólo positivo e um pólo negativo. Sim x Não; Bem x Mal; Anjo x Besta. Trabalhar os opostos, estabelecer equilíbrios, levar o aprendiz a vencer a força da inércia, da ilusão, da fantasia. Idealiza-se muito e o despertar nem sempre é agradável. O aprendizado sobre o diferente, sem preconceitos ou pré-julgamentos radicais, é que faz a diferença.

 

Os professores não sabem o que se passa nas cabeças de seus alunos; porém, pressupõe-se que o professor saiba qual é o seu papel na formação das ‘cabecinhas’ (muitas vezes avoadas) dos pupilos sob sua responsabilidade.

 

A figura simbólica da “ESFINGE” nos dá uma síntese de como deve ser a ação de toda educação. Vejamos:

1-    Cabeça Humana = Inteligência > adquirir  o conhecimento, a ciência. Ela está a indicar o caminho. É o ensino teórico.

2-    Flancos de Touro = força > perseverança no trabalho duro, rotineiro, metódico de todo e qualquer estudo.

3-    Patas de Leão = ter ousadia, aceitar desafios, enfrentar dificuldades com ‘garra’.

4-    Asas de Águia = vontade de crescer, subir, ascender com o próprio esforço.

Em síntese > os resultados aparecerão se houver Vontade, Coragem e Persistência no estudo. Inteligência foi feita para ser usada.

 

            SOBRE A CONDUTA HUMANA: O questionamento sobre a conduta humana a partir da mais tenra idade, passando por todas as fases da vida é oportuno, pois envolve Vontade e Liberdade. Cada um deve ser livre de acordo com sua vontade; esse agir livremente corresponde a alinhar-se do lado positivo ou do lado negativo; entre o bem e o mal. Essa é uma escolha que depende da formação que o individuo tiver recebido desde o inicio da vida (em família), rompendo as forças da inércia.

 

 Questões a ponderar: 

- a) Onde está, na organização humana, a indicar as forças de inércia? – Resposta: no instinto, nas paixões.

– b) Onde está, ao contrário, o indicador das forças positivas? – Resposta: Na energia moral, a Virtude.

– c) Onde está a organização humana das forças de desintegração que leva à inércia? – Resposta: - Na tendência ao isolamento no egoísmo.

– d) Onde estão, ao contrário, as forças de integração? - Resposta: Na tendência à solidariedade, ao altruísmo, na fraternidade.

 

O Universo transcendente está aberto a quem tiver VONTADE para triunfar das forças negativas; o egoísta cairá como sua própria vitima sofrendo o efeito da seleção natural (excludente) pela sua ação antinatural e anti-social.

 

Conclusões: - o maior erro cometido na educação publica no país tem sido o de não considerar o educando como individuo único, com aptidões e necessidades próprias, com vontade própria a qual deve ser exercitada numa rotina com desafios de aprendizado crescente. Ao abraçar uma ideologia e querer nivelar todos pela sua medida é um crime contra a liberdade individual, além de atropelar de forma irresponsável os direitos individuais e desestruturar a formação dos jovens que ficam divididos entre valores muitas vezes opostos aos seus.  O aluno, não importa sua origem ou capacidade cognitiva, tem como direito inalienável a reserva absoluta de sua liberdade de pensamento. Toda e qualquer forma de doutrinação ideológica deve ser repudiada.


‘QUE POVO É ESTE?”
- ‘Que povo é este que habita a Terra; Que, em nome da Paz, pratica a guerra?
Parece um ser de outra esfera, de homem fantasiado, que vai fazendo da vida um jogo de dados.
Quanto mais pesado fizeres o mundo, mais sobre ti pesará.

Pirilampo querendo ser estrela! – Quando a lição aprenderá?’