A inversão de valores, o despreparo dos governantes e a mediocridade do ensino nos incentivam a procurar ditos, pensamentos e lembretes oportunos, numa espécie de desejo premente de contribuir de alguma forma para que as pessoas pensem, meditem e incorporem conceitos positivos ao seu viver, e, se possível os trasmitam para que outras pessoas possam se beneficiar também.
Encontrei em um livro de história. Vale a pena ler e repassar:
-" Todo governante deve primar por uma educação esmerada e por uma vasta cultura" (sic).
Deve-se as déspotas esclarecidos uma mudança comportamental em relação ao povo. É de Frederico II da Prússia o texto que segue:
- "O príncipe é, para a sociedade que governa, o que a cabeça é para o corpo: - deve ver, pensar, agir por toda a Comunidade, a fim de conseguir-lhe todas as vantagens de que que é suscetível (...) deve lembrar-se que é um homem, como o menor de seus súditos; se ele for o primeiro Juiz, o primeiro General, o primeiro Financista, o primeiro Ministro da sociedade não é para representar o papel, e sim para cumprir deveres inerentes a esses cargos (...) É apenas o primeiro servidor do Estado, obrigado a agir com probidade, com sabedoria, totalmente desinteressado, como se a cada momento tivesse que prestar contas de sua administração".
Deve-se aos déspotas esclarecidos, como Frederico II da Prússia, Catarina II da Rússia, Maria Tereza de José II da Áustria, e ao Marquês de Pombal em Portugal - as reformas em vários setores que promoveram um certo progresso significativo para a época. Os setores beneficiados por esses déspotas esclarecidos foram: o aperfeiçoamento do sistema de impostos em benefício das classes menos favorecidas; incentivo à agricultura; realização de obras públicas; estímulo à instrução mediante a abertura de inúmeras escolas; apoio às atividades de academias literárias e científicas.
Que bom seria que os governantes da atualidade se espelhassem em figuras hoje esquecidas cujos ensinamentos seriam valiosos na construção da cidadania, na medida em que eles também se conscientizassem de que são meros servidores a serviço do Nação.
Frases como: -"todos os homens nascem iguais", e tem direito "à Vida, à Liberdade e à busca da Felicidade" seriam transformadas em sistema de conduta própria como exemplo para o povo, e não meras frases de efeito eleitoral.
De José Bonifácio de Andrada - em Discursos Parlamentares:
- "O amor da Liberdade deve ser, na frase bíblica, invencível como a morte; deve ser como o Apóstolo, ter a sede do infinito; deve ser grande como o Universo que o contém" (...) "Em nosso País (...) Deus estampou o Verbo eterno da Liberdade Criadora na face da Natureza, antes de gravá-lo na consciência do homem!"
- "Oh! Não. Se o agora é infausto, não o será no futuro. Apolo, nem sempre entesa o arco."(Horácio - Ode)
