Sempre estamos a fazer comparações entre as pessoas, suas características como se tudo fosse novidade, mas:
No mundo sempre existiu o rico e o pobre;
O branco, o negro, o amarelo, o mestiço;
O mais inteligente e o mais falante;
O quieto e o extrovertido;
O bom e o mau; o Santo e o demônio;
E por aí vai se quisermos caracterizar todos os extremos sociais.
- Mas, o que os faz tão desiguais?
- Muita coisa os diferencia e lhes dá o “status” caricatural,
Que a vida lhes confere: - caráter, sabedoria, credo ou filosofia...
Vem lá do berço, seja ele de ouro, ou uma simples manjedoura em cabana mal acabada deu os seus primeiros passos.
E lá vem o poeta a embalar conceitos diferenciais:
Se for rico, é o Sr. Doutor! Se for pobre, é o Zé do Arraial!
Se é branco ou se é negro; se é inteligente ou não...
Não importa, não.
Lembremos que se a vida lhes dá diferentes funções
A morte os iguala na reta final.
E, ambos, por mais diferentes que sejam seus personagens momentâneos,
Deles só restará o bem e o mal,
Na balança da vida a pesar.
O mais, em pó, ao mundo natural tudo voltará por igual,
Sem preconceitos ou vaidades a cultivar.
Tudo faz parte do “script” oficial!!!