sexta-feira, 21 de outubro de 2011

REFORMA MINISTERIAL JÁ!

Bem, não vamos repetir aqui o que a imprensa vem divulgando.
Escândalos nos mais variados setores ministeriais se sucedem. A bola da vez é o Ministro dos Esportes, ONGs e Partido Político – PCdoB.
Uma reportagem na TV mostrando um desses centros de esportes para carentes cujo trabalho foi terceirizado para uma ONG, deu para ver bem que a distribuição dos bilhões liberados pelo governo não chegou lá. Havia muitas crianças correndo atrás de uma bola usando sandálias havaianas, calçado inadequado para o esporte; também não se via sequer um monitor acompanhando a atividade, cuja única diferença para um campinho de várzea era de que ali havia muro e chão de cimento.
Antes da criação do Ministério dos Esportes a prática esportiva era de responsabilidade do MEC. Portanto deve ser extinto e voltar à responsabilidade do Ministério da Educação e Cultura, pois:
1- A Educação é de responsabilidade do Estado;
2- O Estado tem BILHÕES para investir em esporte;
3- Toda criança e jovem, por Lei é obrigada a frequentar uma escola,
Portanto, a solução é simples:
1- Remodelar todas as Escolas adequando-as com espaços para a prática de esportes por todos os alunos nos moldes da aula de educação física, oferecendo quadras poliesportivas, salas com aparelhos de ginástica, etc.
2- Contratar professores de Educação Física em número suficiente para atender a todos os alunos da escola.
3- Fornecer alimentação e uniformes adequados para todas as crianças e jovens carentes da Escola, e bolsas de estudo aos que se destacarem como futuros atletas.
4- A seleção dos melhores em cada modalidade e sua profissionalização como atletas devem ser acompanhadas por uma equipe de médicos, nutricionistas, psicólogos, etc.
5- A execução deste projeto ficaria a cargo dos Estados e Municípios que através das Associações de Pais e Mestres gerenciariam os recursos e fiscalizariam o uso e destinação das verbas, sem a intromissão de políticos.
Tudo muito simples e funcional. Basta querer por em prática. Num primeiro momento vai dar trabalho, porém, é viável.
Certamente não vai agradar aos aproveitadores dos cofres públicos e às ONGS. Mas vai gerar empregos, dinamizar as atividades nos municípios que é onde se recolhem os tributos, e, além disso, cumpriria a função principal que é a de atender às crianças e adolescentes dando oportunidades iguais a todos, sejam ou não carentes.
Como resultados positivos ainda haveria o fim da violência nas escolas e manteria de verdade os jovens longe das drogas, pois estariam muito ocupados em uma variedade de medidas esportivas e também socioeducativas.
É uma ótima oportunidade para colocar ordem no caos e beneficiar a Educação que se quer integral: Corpo - Mente - Espírito!
O mesmo se pode dizer em relação a outros Ministérios, como do Turismo, das Cidades, da Pesca (esse parece piada de pescador!), dos Direitos Humanos, da Cultura, etc. Reduzir a pelo menos a metade o número de Ministério significaria não só redução de custos dos projetos, mas também da corrupção e da falta de escrúpulos dos usuários do dinheiro público.
Não é querer demais que a Lei seja respeitada e os assaltantes dos cofres públicos sejam punidos. Não basta trocar de Ministro. É necessário mudar toda a sistemática vigente.
Nota: A Neurolinguistica ensina a observar o olhar das pessoas quando falam e descobrir se estão falando a verdade ou mentindo. A “cara de paisagem” é uma das atitudes adotadas pelos que são acusados dos desvios dos recursos públicos.