No caso do STF parece que se comportou como o juiz da parábola “O Juiz Iníquo” (Lucas-18, 1.ss.) que atendeu o pedido de justiça da viúva para livrar-se de ser molestado, e não para fazer justiça. Perderam uma ótima oportunidade para chamar à razão os defensores da “Liberdade” da marcha pela descriminalização da maconha. Uma lástima! Fiquei a imaginar como agiria a Sabedoria Salomônica no caso. Possivelmente convidaria cada um dos manifestantes a que adotasse um viciado em drogas e cuidasse dele até o mesmo vencer o vício; ou talvez lhes propusesse que voltassem para casa e arrumassem o quarto, as gavetas, lavassem as próprias roupas, ajudassem a arrumar a cozinha, aprendessem a amarrar os sapatos... entre outros pequenos “castigos” como aprender a falar e escrever corretamente a língua pátria! Criatividade e sabedoria têm que andar juntas quando as “crianças” (não importa a idade) fizerem manha insistindo em brincar com o perigo sem ter consciência do absurdo que querem. Cabe às pessoas mais esclarecidas mostrar o caminho para que cada um possa exercer o livre arbítrio com conhecimento da causa.
A marcha pela descriminalização da maconha mostra bem a que nível se chegou na modificação do senso comum. Já falamos sobre os efeitos da droga na mente, no organismo das pessoas. Será que o que já é uma realidade que salta aos olhos de quem quiser ver, ainda não é o suficiente para alertar os defensores da descriminalização do cultivo e uso da droga?
Reiteramos – cabe as pessoas mais esclarecidas orientar e indicar caminhos coibindo o que for contrário ao bem comum e individual. E, entre essas pessoas, se não me engano, devem estar as principais autoridades do país!
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