terça-feira, 12 de julho de 2011

A ARTE DE "BERRINCHE" e a CULTURA DO LITÍGIO

A arte do “berrinche” é a tal manha infantil. Aquela! Bem característica da criança malcriada (não importa a idade – do zero aos 80 e pico!), que não quer ser contrariada por nada deste mundo. Em bom português é a atitude prepotente do “reizinho” que quer ser atendido a qualquer custo. Simplificando: - é o “dono da bola”; quem manda no jogo.
Esta figura típica dos dias atuais em muitos setores da vida pública e privada é o resultado da falta de rédeas na educação que corre solta, frouxa, sem limites. Alguns setores das novas gerações estão se habituando e um comportamento birrento querendo fazer valer “seus Direitos” mesmo que eles sejam frontalmente contrários a ética, à moral, aos bons costumes; pouco se importam contra os resultados, que também serão negativos para si próprios num determinado momento da vida. Diz o ditado: “Quem planta, colhe o que plantou”! Cabe aqui uma recomendação a todos os “berrinche”: - “antes de sair por aí querendo governar o mundo, ditar moda, subverter a ordem, pregar a liberdade, etc., arrumem seus armários e gavetas”! e principalmente tenham respeito próprio.

CULTURA DO LITIGIO
Conflito de gerações sempre houve. Mas, hoje estamos assistindo a instalação da “cultura do litígio”. Tudo está se tornando motivo de confronto, de provocação, de criminalização, de desrespeito. E, assim cada vez mais pessoas que deveriam dar o bom exemplo, praticam a arte da manha malcriada, com chantagens, ameaças, acusações, tentativas de desmoralização de quem quer chamá-los à razão. Chegamos a um estágio de um círculo vicioso em que o certo passa a ser errado e, portanto passível de punição, criminalização e o pior de tudo, é que torcem as leis à revelia do bom senso, da decência e da verdade. Vivemos a desordem galopante.
Sem pessimismo, mas com muito realismo, devemos não temer indicar o correto mesmo indo contra os “interesses” de muitos que se julgam acima da lei e dos direitos dos demais. Há valores e princípios inerentes ao ser humano que não podem ser ignorados.