sexta-feira, 15 de julho de 2011

HIGIENE MENTAL - MUDANÇAS DE ATITUDES

Há muitas formas de mudar o foco para melhorar a qualidade de vida - trata-se da higiêne mental com simples mudanças de atitudes. Ontem abordamos a Oração. Como nem todas as pessoas acreditam em religião ou no poder da oração, a higiene mental com o lazer, boas leituras, música, caminhadas, prática de esportes, etc. são ótimos substitutos para quem vive a beira de um ataque de nervos: - Nervos! Nervos! – Socorro! Auxílio! Help me!
O mundo moderno é uma fábrica de neurastênicos. A irritabilidade originada das preocupações, do cansaço e das tensões diárias deve e podem ser combatidas como uma medida de boa saúde através da higiene mental. São as crianças e os jovens da atualidade, com sua personalidade ainda em formação que mais necessitam de uma boa dose de esforço para que tenham uma mente sã e um caráter equilibrado na vida adulta. Cabe a cada um a responsabilidade de se libertar da ansiedade que atormenta a todos de um modo geral.
Especialistas apontam oito causas/emoções nocivas como provocadores de doenças. A saber: 1- busca de amor, aprovação e reconhecimento; 2- ansiedade, medo, inquietação; 3- hostilidade; 4- sentimento de inferioridade; 5- ambição (mistura de ódio e amor); 6- sentimento de culpa; 7- ambição x competição; 8- inveja, ciúmes.
Três mil anos atrás já eram conhecidos os efeitos negativos das emoções como um veneno terrível, enquanto que as emoções positivas agiam como um excelente remédio.
“O coração alegre serve de bom remédio, mas o espírito abatido virá a secar os ossos” (Pv.17;22). Os sentimentos negativos (ódio, cólera, inveja, ciúme, rancor, sarcasmo, etc.) derivam de sentimentos como o medo, a angústia, os remorsos, pessimismo, tormentos. Eles são destruidores, pois perturbam o sistema nervoso com reflexos em todo o organismo.
Às vezes atribuímos muita importância a atos ou fatos que na realidade só tem o significado que lhes damos. Em geral, nossas preocupações se filiam a fantasmas da nossa própria imaginação perturbada e que vegetam à sombra das nossas dúvidas ou da nossa ignorância em relação a elas. Resultado: criamos nosso “inferno interior” ao multiplicar as preocupações repletas de “se isto... se aquilo... se...” e que muitas vezes não merece um centavo de atenção. Um exemplo curioso e oportuno é citado sobre um notável diplomata espanhol (Campoamor) que sempre soube resolver as crises políticas nacionais e internacionais. Após sua morte foi encontrada em sua escrivaninha uma gaveta funda rotulada “Coisas que o tempo resolverá”. E, lá, dentre um grande número de documentos antigos, que a seu tempo teriam grande importância , já não tinham mais nenhuma importância prática. É verdade que nem todos os assuntos podem ou devem ser resolvidos por esse método. Porém, a maioria das preocupações que nos atormentam deveriam ir para uma gaveta bem funda...
Viver é uma arte. Faz parte do bem viver, conceder-se o direito de escolher o que é melhor para alcançar o equilíbrio espiritual, psíquico e consequentemente o bem estar pessoal.
Respire fundo e mude de foco enquanto conta até 10... 100... ou mil se for necessário.