sábado, 2 de julho de 2011

A SEMENTINHA

A SEMENTINHA
Era uma vez... Uma Sementinha, alegre a cantar:
I - Eu sou uma Sementinha, cheia de vida e de sabor.
Preciso de terra fofinha, água, Sol e muito amor.                                          
 Para nascer e crescer  preciso da terra fofinha;
 Para minha vida não perder, quero muito sol e água fresquinha.
Eu sou da Vida a portinha, lá em outra dimensão.
Quero ser sua amiguinha; Viver junto ao seu coração.                                          
Mamãe Natureza, minha vida está a proteger.
Espalho pelo mundo a beleza, em cada flor ao renascer.          
Sou árvore. Sombra. Ninho. Ar. Vida em renovação.
Festa de mil passarinhos... Rosa - flor em cada estação.
II – Mas... Um dia, Dona Poluição apareceu. Muita sementinha morreu. Chora a natureza sentida, a guerra boba feita contra a vida aconteceu. Dona Sementinha triste, triste... Ela ficou. Era apenas uma portinha, que o homem bobo quase fechou.
Mãe Natureza escondeu toda sua beleza. Chorosa desabafou:
- A Vida já foi um mar de rosas. Nem espinho restou!
Até que um dia, Dona Fada Madrinha vendo tanta destruição, acudiu com a Varinha de Condão. Num zás trás, despertou o homem sem coração. Arrependido, ele chorou. Seu mundo transformou numa bela canção de renovação.
III – A cantar, hoje  espalha felicidade:
“- Da terra fofinha eu tiro meu pão.
Bebo água fresquinha, sem poluição.
Que fruta mais gostosa!  Quanto arroz e feijão!
Obrigado sementinha, obrigado de todo coração.”
E, assim, dona Sementinha, sua missão continuou a realizar. Hoje, alegremente ela muitas riquezas a todos está a proporcionar. Até voltou a cantar:
‘- Lá vai dona Abelhinha, voando de flor em flor.
Abre a porta da Sementinha; planta e colhe muito sabor.
Da terra eu tiro o pão; da água faço o mais puro licor.
Do Sol recebo a luz; de ti, só quero amor.
Hoje eu sou a floresta; Também sou o pomar;
Sou o jardim em festa; Mãe Natureza alegre a cantar.
Final feliz! – A Utopia se realizou! Acabou-se a boba guerra. Hoje no planeta chamado Terra, com abraços e sorrisos reina o Paraíso.
(GO. Junho1991 – digitado em 23/06/2011) –