É necessário Crer – mas é insuficiente
Crer...
Ninguém pode saber sem que primeiro
creia. Ninguém pode dar o último passo (Saber) se não passou pelo primeiro
(Crer).
Se é difícil para o homem inteligente
crer – dificilíssimo é para o homem crente Saber.
O Sapiente morreu tanto para a
inteligência como para a Crença... Ele é um liberto, um redento, redimido da
velha escravidão de mundo material em que se movimentam os inteligentes e os
crentes.
A Fé, o Crer é uma ponte misteriosa entre
o mundo conhecido e um mundo desconhecido. Corresponde a um eco dentro de cada
um de nós. Quando o homem escuta essa voz (de Deus), então ele crê, tem fé. É o
primeiro passo para o SABER.
A passagem do Crer para o Saber exige uma
intensa e constante disciplina para superar o ‘caminho apertado’, a ‘porta
estreita’ de que fala o Mestre.
O caminho da menor resistência leva à
felicidade e opera milagres, Sim. Podemos operar milagres, contanto que não
creiamos que fomos nós, mas ELE quem faz essas obras.
Crer – ter Fé > na vida depois da vida – o ‘outro lado’ – o céu –
incógnitos lugares onde as pessoas apenas estão vivas, mas de forma diferente.
Dependendo das vibrações energéticas de cada
um, assim será seu novo mundo/espaço cujos padrões nada a têm a ver com o mundo
terreno, pois terreno não é.
Sabe-se que as pessoas emitem ‘auras’ e fluidos influindo de forma
positiva ou negativa em outras pessoas com as irradiações que emanam delas.
A AURA HUMANA –
A
figura dos Santos da Igreja Católica costuma ser representada com uma aureola
luminosa ao redor da cabeça e muitas vezes envolvendo todo o corpo. Um Santo ou ‘São’ é aquele que adquiriu um
estágio de purificação física e espiritual que se reflete ao seu redor criando um ambiente
luminoso, agradável de felicidade e de beatitude. Isso se irradia de forma
natural e espontânea impregnando o ambiente com uma vibração positiva. Há muitas
pessoas que atingiram esse estágio o que as torna simpáticas, bem quistas, de
agradável convivência.
Nem
todas as pessoas emitem essas vibrações luminosas e agradáveis; pessoas
doentes, maldosas, com desequilíbrios emocionais, viciadas (bebidas ou drogas)
exalam um alo escuro, truncado, com vibrações negativas que contaminam o
ambiente ao seu redor. Essas vibrações negativas produzem o chamado ‘baixo
astral’; pessoas mais sensíveis e sem uma proteção sofrem as consequências,
podendo até adoecer.
Orações,
o uso de amuletos, benzimentos, água benta, rituais, posturas e outras atitudes
de proteção são do conhecimento e uso por parte de povos de todas as culturas
em todos os tempos.
Na Índia, por exemplo, as ‘castas’ se baseiam
na crença e classificação dessas vibrações diferentes provenientes de vidas
passadas; assim para eles uns pertencem a ‘castas’ mais elevadas e outros são
de categoria inferior. Segundo essa filosofia
cada um deve ficar em seu plano e saldar seu débito correspondente a
esse estagio evolutivo. Daí a proverbial paciência e resignação das pessoas e a
não interferência em suas vidas quer do ponto de vista religioso, econômico,
social com a finalidade de mudar a situação em que vivem. Gandhi se insurgiu
contra essa prática. O ‘Mahatma’ – grande alma - não teve preocupação em
conviver com os ‘párias’, dando um exemplo de superioridade espiritual, pois
não acreditava que pudesse ser ‘contaminado’.