quarta-feira, 27 de maio de 2015

FILOSOFANDO: CRER E SABER. AURA HUMANA > A CRENÇA E A REALIDADE



É necessário Crer – mas é insuficiente Crer...

 

Ninguém pode saber sem que primeiro creia. Ninguém pode dar o último passo (Saber) se não passou pelo primeiro (Crer).

 

Se é difícil para o homem inteligente crer – dificilíssimo é para o homem crente Saber.

 

O Sapiente morreu tanto para a inteligência como para a Crença... Ele é um liberto, um redento, redimido da velha escravidão de mundo material em que se movimentam os inteligentes e os crentes.

 

A Fé, o Crer é uma ponte misteriosa entre o mundo conhecido e um mundo desconhecido. Corresponde a um eco dentro de cada um de nós. Quando o homem escuta essa voz (de Deus), então ele crê, tem fé. É o primeiro passo para o SABER.

 

A passagem do Crer para o Saber exige uma intensa e constante disciplina para superar o ‘caminho apertado’, a ‘porta estreita’ de que fala o Mestre.

O caminho da menor resistência leva à felicidade e opera milagres, Sim. Podemos operar milagres, contanto que não creiamos que fomos nós, mas ELE quem faz essas obras.

 

Crer – ter Fé >  na  vida depois da vida – o ‘outro lado’ – o céu – incógnitos lugares onde as pessoas apenas estão vivas, mas de forma diferente.

Dependendo das vibrações energéticas de cada um, assim será seu novo mundo/espaço cujos padrões nada a têm a ver com o mundo terreno, pois terreno não é.

Sabe-se que as pessoas emitem ‘auras’ e fluidos influindo de forma positiva ou negativa em outras pessoas com as irradiações que emanam delas.

 

A AURA HUMANA –
A figura dos Santos da Igreja Católica costuma ser representada com uma aureola luminosa ao redor da cabeça e muitas vezes envolvendo todo o corpo.  Um Santo ou ‘São’ é aquele que adquiriu um estágio de purificação física e espiritual que se  reflete ao seu redor criando um ambiente luminoso, agradável de felicidade e de beatitude. Isso se irradia de forma natural e espontânea impregnando o ambiente com uma vibração positiva. Há muitas pessoas que atingiram esse estágio o que as torna simpáticas, bem quistas, de agradável convivência.

Nem todas as pessoas emitem essas vibrações luminosas e agradáveis; pessoas doentes, maldosas, com desequilíbrios emocionais, viciadas (bebidas ou drogas) exalam um alo escuro, truncado, com vibrações negativas que contaminam o ambiente ao seu redor. Essas vibrações negativas produzem o chamado ‘baixo astral’; pessoas mais sensíveis e sem uma proteção sofrem as consequências, podendo até adoecer.

Orações, o uso de amuletos, benzimentos, água benta, rituais, posturas e outras atitudes de proteção são do conhecimento e uso por parte de povos de todas as culturas em todos os tempos.


 Na Índia, por exemplo, as ‘castas’ se baseiam na crença e classificação dessas vibrações diferentes provenientes de vidas passadas; assim para eles uns pertencem a ‘castas’ mais elevadas e outros são de categoria inferior. Segundo essa filosofia  cada um deve ficar em seu plano e saldar seu débito correspondente a esse estagio evolutivo. Daí a proverbial paciência e resignação das pessoas e a não interferência em suas vidas quer do ponto de vista religioso, econômico, social com a finalidade de mudar a situação em que vivem. Gandhi se insurgiu contra essa prática. O ‘Mahatma’ – grande alma - não teve preocupação em conviver com os ‘párias’, dando um exemplo de superioridade espiritual, pois não acreditava que pudesse ser ‘contaminado’.