quinta-feira, 14 de maio de 2015

DESDE MEADOS DO SÉCULO PASSADO AGUARDAVA PELO BRASIL PAÍS DO FUTURO. SERÁ QUE ESTE MOMENTO CORRESPONDE AO PROMETIDO FUTURO PARA O PAÍS?


 Sem falso saudosismo, posso garantir que o passado do país que eu conheci, foi muito melhor do que hoje, sob todos os aspectos. Não só os ‘antigos’, mas também as gerações de meados do século passado para cá certamente podem constatar que os tempos eram bem melhores do que os atuais. A começar pela administração pública, passando pela educação, saúde, segurança...

Não sou pessimista, nem vou fazer muro de lamentações. Listar alguns dos últimos acontecimentos noticiados é suficiente para justificar minha decepção pelo tal ‘futuro’, virada do século, nova Era... em vigor.

A começar pela política. Temos que distinguir a política do comportamento dos políticos – aqueles que fazem da política seu meio de vida – De minha parte tenho uma imagem de político que foi passada por familiares críticos, como meu avô, que, quando se referia a uma pessoa pouco confiável dizia: - ‘Fulano é muito político’ (traduzindo: embromador, enganador, cheio de hablilhas...).  Poucos fogem à regra.

O quadro político atual é preocupante. Não dá para confiar em político falando em fazer reforma política. É o mesmo que confiar a chave do cofre ao assaltante  instalado no poder. O Petrolão, o mensalão e todas as falcatruas já expostas pelo MP são uma prova de que não dá para confiar nos atuais mandantes. Até quando vão continuar a abusar da paciência do povo? Ela tem limites. A esperança é que as novas gerações que estão se mobilizando tenham capacidade para reverter o quadro negativo e vergonhoso em que mergulhou o (des)governo do PT e base aliada. Até a oposição está oscilante, sem rumo.

Tanto as CPIs em andamento sobre o Petrolão como a sabatina ao candidato ao STF – o Sr. L. Fachin > o bom menino, o bom moço, o bom profissional... - redundaram num teatro com auto-elogios – (estilo do livro dos mortos dos egípcios) - e demonstrações de pouco respeito pela democracia. Uma vergonha.

Como vergonhoso foi o comportamento do Governo em relação aos estudantes que foram aprovados no vestibular  e contavam com  uma bolsa pelo FIES para cursar a Universidade . Ludibriados com promessas eleitoreiras, terão que se contentar em esperar por outra oportunidade no futuro...  – viver em função do futuro... Futuro... Se seguir na linha do que nós acompanhamos nos últimos trinta anos, certamente não será muito promissor.

Futuro. No passado as Famílias (com F) tinham auxiliares para os serviços domésticos; além de um salário e ‘boca livre’ elas tinham a oportunidade de aprender pela convivência. Não havia burocracia. A burocracia atingiu a relação de trabalho. Nada contra a profissionalização das domésticas e seus direitos e garantias trabalhistas. Porém, não é novidade que o desemprego começa a ameaçar a classe.  Poucas famílias poderão de agora em diante usufruir dos serviços de uma doméstica. Falam muito em trabalho escravo. Ele não acabou apenas mudou de forma.

Desemprego: no setor de serviços, na indústria, no comércio... Moradores de rua vão ocupando os espaços públicos. O setor de indústria automobilístico corre o risco de criar montanhas de sucata ‘zero km’. Com falta de planejamento e de alternativas para ocupar os trabalhadores da área, a história se repetirá a nível nacional tal qual ocorreu em Detroit (EUA).   

Transportes > havia bondes, trens, carruagens, cabriolés, carros... Depois vieram os aviões. Tudo funcionava. As ferrovias são um eficiente meio de transporte e circulação de pessoas e de riquezas. Elas  contribuíram para o povoamento do interior paulista. Qualquer ‘caipira’ podia pegar o trem e ir à capital. Não havia essa de discriminação de pobre ou rico, preto ou branco.

Ferrovias> há 29 anos foi projetada a Ferrovia Norte – Sul, depois a Transnordestina, falou-se muito do trem bala., e até agora nada!

Brasil não tem desertos, vulcões, terremotos, tsunamis, furacões... (estão começando a aparecer). Em compensação, tem uma avalanche após a outra com noticias catastróficas para a economia, sobre a falta de segurança, deterioração da Saúde, educação, corrupção e escândalos em todos os setores da administração pública.


Certamente haverá um futuro melhor se pessoas de bem, sem medo de cara feia, continuarem a esclarecer a população sobre o engodo dos políticos espertalhões. Está em curso uma marcha rumo a Brasília comandada por uma leva de jovens que representam o Futuro do Brasil. Boa sorte a todos. 

A Nação Brasileira acredita que o futuro pode e deve ser melhor do que este momento que vivemos.