Dengue, chikungunya e
agora zika, a mais nova forma de
contaminação pelo Aedes aegypti. – Os
problemas de infecções por picadas de insetos são uma realidade num país
tropical onde os aglomerados urbanos ganharam uma dimensão preocupante nos
últimos trinta anos sem haver a contrapartida dos serviços de saneamento
básico além da falta de consciência coletiva e individual sobre as
responsabilidades em relação ao meio ambiente.
As condições ambientais aliadas ao boom populacional das cidades são os
principais motivos para a propagação das doenças; antes havia controle maior da
migração o que permitia melhor atendimento sanitário, habitacional,
educacional. Os efeitos colaterais
negativos só tem aumentado.
Dengue e Febre Amarela >
Informações:
1- DENGUE – Ou “febre de quebrar ossos” - é uma infecção causada por quatro
tipos de vírus transmitida por dois tipos de pernilongos, o “Aedes Aegypti” e o
“Aedes Albopictus”. O pernilongo transmissor do vírus se diferencia dos outros
por ter o dorso rajado. Em alguns países é conhecida como “febre de quebra
ossos” devido a aguda e intensa dor associada à doença. Seis dias após a picada
do mosquito infectado, o paciente apresenta febre, fraqueza, dores musculares
agudas nas pernas e nas costas.
Os sintomas iniciais se confundem com os de uma gripe comum; mas pode ocorrer
a hemorragia, que pode se detectada pela presença de manchas vermelhas na pele,
tornando-se fatal se não for cuidada a tempo. Às
vezes pode ser uma gripe suína ou aviária pelos sintomas.
É comum em países quentes,
principalmente no Oriente, porém hoje já está em todos os continentes nas áreas
de clima quente úmido. No Brasil foi introduzido na época da escravidão.
Tornou-se um problema de saúde pública em todas as cidades litorâneas. Foi
dominada graças ao intenso trabalho de saneamento no início do século passado,
realizado por Osvaldo Cruz; porém voltou a se tornar um problema nos grandes
centros urbanos a partir de 1970 quando surtos da doença foram registrados na
América Latina, África e Ásia, especialmente no verão. As chuvas permitem a
proliferação de focos de reprodução do mosquito transmissor.
Prevenção: > Não existe uma vacina para prevenir. Como ocorre
principalmente na área urbana, o trabalho de saneamento deve ser constante, pois
os mosquitos transmissores já adquiriram resistência aos inseticidas cada vez
mais fortes. Antes só se reproduziam na água limpa. As novas gerações de
mosquitos já estão se reproduzindo inclusive nos esgotos. Espalham-se
rapidamente, pois cada mosquito é capaz de por 100 ovos a cada desova, que em
sete dias terá produzido novos mosquitos; sabe-se que os ovos também sobrevivem
fora da água. O uso de armadilhas para capturar o mosquito, proteção com
mosquiteiros e isolamento das pessoas infectadas são algumas precauções para
enfrentar o problema, além, naturalmente, da prevenção mantendo quintais
limpos, caixas d’água fechadas, etc.
Dentro em breve deverá haver uma vacina .
2- FEBRE AMARELA – é uma infecção causada por vírus transmitidos por pernilongos. Em
1881, Carlos Ferley sugeriu, pela primeira vez que o “Aedes Aegypti” fosse o
vetor da doença. Em 1900/1901 foram realizados testes com voluntários do
exército americano, o que permitiu provar ser um vírus o causador da febre
amarela. Seu controle atualmente é eficaz em muitos lugares fazendo com que
desaparecesse. Porém, os surtos que ainda ocorrem demonstrou que a infecção
tinha outras origens – a presença de grande número de macacos nas regiões
florestais dos trópicos – os quais também são hospedeiros do vírus e, ao ser
picado por mosquitos, estes vão infectar o ser humano.
Os sintomas: cinco dias após a picada o indivíduo apresenta febre, dor de
cabeça, dores nas costas, seguidas de náuseas e vômitos. Um ou dois dias depois
ocorre a icterícia e hemorragias em vários pontos do corpo. A hemorragia
estomacal provoca o vômito negro. Hoje já há vacina para prevenir a infecção.
PREVENÇÃO> é a melhor forma de
combater a Febre Amarela, Dengue, Chikungunya, Zica. Como são doenças provocados por picadas de
mosquitos transmissores do vírus, a falta de higiene nas grandes aglomerações
humanas permitem a proliferação do mosquito e a transmissão das respectivas
doenças. Os vetores sempre existiram, e pelas noticias o mosquito transmissor
tem capacidade de mutação. O combate começa a ser feito também com um mosquito transgênico
que impede a reprodução das fêmeas do mosquito. Além disso não custa adotar
medidas como as do cidadão do interior
(caipira) que tinha alguns hábitos saudáveis embora vivessem na área rural ou
nas ‘periferias’ das cidades em pequenas chácaras.
Exemplos: na frente da casa
costumavam plantar algumas árvores decorativas
para dar sombra. Entre elas a de ‘Santa Bárbara’ e a ‘Dama da Noite’.
Plantava-se também capim cidreira, arruda, alecrim, açafrão, ‘maria -
senvergonha’, etc.; havia passarinhos insetívoros circulando nos telhados e
entre os caibros e ripas das casas como a curruíra, o tico-tico / maria – já –
é –dia, além de galináceos nos terreiros
que contribuíam na limpeza diária feita pelos moradores do local. O poder publico
era um complemento.
PS > o melhor plano de
Saúde segue o mesmo: ‘Não Ficar Doente’...