O presidente do Banco do
Brasil – Aldemir Bendine – foi indicado para substituir Graça Foster no comando
da Petrobrás. O ex- funcionário do BB - promovido a banqueiro por alguns
repórteres – tem a difícil missão de recuperar os estragos causados pela
roubalheira coletivizada (empreiteiras & políticos) na empresa que era o
orgulho nacional. Ignorando os acionistas da empresa, na falta de nomes mais
gabaritados para o cargo, a presidenta optou por alguém do mesmo estofo
governamental – ‘clube os amigos dos amigos’. Sem experiência no setor
petrolífero, ele dificilmente vai conseguir consertar o rombo produzido pelos
contratos superfaturados, abastecimento de partidos políticos, formação de
patrimônios particulares, depreciação da empresa a nível nacional e
internacional. Deverá apresentar o balanço trimestral da empresa que a
diretoria anterior não fez.
Informações de que ele também, a exemplo de
políticos e empresários ora na mira da Operação Lava Jato, costuma movimentar
pessoalmente altos valores em dinheiro vivo, levanta suspeita sobre sua
idoneidade para ocupar tal cargo que é mais político do que técnico. Nem é
necessário lembrar que sob o comando do PT no poder há mais de 12 anos, a amoralidade no trato da coisa pública já
extrapolou todos os limites.
O que é mais importante: o Partido
Político ou os interesses da Nação? – desde que o PT
chegou ao poder, colocou o partido acima da Nação, tomaram gosto pela função e não
admitem ser questionados sobre suas condutas. O pior de tudo é que eles
acreditam que estão certos! Ao comemorar os 35 anos de existência, num
comportamento neurótico, diante de tantas evidencias de corrupção e uso
indevido de recursos da estatal – a Petrobrás -, os lideres do PT se atrevem em
falar em conspiração para prejudicar o governo! A fala do 27 vezes ‘Dr. Honoris Causa’ (Lula)
defendendo a forma de financiamento das campanhas políticas é vergonhosa,
especialmente num momento em que o mais importante é a Nação brasileira e não
mesquinhos interesses partidários. Uma reforma política urgente é necessária,
mas não pode ser feita por quem está envolto até a medula nos escândalos e
cinicamente tem a ousadia de negar seu envolvimento na roubalheira escancarada
pela Operação Lava Jato. E o financiamento de campanha política deverá ser
eliminado, pois é usado só para esbanjarem rios de dinheiro falando mentiras,
atacando os adversários e ocupando o tempo que deveriam estar trabalhando para
fazer propaganda enganosa. Os Vaccari são boys a serviço do partido.
A movimentação bilionária de
valores, em geral em dinheiro vivo, inclui também aquisição de propriedades
rurais, obras de arte, carrões e imóveis de luxo... além das contas nos
paraísos fiscais. Bilhões!!! Não bastará punir. Os valores deverão ser
devolvidos aos cofres da Estatal com juros e correção monetária.
Quando o exemplo vem de cima, se
torna difícil punir os infratores da lei. O mal já está feito. Agora é ter
hombridade para restabelecer a Ordem e o Progresso no país. A nova diretoria da
Petrobrás é apenas um tapa buraco emergencial e não agradou ao mercado.
IMPEACHMENT não é golpe:
- A mudança na direção na estatal foi só pro forma. O estrago é tão grande que
não resta dúvida que a gestão não só da estatal, mas do governo precisa passar
por uma reformulação de alto a baixo. Isso não é golpe e está previsto em Lei.
O impeachment é uma alternativa prevista em lei para casos de improbidade
administrativa. No caso em questão, a Lei 1079/50 que define os crimes de
responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento já foi analisada
com parecer favorável a sua aplicação. A República pede ORDEM e respeito pelas
Instituições democráticas. Cumpra-se a Lei!