quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

O INTERESSE PELO FUTURO DA AMAZÔNIA VAI ALÉM DO QUE DIZ A CAMPANHA DOS AMBIENTALISTAS

  
A floresta Amazônica não está em uma redoma para ser controlada  e conservada para as futuras gerações, mas é uma dádiva da natureza a ser usada racionalmente e que está inserida num contexto bem mais amplo de influências climáticas as quais o homem não controla. A ação humana em termos de mau uso dos recursos naturais – desmatamento – por si só não é o fator mais importante para as alterações climáticas observadas.
Existe uma espécie de neurose apocalíptica em relação à Amazônia. Ela se tornou objeto de constantes citações como imprescindível à vida no planeta. Ignoram que ela não é a única floresta equatorial do planeta e tem continuidade na América do Sul e na América Central até o México; há outras florestas equatoriais na África, na Oceania, sudeste asiático além de formações florestais tropicais e subtropicais, além das imensas florestas frias (Taiga) e áreas de reflorestamento – que no Brasil, além de contribuírem para melhorar a qualidade do ar que respiramos, também são responsáveis pela produção do papel para impressão de livros tão necessários para uma educação de qualidade.
Todas as diferentes paisagens vegetais existentes em todos os continentes têm importante papel na fotossíntese contribuindo para limpar a atmosfera dos gases poluentes que não são exclusividade das emissões produzidas por atividades do homem.
Mudando o foco, olhemos no retrovisor da história, lembremos a biodiversidade amazônica e das riquezas existentes no subsolo e notaremos que naturalmente elas aguçam aquele olho comprido que atravessa o Atlântico desde antigamente, como por exemplo, a lenda da Ilha de S. Brendan – O ELDORADO – Shambala, Templo de IBEZ, as minas de ouro e prata...
A História é repleta de narrativas fantásticas. Segundo Ronald de Carvalho, na Idade Média o romance de S. Brendam falava de um país maravilhoso e surpreendente que impressionou de tal forma a imaginação popular que a “Ilha de S. Brendam” passou a figurar de todas as cartas náuticas. Aparece no globo de Martin Behaim (1492) e na carta náutica de Ortelius. Apesar das buscas realizadas no Oceano Atlântico, a ilha não foi encontrada.
Outras ilhas citadas por escritores medievais falam em: Stocafixa, Royollo, Man Satanaxio, Antilia, além de um nome Bracir, Braxil, Brazylle ou O’Brasile registrada pela primeira vez num mapa do Atlas Médicis (1351), posteriormente em outras cartas: de Pzigani (1367) e Jeffers (1376) com localizações diferentes.
Só no século XVI é que se voltou a falar em uma terra brasileira após as descobertas dos espanhóis e portugueses. O novo mundo ‘descoberto’ e as nações mais poderosas do momento efetuaram a divisão das terras – tratado de Santo Ildefonso, das Tordesilhas... As Índias Ocidentais, a terra do pau Brasil, a terra dos Papagaios... – e hoje, a Hiléia Brasileira -  sempre atraíram o olhar do mundo. Fica a impressão de que o que mais interessa aos defensores da Amazônia é reservar um lugar ao sol tropical para o futuro das gerações (quais? Quem?), seja na Náides (floresta quente úmida), na Oréades (região de campos), Dríades (florestas de planalto), nos pinheirais (Nasféias)... Tudo muito bucólico. E de grande valor econômico!

Aproveito para citar duas informações recentes sobre as variações climáticas divulgadas em artigos de responsabilidade do ‘ambientalista cético’ Bjorn Lomborg – Copenhagen Consensus Center. 1-  O aumento das temperaturas foram inferiores às previsões – segundo o IPCC as temperaturas tiveram um aumento de 0,09 graus Fahrenheit nos últimos 15 anos, quando a média prevista em todos os modelos era de 0,8 graus, ou seja, o aumento foi 90% inferior ao projetado. 2- Um estudo publicado em março de 2014 pela revista Nature mostra que a superfície do planeta atingido pela seca diminuiu desde 1982 – incluindo a Amazônia. Ele chama a atenção para o fato de que todo o movimento contra o aquecimento global e o CO2 causa mais danos do que o próprio suposto aquecimento. A tendência para bombardear o público com títulos catastrófico e apelos desesperados muitas vezes impede que o mundo se dê conta que, em muitos casos, os alarmes desmentem os mesmos, e, portanto, soluções devem basear-se na razão, em vez de pânico. O seu parecer é de que é mais útil ajudar o terceiro mundo a sair da pobreza do que jogar montanhas de dinheiro em campanhas "verdes" inúteis.

Os fenômenos climáticos: calor x frio e chuvas x secas sempre se sucederam  seguindo o calendário da antiga folhinha pregada na parede, tal qual hoje. Só não havia TV e repórteres para registrar a ocorrência de furacões, inundações, incêndios florestais, CO2, secas prolongadas, etc., em tempo real; o que dá para observar é que o calendário humano está sendo ignorado pela dinâmica da natureza. 
Resumindo: - A natureza não é estática. Ela tem suas regras e não se importa com as projeções elaboradas  pelos cientistas ‘verdes’ de plantão.

- “A poluição atmosférica não é um problema novo que vem piorando, mas é um problema antigo que vem melhorando”. (Bjorn Lomborg – O Ambientalista Cético).