O carnaval deve
estar bom para quem gosta. De minha parte prefiro tranquilidade, que, desta vez
foi reforçada por um ‘apagão’ na antena de TV. Nenhum canal à vista! De laser
passivo, vamos ao laser ativo: - Leitura, um giro pela internet, e escrever sem
compromisso de tempo ou horários. Esses são alguns dos meus passatempos
atuais. Gosto de escrever; é um hábito
adquirido na escola quando a professora dependurava na lousa um cartaz colorido
e dava como tarefa descrever ou inventar uma pequena história com as cenas ali
representadas.
ESCREVER - Tudo
está escrito nas estrelas, nas consciências, em tabletes materiais, papiros,
etc. Registrar por escrito – a arte de expressar através de símbolos os
pensamentos, os sentimentos, os desejos, as informações e as imagens no Akasa
ou nas’ nuvens’...
Querem acabar com
o lápis, com a caneta, com a arte de escrever nas escolas. Leitura já em
conta-gotas para partilhar em mensagens. Na volta do tempo o verdadeiro
conhecimento ficará oculto ao vulgo e só os iniciados e os Sábios serão
detentores das ciências.
Minha experiência
como ‘escritora’: - escrevi alguns livros infantis (paradidáticos bem aceitos nas
escolas duas décadas atrás; hoje considerados com ‘validade vencida’, pois não
falo de racismo, drogas, violência, pedofilia, discriminação, ideologias...);
colaborei em livros na área de saúde e naturismo,
realismo fantástico, esoterismo, ficção, ciência... Tenho facilidade para
redigir, e até dei aula de redação. Foi meu primeiro trabalho como professora
particular de reforço escolar. Lembrei do assunto quando surgiu a polemica
sobre a obra de Monteiro Lobato, - exatamente “Caçadas de Pedrinho”(1) -
leitura que indiquei para motivar um aluno de 5ª. série em vias de reprovação;
obtive muito bons resultados, pois além
de despertar o gosto pela leitura, o aluno melhorou em todas as disciplinas ao
treinar a escrever pequenas redações tendo como
tema as obras do escritor.
A vida é um
eterno aprende-ensina. Laser ativo sempre nos trás novidades, mesmo quando
relemos algum livro. A curiosidade pelo que vai pelo mundo está muito além das
querelas políticas e choques de culturas entre pessoas que parece estacionadas
num passado obsoleto.
Um comentário
recente de um possível apagão da internet aguçou minha memória sobre outros
recursos utilizados no passado para documentar fatos: desde os tabletes de
argila dos sumérios, aos ‘florilégios’ > os mais antigos escritos sobre
‘folhas de palmas’. Havia também os papiros, os pergaminhos, as inscrições em pedra
e em metal com caracteres; só os Sábios
e os Sacerdotes é que conheciam o segredo da escritas preservadas pelos
copistas.
Mas muito mais interessante é
o livro escrito no Akasa (em sânscrito) > céu, espaço. O registro Akashico (ou a biblioteca akashic)
de todo o conhecimento e da história, segundo a Teosofia fica no plano astral.
O homem através da clarividência tem o poder de ler esses registros.
Porque estou falando
isto? – é que ao falar no possível ‘apagão’ e perda dos registros atuais na
internet, foi sugerido o uso de arquivos nas ‘nuvens’* com a gravação de tudo o
que hoje está guardado na memória dos computadores.
*Arquivo nas
‘nuvens’ > uma nova forma de armazenar informações digitais utilizando a
memória e as capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e
servidores compartilhados e interligados pela internet; segue o princípio da
computação em grade. Para se conectar basta um chip ligado à internet (a grande
nuvem) – mais teclado e mause, e o monitor para a saída das informações. Viva a
tecnologia!
Entre o
engatinhar tronco acima pelo pé de feijão mágico até o castelo do gigante lá no
céu, entre nuvens, ou embarcar nas ‘ondas alfa’ rumo à central Cósmica de
informações, muito além da imaginação, o homem agora inventou a ‘nuvem’. Tudo
isso é café pequeno diante das maravilhas que o universo esconde em seus
arquivos. Mal conhecemos o planeta onde vivemos!
Qual o local mais
seguro para armazenar conhecimentos? - O verdadeiro computador que deve ser
‘alimentado’ com informações de alta qualidade é o nosso cérebro. O acesso é
instantâneo e gratuito via ondas alfa (10,6 ciclos/segundos de vibração, tal
qual a Terra); com elas dá para se comunicar com a natureza e com outras
pessoas, não importa a distância...
Bem, Eu vou voltar à
leitura sobre as calotas polares e as singularidades dos polos > ‘Onde fica
o Centro do Grande Desconhecido’ – segundo o Almirante R. E. Byrd. – Lendas,
mitos, observações científicas das regiões
polares se casam e podem até
explicar a polemica sobre as mudanças climáticas. Vamos lá. um bom dia a todos.
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(1) – Monteiro Lobato é acusado de racista ao
comparar Tia Nastácia com uma macaca... – Para quem não sabe, naquela época, comparar
alguém a um macaco, mono, era uma advertência ou chamada de atenção para um
comportamento inadequado, e nunca se configurava em um xingamento. Também havia
uma frase muito usada quando alguém tinha o hábito de ver maldade nos outros: -‘Omni soit qui mal a penseé..’