terça-feira, 9 de setembro de 2014

OS CONFLITOS ENTRE AS GERAÇÕES SEMPRE EXISTIRAM


O Brasil tem 202.768.562 habitante – São Paulo> 44.035.304. Essa realidade nacional de grandes concentrações em algumas unidades da Federação, com vazios em outras, cria problemas que precisam de políticas especificas de responsabilidade social. Isso significa que deve haver políticas públicas que atendam à distribuição dos recursos materiais e humanos entre as diferentes unidades da Federação para suprir  um item básico – a Educação.
O IDEB está a apontar para uma queda no rendimento escolar no ensino médio, onde se concentra uma significativa parcela de jovens que necessita de uma atenção especial por parte de uma equipe de professores bem preparados, motivados e valorizados como profissionais. São eles os principais responsáveis pela transmissão de conhecimentos e da cultura que vai fazer a diferença na formação desses jovens.

Alunos e professores representam gerações diferentes num ambiente em transformação. É natural que se criem situações de rebeldia que deverão ser transmutadas em fator de integração e não de confronto. Daí a importância do preparo do profissional – o professor.

A cultura entre os homens se transmite de uma geração a outra pela Educação, não só na escola, mas na família, através da religião – Igrejas – clubes sociais, esporte, etc. Ou seja, todo contacto humano é educativo se promove o bem e a integração; e é deseducativo se dele resulta o mal e a desintegração.
 A Educação dissemina a cultura e a transmite de geração a geração - fenômeno social -, porém, essa cultura vai sofrendo adaptações e mudanças através dos tempos, resultando em conflitos entre as gerações - apenas uma consequência.
Ele – o conflito - é um bem se produz o progresso e é um mal, se dele decorre a decadência dos usos e costumes. A juventude através dos tempos tem sido objeto de preocupação por parte de filósofos, sacerdotes, autoridades, etc., que deixaram registrados esses conflitos desde o tempo dos sumérios.
As atitudes de rebeldia, os radicalismos, a falta de respeito, a tirania, o comportamento de malfeitores, de preguiçosos, o embrutecimento moral, etc., sempre ocorreram "por não terem que trabalhar para garantir o pão de cada dia".
A raiz de todo problema está na falta de sabedoria e na perda da capacidade de idear, levando sociedades a desaparecerem pelo acúmulo de condutas contraproducentes - demagogia, ócio, e principalmente ignorância, onde está e sempre esteve o problema do mundo.
Os sistemas fechados geram situações confusas, aleatórias, que sem um objetivo, um ideal superior, leva a sociedade a processo de entropismo. Uma nova filosofia para ser seguida e ao mesmo tempo em que seja antiga por pertencer a uma civilização antiga é necessária. O movimento dos jovens hippies dos anos 60/70 marcou um desses momentos de busca de alternativas.
A  juventude cooptada por ‘aplicativos’, embora pareça ‘ligada’, está na verdade sendo privada de uma verdadeira vivencia onde as trocas e os contatos entre as  gerações realmente ocorrem e podem resultar em  crescimento pessoal e de transformação do mundo.

A rebelião da juventude sempre existiu; os jovens vão forjando sua moral conforme o impõem os costumes. A instância superior é a moral cujos alicerces precisam ser justificados por filosofia nova, por novo pensamento - dar o testemunho. A juventude só encontrará seu caminho quando toda a sociedade for modificada. A começar pelos quadros políticos superados onde a demagogia e a mentira corroem os costumes.