O assunto é sério. A maior
cidade do país enfrenta grave falta de água, pois a seca prolongada e o
desperdício do precioso liquido
está mostrando a que ponto se pode
chegar quando falta senso de responsabilidade social ao cidadão concentrado nas
metrópoles.
Será ele o único responsável por nascentes como a do rio São
Francisco secar e represas atingir níveis preocupantes? É verdade que costumados
a um regime de chuvas intenso e regular, apesar das recomendações sobre o uso
da água, a população acomodada não tem feito sua parte. Mas...
Haverá um novo encontro de países para preparar um documento
que deve substituir o tratado de Kyoto, como se leis no papel surtissem algum
efeito prático. O Brasil já se posicionou contra as propostas apresentadas,
alegando que contrariam legislação própria em vigor. O foco voltado para a
Amazônia levou a presidenta a comparar (eleitoreiramente!) o nível de
desmatamento ocorrido no período em que Marina Silva foi Ministra do meio
Ambiente e o posterior, onde segundo ela, o nível de desmatamento foi menor...
Os índices de 29%, no entanto, apontam para um aumento em relação ao período
anterior. O que isso significa em termos globais? – nada!
As mudanças climáticas estão acontecendo. Um documentário
sobre a Taiga Siberiana – floresta fria que acompanha a faixa ao redor do
círculo polar Ártico incluindo Canadá, Norte da Europa e Ásia – Rússia, -
demonstra que a região sofre com o ‘aquecimento’ global. A exploração do
petróleo na região do Ártico, citada casualmente, exerce seu
impacto. Além da ação do homem há um agente predador - um besouro, o
besouro da casca – que ataca as árvores (coníferas); para evitar a propagação
do predador, as árvores então são abatidas e queimadas no local - pequenos
incêndios programados pelos guardas florestais certamente também influem
criando ciclo vicioso.
Um artigo que especula sobre as causas das mudanças
climáticas aponta como possíveis responsáveis os ETs que estariam monitorando o
planeta e promovendo as mudanças (!). Essa colocação me fez lembrar um relato
sumeriano sobre os deuses NANNA e sua esposa Nin.Gal, que desobedecendo a
hierarquia dos ‘dingir’ voltaram à Terra para proteger um rei-sacerdote. Tudo
ia bem até que ANU e Enlil fecharam as portas do céu e a seca destruiu o reino
obrigando o casal a fugir da ira dos deuses. Diz o relato: “Os celeiros de Ur, os estaleiros, a abundancia reinante no milênio
3º. A.C cessou obrigando à dispersão...”
e prossegue: ‘O rio de Ur está
vazio, nenhuma barca se move, nenhum pé pisa sua margem, longas ervas crescem
aí.’ Na América Central há vestígios de civilizações que abandonaram tudo e
partiram – supõe-se que as causas foram climáticas e consequente escassez de
alimentos.
Conhecemos a verdadeira estrutura da Terra e todos os
mecanismos que garantem a vida como conhecemos? E se a água acabar? Aí temos a lenda ou fábula
de Esopo falando aos trabalhadores de um estaleiro:
- Diante do desafio dos operários sobre seus conhecimentos
Esopo começou a lhes contar que ‘no
começo só havia água e o caos, e como Zeus quisesse fazer aparecer o elemento
terra, aconselhou que a terra engolisse por três vezes o mar. E ela, assim que começou, primeiro fez surgir as montanhas; da
segunda vez engoliu mais água e surgiram as planícies; e, se ela julgar que
deve engolir a água uma terceira vez, a sua arte se tornará inútil.’
O homem partiu para Marte busca de respostas sobre o fim da
água e da atmosfera no planeta vermelho...
Haverá um controle meteorológico por possíveis moradores do
espaço que costumam visitar seus amigos do interior da Terra, citados por Udo Luckner?
– Você sabe para onde vão aqueles milhões de aves migratórias que depois de
nidificar e criar seus filhotes, levantam voo, migram e desaparecem nos céus?
Você já ouviu falar no Almirante Byrd e suas viagens aos polos a serviço da
Marinha Americana? – onde esteve ele – num mundo além do pólo, acima ou abaixo?
Além das brumas de Avalon há outras realidades (sic). Lendas é que não faltam.
Voltando à nossa realidade imediata, a seca continua. A procissão
popular realizada no interior paulista pedindo chuva ocorria quando a seca se
agravava; o povo simples da roça se reunia às três horas da tarde e, sob o sol
escaldante, caminhava em oração até uma cruz à beira da estrada; cada um levava
um pouco de água para regar a cruz e pedir chuva. Sempre dava certo... A fé
remove montanhas.