sexta-feira, 26 de setembro de 2014

O MEIO AMBIENTE – ESPECULAÇÕES SOBRE MUDANÇAS CLIMÁTICAS: - SECAM NASCENTES DE RIOS E REPRESAS – É POSSÍVEL O CONTROLE DOS FENÔMENOS NATURAIS?


O assunto é sério. A maior  cidade do país enfrenta grave falta de água, pois a seca prolongada e o desperdício  do precioso liquido está  mostrando a que ponto se pode chegar quando falta senso de responsabilidade social ao cidadão concentrado nas metrópoles.
Será ele o único responsável por nascentes como a do rio São Francisco secar e represas atingir níveis preocupantes? É verdade que costumados a um regime de chuvas intenso e regular, apesar das recomendações sobre o uso da água, a população acomodada não tem feito sua parte. Mas...
Haverá um novo encontro de países para preparar um documento que deve substituir o tratado de Kyoto, como se leis no papel surtissem algum efeito prático. O Brasil já se posicionou contra as propostas apresentadas, alegando que contrariam legislação própria em vigor. O foco voltado para a Amazônia levou a presidenta a comparar (eleitoreiramente!) o nível de desmatamento ocorrido no período em que Marina Silva foi Ministra do meio Ambiente e o posterior, onde segundo ela, o nível de desmatamento foi menor... Os índices de 29%, no entanto, apontam para um aumento em relação ao período anterior. O que isso significa em termos globais? – nada!
As mudanças climáticas estão acontecendo. Um documentário sobre a Taiga Siberiana – floresta fria que acompanha a faixa ao redor do círculo polar Ártico incluindo Canadá, Norte da Europa e Ásia – Rússia, - demonstra que a região sofre com o ‘aquecimento’ global. A exploração do petróleo na região do Ártico, citada casualmente,  exerce seu  impacto. Além da ação do homem há um agente predador - um besouro, o besouro da casca – que ataca as árvores (coníferas); para evitar a propagação do predador, as árvores então são abatidas e queimadas no local - pequenos incêndios programados pelos guardas florestais certamente também influem criando ciclo vicioso.
Um artigo que especula sobre as causas das mudanças climáticas aponta como possíveis responsáveis os ETs que estariam monitorando o planeta e promovendo as mudanças (!). Essa colocação me fez lembrar um relato sumeriano sobre os deuses NANNA e sua esposa Nin.Gal, que desobedecendo a hierarquia dos ‘dingir’ voltaram à Terra para proteger um rei-sacerdote. Tudo ia bem até que ANU e Enlil fecharam as portas do céu e a seca destruiu o reino obrigando o casal a fugir da ira dos deuses. Diz o relato: “Os celeiros de Ur, os estaleiros, a abundancia reinante no milênio 3º. A.C cessou obrigando à dispersão...”  e prossegue: ‘O rio de Ur está vazio, nenhuma barca se move, nenhum pé pisa sua margem, longas ervas crescem aí.’ Na América Central há vestígios de civilizações que abandonaram tudo e partiram – supõe-se que as causas foram climáticas e consequente escassez de alimentos.
Conhecemos a verdadeira estrutura da Terra e todos os mecanismos que garantem a vida como conhecemos?  E se a água acabar? Aí temos a lenda ou fábula de Esopo falando aos trabalhadores de um estaleiro:
- Diante do desafio dos operários sobre seus conhecimentos Esopo começou a lhes contar que ‘no começo só havia água e o caos, e como Zeus quisesse fazer aparecer o elemento terra, aconselhou que a terra engolisse por três vezes o mar. E ela, assim que começou, primeiro fez surgir as montanhas; da segunda vez engoliu mais água e surgiram as planícies; e, se ela julgar que deve engolir a água uma terceira vez, a sua arte se tornará inútil.’

O homem partiu para Marte busca de respostas sobre o fim da água e da atmosfera no planeta vermelho...
Haverá um controle meteorológico por possíveis moradores do espaço que costumam visitar seus amigos do interior da Terra, citados por Udo Luckner? – Você sabe para onde vão aqueles milhões de aves migratórias que depois de nidificar e criar seus filhotes, levantam voo, migram e desaparecem nos céus? Você já ouviu falar no Almirante Byrd e suas viagens aos polos a serviço da Marinha Americana? – onde esteve ele – num mundo além do pólo, acima ou abaixo? Além das brumas de Avalon há outras realidades (sic). Lendas é que não faltam.


Voltando à nossa realidade imediata, a seca continua. A procissão popular realizada no interior paulista pedindo chuva ocorria quando a seca se agravava; o povo simples da roça se reunia às três horas da tarde e, sob o sol escaldante, caminhava em oração até uma cruz à beira da estrada; cada um levava um pouco de água para regar a cruz e pedir chuva. Sempre dava certo... A fé remove montanhas.