O quadro nacional para o futuro próximo não é dos mais confortáveis.
Sob a alegação do ‘eu não sabia de nada’, o governo que aí está precisa
reconhecer que não tem mais competência para continuar no cargo. Democracia não
é só eleição e voto – democracia é alternância no poder para dar oportunidade
para se corrigir os rumos da economia e incluir novas políticas que ofereçam
reais oportunidades de mudanças em setores
mais prejudicados pela má gestão e melhorar as condições de vida de um
modo geral.
Com um discurso, que seria divertido, não fosse quem o faz
(os governantes no poder) e a quem atinge (a nação como um todo) até que se
poderia acreditar que ainda vivemos no país maravilha. Mas não é.
Temas que ilustram o
discurso político:
1-
Pré Sal – Royalties para a Educação e para a Saúde. O pré-sal é uma riqueza imensa que
está a 7 mil metros de profundidade sob as águas oceânicas, abaixo de espessa
camada de sal. Existe, mas tudo ainda está em gestação – como o ‘ovo antes da
galinha botar’ – Segundo as previsões mais otimistas, lá pelo ano de 2036, se
tudo der certo, é que o precioso combustível estará sendo comercializado e seus
royalties finalmente poderão ser destinados à Saúde e a Educação. Portanto, por
enquanto, tudo não passa de propaganda, e o bom senso manda que cada um
continue com o pé no chão enfrentando a real realidade. Só a presidenta não
sabe, ou se sabe não lhe interessa que a verdade seja dita.
2-
Transporte para todos. Redução do IPI. Mobilidade Urbana – dia mundial sem carro –
ciclovias & indústria automobilística - empregos... – Em julho / 2013 houve uma mobilização
popular e um dos temas foi a defesa do transporte publico gratuito de
qualidade. Impossível não é, porém alguém vai ter que arcar com os custos. O
governo, apanhado de surpresa, prometeu mundos e fundos e até recebeu os
‘lideres’ que se apropriaram do movimento popular – que, na verdade, teve a mão
de um marqueteiro distribuindo cartazes onde constavam variadas reivindicações
‘pesquisadas’ via internet conforme foi dito na época. Só esse detalhe já
demonstra que as reivindicações foram programadas por um grupo que se agregou à
população que tinha outra pauta. Só para relembrar, apareceu os Black bloks. E
todos conhecem a história.
A mobilidade urbana continua um caos.
O dia mundial sem carro é uma bobagem que não resolve o problema. Ciclovias
para cidades como São Paulo, exigem uma planejamento; não basta pintar faixas.
Isso é uma irresponsabilidade.
Num país onde o estado mastodôntico
gasta com uma estrutura burocrática corrupta e incompetente, o quesito
indústria automobilística, ganhou nota dez em produção, comercialização com IPI
reduzido, garantiu a geração de empregos, que alimentou a classe sindical
politizada, etc.; resultados: - saturação do mercado com os pátios das
montadoras lotados de veículos e um transito caótico nas grandes cidades.
Nos grandes centros urbanos já é mais
rápido e menos desgastante ir a pé se o destino estiver num raio de até dez
km. Falta a muito usuário a iniciativa
de fazer sua greve e ignorar qualquer tipo de transporte. Investir num bom calçado
confortável pode ser a melhor solução imediata. Caminhar faz bem à saúde.
É preciso acabar com as idéias
totalitárias e subversivas que mantém os cidadãos reféns de ações de governos
incompetentes. Sou de um tempo em que cada cidadão era dono de seu nariz e
havia respeito pela verdade. A começar com a informação correta do que seja
Democracia.
3-
Política externa – a Presidenta Dilma acaba de cometer uma irresponsabilidade em nome do
país ao recomendar na ONU que se dialogue com os terroristas do Estado Islâmico
que estão a praticar toda sorte de barbáries. Como presidenta ela tem o dever
de, pelo menos, respeitar a inteligência dos brasileiros. As opiniões
particulares dela não combinam com nosso sentimento de país democrático de
tradições pacifistas, sim, porém de direito e de respeito. Vá lá Presidenta e
fale com eles...