Mudar
de rumos é preciso – mudar não só de governo, mas também
de forma de governar. Ano político é ano
de muito falatório e pouco trabalho na esfera governamental. É por isso que
defendo: - o fim do político profissional, e a adesão a uma forma de governo
onde cada cidadão escolhido democraticamente para ocupar um cargo, o exerça
como trabalho voluntário por um determinado espaço de tempo; e que haja um
programa real e exequível de governo a ser cumprido dentro de cada mandato.
‘A culpa é dos outros’? –
Todo cuidado é pouco quando alguém começa a espernear apontando o dedo para os
outros acusando-os pela própria incompetência; essa é a tática doutrinária
praticada pelo PT e agora oficializada em seu programa de campanha. Tem até
cartilha! E contam com militantes treinados no discurso como constatei ontem quando
fui à farmácia comprar itens de primeiros socorros; ao reclamar do aumento de
mais de 20% de um dos itens, a jovem vendedora justificou dizendo que aquele produto
era importado. Na ironia perguntei se não se fabricava mais nada no Brasil. Ela,
com um discurso na ponta da língua, criticou o governo pela desindustrialização
e outros problemas econômicos. Ouvi com surpresa. Tão jovem vendedora e tão bem informada! Mas,
sempre há um mas... – ela arrematou o discurso
criticando o governo estadual do PSDB... Obscurantismo é pouco.
Leio
e não acredito. Mas é verdade: sob o titulo de “O
Primeiro Crime de Guerra” – (Milton Simon Pires – em Mídia sem Máscara) fala de
sua estupefação ao saber através da Agencia Brasil da autorização de militares
estrangeiros – moçambicanos - para trabalhar na segurança durante a Copa, ou
seja, vem policiar cidadãos brasileiros. Veja um trecho do artigo:
“-”
De todas as barbaridades que vem acontecendo no Brasil petista, de
tudo que escandaliza e que choca, considerando-se os agentes cubanos disfarçados
de médicos, a agenda gay nas escolas, a humilhação das religiões, ou a tragédia
feita com as estatais, nada se compara àquilo que fez o deputado federal Ney
Lopes (PMDB-RN), autor do PLC 276/02 que possibilita ao ministro da Defesa e
aos chefes das Forças Armadas autorizar o trânsito e a permanência temporária
de forças estrangeiras no país.
Sob o
argumento de que “o objetivo da medida é diminuir a burocracia envolvendo a
autorização para a entrada de tropas, navios e aviões militares no país, uma vez
que é frequente sua passagem de pelo espaço territorial brasileiro”, Lopes
conseguiu agilizar os trâmites que vão permitir a presença, por exemplo, de
policiais de Moçambique no RJ durante os jogos da Copa do Mundo.”
Palavra que quando ouvi dizer que o Brasil contaria com a ajuda
estrangeira na segurança durante a Copa pensei que se trataria de um trabalho
conjunto nas fronteiras com Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru visando
coibir a entrada de drogas, armas e terroristas. Temos motivos de sobra para
ficar preocupados com o rumo dos acontecimentos.
“- De há muito tempo que
ouço falar
Que o planeta Terra por
grandes transformações vai passar...
E, eu me pergunto se já
não é demais
Tanta maldade que no mundo
vive a reinar.” (Caixa de Pandora)