domingo, 4 de maio de 2014

MUDAR DE RUMOS É PRECISO.


Mudar de rumos é preciso – mudar não só de governo, mas também de forma de governar.  Ano político é ano de muito falatório e pouco trabalho na esfera governamental. É por isso que defendo: - o fim do político profissional, e a adesão a uma forma de governo onde cada cidadão escolhido democraticamente para ocupar um cargo, o exerça como trabalho voluntário por um determinado espaço de tempo; e que haja um programa real e exequível de governo a ser cumprido dentro de cada mandato.

 ‘A culpa é dos outros’? – Todo cuidado é pouco quando alguém começa a espernear apontando o dedo para os outros acusando-os pela própria incompetência; essa é a tática doutrinária praticada pelo PT e agora oficializada em seu programa de campanha. Tem até cartilha! E contam com militantes treinados no discurso como constatei ontem quando fui à farmácia comprar itens de primeiros socorros; ao reclamar do aumento de mais de 20% de um dos itens, a jovem vendedora justificou dizendo que aquele produto era importado. Na ironia perguntei se não se fabricava mais nada no Brasil. Ela, com um discurso na ponta da língua, criticou o governo pela desindustrialização e outros problemas econômicos. Ouvi com surpresa.  Tão jovem vendedora e tão bem informada! Mas, sempre há um mas...  – ela arrematou o discurso criticando o governo estadual do PSDB... Obscurantismo é pouco.

Leio e não acredito. Mas é verdade: sob o titulo de “O Primeiro Crime de Guerra” – (Milton Simon Pires – em Mídia sem Máscara) fala de sua estupefação ao saber através da Agencia Brasil da autorização de militares estrangeiros – moçambicanos - para trabalhar na segurança durante a Copa, ou seja, vem policiar cidadãos brasileiros. Veja um trecho do artigo:
“-” De todas as barbaridades que vem acontecendo no Brasil petista, de tudo que escandaliza e que choca, considerando-se os agentes cubanos disfarçados de médicos, a agenda gay nas escolas, a humilhação das religiões, ou a tragédia feita com as estatais, nada se compara àquilo que fez o deputado federal Ney Lopes (PMDB-RN), autor do PLC 276/02 que possibilita ao ministro da Defesa e aos chefes das Forças Armadas autorizar o trânsito e a permanência temporária de forças estrangeiras no país.
Sob o argumento de que “o objetivo da medida é diminuir a burocracia envolvendo a autorização para a entrada de tropas, navios e aviões militares no país, uma vez que é frequente sua passagem de pelo espaço territorial brasileiro”, Lopes conseguiu agilizar os trâmites que vão permitir a presença, por exemplo, de policiais de Moçambique no RJ durante os jogos da Copa do Mundo.”
Palavra que quando ouvi dizer que o Brasil contaria com a ajuda estrangeira na segurança durante a Copa pensei que se trataria de um trabalho conjunto nas fronteiras com Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Peru visando coibir a entrada de drogas, armas e terroristas. Temos motivos de sobra para ficar preocupados com o rumo dos acontecimentos.

“- De há muito tempo que ouço falar
Que o planeta Terra por grandes transformações vai passar...
E, eu me pergunto se já não é demais

Tanta maldade que no mundo vive a reinar.” (Caixa de Pandora)