Até São Paulo, a cidade que não pode
parar, parou! Até quando as grandes
cidades vão continua reféns de grupos dispostos a barbarizar?
Tudo deveria ser uma festa. Somos
pentacampeões e poderemos conquistar o hexa! Mas o clima é de caça ao inimigo.
- Qual?
- Pelo número de protesto, devem ser inúmeros;
na verdade o inimigo número um é o alto índice de incompetência do governo que
assumiu um compromisso pensando que tudo se resolveria com lábia e propinas.
Agora, sete anos depois, corre contra o atraso em tudo, inclusive para instalar
um esquema de segurança que está sendo montado em São Paulo – o QG da Copa –
que vai
reunir várias instâncias da segurança pública: polícias Civil e Militar,
Técnico-Científica e Federal, funcionários da CET (Companhia de Engenharia de
Tráfego), do Corpo de Bombeiros, do Metrô, da CPTM, da Artesp (Agência de
Transporte do Estado de São Paulo), da ABIN (Agência Brasileira de
Inteligência) e das Forças Armadas. O esquema consta de um conjunto de
terminais (60) de monitoramento mais seis unidades móveis. Tudo estará sob o
comando de um Delegado da PF. O investimento é de R$66 milhões.
Como é uma medida de emergência, certamente
deixará de existir tão logo terminem os jogos da Copa.
Os atletas concentrados na Granja
Comary estão distantes desse clima, mas poderão ser vitimas de hordas de
agitadores a serviço de forças do mal. Desculpem usar esse chavão: forças do
mal. Não dá para fechar os olhos e ignorar ou subestimar o inimigo oculto (não
muito) que resolveu demonizar tudo e todos e infernar a vida dos cidadãos numa demonstração de total falta de civilidade.
Já circulam não só no exterior, mas
também no Brasil listas de recomendações para que os torcedores não sejam vitimas dos inimigos auto-declarados
a serviço de ideologias que querem o
confronto.
Prevenir-se é melhor do que remediar –
conselho sábio dos antigos. Sem querer ser pessimista é bom ficar de olho nas
manifestações que podem impedir, não só a circulação de pessoas, como o
abastecimento de gêneros de primeira necessidade nas capitais. O risco de assaltos
e sequestros aumentam. As greves e paralisações de serviços essências já estão
ocorrendo de forma orquestrada transformando as cidades em uma armadilha.
O governo e os políticos estão mais preocupados
com as próximas eleições, pois elas representam continuar no poder. A que
preço!
Até a presidenta vai evitar se expor.
Vai que, além de sonoras vaias, também comecem a voar caxirolas, vuvuzelas,
reco-recos...