terça-feira, 27 de maio de 2014

É APENAS UMA COPA MUNDIAL DE FUTEBOL – MAS O CLIMA É DE GUERRA E AS CIDADES SÃO UMA ARMADILHA.

Até São Paulo, a cidade que não pode parar, parou!  Até quando as grandes cidades vão continua reféns de grupos dispostos a barbarizar?
Tudo deveria ser uma festa. Somos pentacampeões e poderemos conquistar o hexa! Mas o clima é de caça ao inimigo.
- Qual? 
- Pelo número de protesto, devem ser inúmeros; na verdade o inimigo número um é o alto índice de incompetência do governo que assumiu um compromisso pensando que tudo se resolveria com lábia e propinas. Agora, sete anos depois, corre contra o atraso em tudo, inclusive para instalar um esquema de segurança que está sendo montado em São Paulo – o QG da Copa – que vai reunir várias instâncias da segurança pública: polícias Civil e Militar, Técnico-Científica e Federal, funcionários da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), do Corpo de Bombeiros, do Metrô, da CPTM, da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo), da ABIN (Agência Brasileira de Inteligência) e das Forças Armadas. O esquema consta de um conjunto de terminais (60) de monitoramento mais seis unidades móveis. Tudo estará sob o comando de um Delegado da PF. O investimento é de R$66 milhões.  
Como é uma medida de emergência, certamente deixará de existir tão logo terminem os jogos da Copa.
Os atletas concentrados na Granja Comary estão distantes desse clima, mas poderão ser vitimas de hordas de agitadores a serviço de forças do mal. Desculpem usar esse chavão: forças do mal. Não dá para fechar os olhos e ignorar ou subestimar o inimigo oculto (não muito) que resolveu demonizar tudo e todos e infernar a vida dos cidadãos  numa demonstração de total falta de civilidade.
Já circulam não só no exterior, mas também no Brasil listas de recomendações para que os torcedores  não sejam vitimas dos inimigos auto-declarados a serviço de ideologias que  querem o confronto.
Prevenir-se é melhor do que remediar – conselho sábio dos antigos. Sem querer ser pessimista é bom ficar de olho nas manifestações que podem impedir, não só a circulação de pessoas, como o abastecimento de gêneros de primeira necessidade nas capitais. O risco de assaltos e sequestros aumentam. As greves e paralisações de serviços essências já estão ocorrendo de forma orquestrada transformando as cidades em uma  armadilha.
O governo e os políticos estão mais preocupados com as próximas eleições, pois elas representam continuar no poder. A que preço!

Até a presidenta vai evitar se expor. Vai que, além de sonoras vaias, também comecem a voar caxirolas, vuvuzelas, reco-recos...