A
situação no poder está pleiteando a continuidade do que aí está com o slogan de
‘mudar o Brasil’, ao mesmo tempo em que, em tom amedrontador, quer convencer ao
cidadão que tem que aceitar o programa deles. A tática que já deu certo no passado,
tem uma chance de falhar, pois os protestos, mesmo voltados contra a Copa,
atingem em cheio o governo corrupto e incompetente que aí está.
A
saturação desse tipo de propaganda eleitoral já está ultrapassando todos os
limites. É preciso, sim, mudar o Brasil. Para começo de conversa, é preciso
mudar o sistema político eleitoral vigente; é publico e notório o absurdo dos gastos milionários de uma campanha
eleitoral para reeleger os amigos dos
partidos que lhes garantam impunidade e cofres recheados. Não serão eleições
viciadas que mudarão o Brasil. É possível reverter essa situação a exemplo do
que outros países já fizeram.
Os
bilhões gastos, só na campanha eleitoral, somam uma fortuna que falta para a
realização de obras prometidas e que não saem do papel. Somados aos gastos com
a Copa (construção de 12 Arenas!) seriam resolvidos inúmeros problemas como: violência,
educação, saúde, infra estrutura e urbanização, etc. ... - em vez de construir
cercadinhos na capital paulista para separar os usuários do crack, por exemplo.
Copa e as Manifestações – Surpresa nenhuma que o país esteja hoje
enfrentando uma onda de manifestações e violência contra a Copa; foi o próprio
PT que garantiu que o ‘bicho ia pegar’.
Chegam
noticias de que as embaixadas brasileiras no exterior correm o risco de ataques
de manifestantes como o que ocorreu em Berlim. Estão colhendo os ventos que
semearam.
Enquanto
as CPIs chapa branca persistirem estaremos muito distante da solução real dos
problemas nacionais.
É
preciso mudar, sim. Mas não esperemos que eles façam as mudanças que só serão
válidas quando a verdadeira democracia for praticada. Enquanto dinheiro público
estiver sendo usado para comprar consciências vai ser difícil mudar alguma
coisa.
"Quando você perceber que, para
produzir, precisa obter a autorização de quem não produz nada; quando comprovar
que o dinheiro flui para quem negocia não com bens, mas com favores; quando
perceber que muitos ficam ricos pelo suborno e por influência, mais que pelo
trabalho, e que as leis não nos protegem deles, mas, pelo contrário, são eles
que estão protegidos de você; quando perceber que a corrupção é recompensada, e
a honestidade se converte em auto-sacrifício; então poderá afirmar, sem temor
de errar, que sua sociedade está condenada". (Ayn Rand)