ETNIA
– QUAL SUA OPÇÃO? - No Brasil vale o que o cidadão
escolher. Somos um país multirracial com ampla miscigenação e grande número de
mestiços onde cada um pode escolher a etnia que lhe convier independente de
suas características físicas. Com o festival de distribuição de cotas raciais e
distribuição de terras aos chamados grupos indígenas e quilombolas, a confusão
está armada.
Se um individuo diz
que é índio, por exemplo, e adota uma etnia indígena qualquer (são inúmeras
divisões, pois ainda persiste o hábito de grupos se dividirem em grupos
menores) o que vai valer é o que ele disser e não suas características de
cabelo liso escuro, sem barba e muito menos bigode. Nas manifestações em Brasília, pelo que pude
observar, havia ‘penetras’ com cabelo carapinha, barba e bigode, elementos
físicos que não constam da característica dos nativos americanos.
Os índios estão em
pé de guerra e querem demarcação de mais terras embora já tenham assegurada a
posse de 13% do território nacional. Cerca de quinhentos mil vivem nessas reservas
e preferem a vida folgada sem abrir mão do que lhes agrada da civilização do
branco. Esses índios que
estão mobilizados não trabalham, não produzem, vivem de cesta básica, bolsas
família, se deslocam pelo país comodamente de avião e ficam dias hospedados em
Brasília, tudo graciosamente – alguém está pagando a conta (!)
Já temos exemplos suficientes sobre os efeitos nocivos da
demarcação de terras e expulsão dos cidadãos que por ventura não se
auto-declararam como sendo de etnia indígena. Entre elas a região da Reserva
Raposa do Sol onde o branco e o mestiço foi expulso num flagrante comportamento
racista e discriminatório. Outro exemplo é a recente destruição de um povoado de 4 mil pessoas no
distrito de São Félix do Araguaia onde nem a escola foi poupada.
Isso é apenas o começo de algo mais amplo que se desenha no
cenário nacional.
DECRETO:
8243/14. - ONGs e os movimentos sociais que proliferam
neste país é que estão contribuindo para manter mobilizados os povos indígenas.
Nos bastidores, os partidos políticos no poder estão se beneficiando e ditando
as regras conforme lhes convém, ignorando a Constituição Federal.
Exemplo que comprova esta afirmativa: O ‘Decreto 8243/14’ da Presidência
da República (PT). Ele institui o PNPS
(Plano Nacional de Participação Social) que tem por objetivo consolidar a
participação social como método de governo. Equivale à criação de um governo
paralelo, ampliando os mecanismos do controle social. O decreto presidencial
abrirá as portas para os movimentos organizados avancem nas decisões
governamentais, sem regras, sem barreiras, tudo sob a capa dos conchavos políticos
partidários e de acordo com as ideologias do governo no poder. Quem não estiver
alinhado com eles não terá voz ativa no governo. O ‘controle social’ avança a
passos largos.
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‘Quando as coisas mais graves são percebidas pelas pessoas mais simples já é
tarde demais’ (Maquiavel).