Dominou o
encantamento e a leveza que só a mão do artista tem condições de elaborar, além
de bom humor, beleza e emoção da despedida com a lágrima escorrendo pela face do
urso, um dos mascotes do evento.
A cultura e a arte russa
tiveram destaque: - Vasili Kandinskly, famoso pintor russo, não foi esquecido.
A música foi lembrada no desempenho do pianista Denis Matsuev, que se
apresentou em meio a dançarinos e seus pianos num belo show de luzes e de elaboradas
coreografias.
Bailarinos bem sincronizados
representaram ao som de "Scheherazade" (de Rimsky-Korsakov), as
tradicionais companhias de balé, o Bolshoi e o Mariinsky.
Até a literatura esteve presente nas apresentações com destaque para a importância do conhecimento através da boa leitura. Artistas encenaram obras de Dostoievski e Tolstoi. O tradicional circo russo com carros de palhaço e acrobatas trouxe magia e alegria à cerimônia de encerramento dos Jogos.
Até a literatura esteve presente nas apresentações com destaque para a importância do conhecimento através da boa leitura. Artistas encenaram obras de Dostoievski e Tolstoi. O tradicional circo russo com carros de palhaço e acrobatas trouxe magia e alegria à cerimônia de encerramento dos Jogos.
A Rússia saiu como
a grande vencedora, com 33 medalhas no total (13 de ouro, 11 de prata e 9
bronze). A Noruega ficou com o segundo lugar, com 26 medalhas (11 de ouro, 5 de
prata e 10 de bronze), seguida pelo Canadá, com 25 medalhas (10 ouro, 10 prata
e 5 de bronze).
Brasil com uma
delegação de 13 atletas deixa os Jogos com a sensação de que podia ter sido
melhor sua participação. Sem medalhas, os brasileiros trazem na bagagem de
volta da Rússia as lições para os Jogos de 2018, em PyeongChang, na Coréia do
Sul.
Sem condições
climáticas para treinos no país, precisando recorrer a estadias em centros de
treinamento no exterior, o Brasil precisa definir melhor sobre a participação na
modalidade olímpica de Jogos de Inverno.
No conjunto, ficou
uma bela lição de que quando há oportunidade para as pessoas se expressarem, é possível
a realização de eventos civilizados entre nações tão diversas. O que parecia impossível
no tempo a URSS com a cortina de ferro impedindo o convívio civilizado das
pessoas aconteceu em Sochi. Que esses ventos que sopram renovem o ar e que o
mundo se torne mais humanizado. Esse é o espírito Olímpico que deve prevalecer.
As expectativas
para o espetáculo que se espera nos futuros jogos Olímpicos de inverno na
Coréia do Sul, certamente se confirmarão.
Brasil tem duas
tarefas pela frente. Uma imediata com a realização da Copa do Mundo neste ano. Se
depender da opinião de torcedores, a Copa deixará marcas negativas na imagem do
país. O segundo desafio será a
realização das Olimpíadas de 2016. O país tem por obrigação, como anfitrião dos dois eventos,
cumprir com civilidade os dois compromissos assumidos.
Provérbios
russos:
-
‘A amizade fraterna protege mais do que muralhas de pedra. ’
-
‘Antes de dar a palavra reúne tuas forças; mas quando tiveres prometido aguenta!’
-
‘O trabalho não é um urso; não fugirá para o mato. ’
-
‘A pobreza é rica de inventiva; quem recebe tudo pronto não se esforça para aprender.
’