terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

FIM DA LUTA CONTRA A DEMOCRACIA - A BUSCA PELA FELICIDADE PESSOAL ATRAVÉS DE UM PACTO SOCIAL

Acontecimentos bárbaros e absurdos sem limites tomaram conta do país desde meados do ano passado. Uma verdadeira luta contra a Democracia está em curso. Declarações irracionais são emitidas a esmo como se os cidadãos não tivessem inteligência para discernir fatos. É ano político, dizem. É, mas isso não justifica o comportamento de linchamento moral a que se dedicam setores que deveriam ser o baluarte do bom senso. O entorno das manifestações – leia atos de vandalismo e barbárie – sofre de falta de pudor, respeito, civilidade, ordem, equilíbrio.
A repetição de frases feitas defendendo os ‘movimentos’, indicam o grau de irracionalidade a que se chegou. Fomentar uma conduta discriminatória sócio-econômica - étnica passou a ser a tática político ideológica  que está acirrando os conflitos  de rua promovidos por verdadeiros terroristas – como ocorreu na recente manifestação no Rio de Janeiro que vitimou o cinegrafista Santiago Andrade.
Impor a ordem, restabelecer a Verdade e promover a convivência pacífica e respeitosa só será possível através de motivações novas com a adoção de comportamentos desejáveis, a começar pelos senhores políticos. Só discurso não resolve e muito menos novas leis que serão dúbias como as que já existem e que deixam margem a interpretações conforme os interesses particulares.

Quais as Soluções? - O mundo fervilha. As cadeias estão superlotadas, os crimes se sucedem cada vez mais hediondos. Fazer o que?
– É preciso consultar o passado para corrigir o que não opera bem no presente. Não é necessário medidas extraordinárias como a pena de morte. O bom senso pode resolver muitos problemas como lemos em Números (35 – 9 e seg.) sobre as cidades refúgio. São do passado também o degredo e, no Brasil havia as Bandeiras, que naturalmente não tem espaço no mundo moderno naqueles moldes do passado.  A próspera megalópole paulista de hoje já foi uma vila pobre que sofria com o crescente numero  de desocupados e baderneiros – inclusive nativos que vivam aldeados ao redor da Vila. A solução para aliviar as tensões sociais da época foi a organização de Bandeiras, que incluíam até autoridades, escrivães, padres... deixando para trás apenas os velhos, mulheres e crianças.

Ferrolhos não reeducam e no país há muito por fazer com espaços imensos a serem ocupados de forma racional. Incluam nisso projetos de recuperação do meio ambiente, como o que foi feito, por exemplo, na Cornualha onde uma mina abandonada foi transformada em um parque tropical em plena região temperada (!). O sofrido Nordeste está aí à espera da boa vontade de seus políticos... – o que dispensa obras faraônicas como a transposição do rio São Francisco.

Quem se presta ao degradante serviço de mercenário contra a Democracia precisa mais do que castigo. Precisa vivenciar uma nova forma de vida que ele desconhece. Modelos é que não faltam. Já citei o caso de detentos franceses que passam uma temporada livres em acampamentos no norte da África vivenciando novas experiências. 

Conclusão - Todo ser humano precisa aprender a se desligar do velho modo de vida a que foi condicionado de forma negativa e cultivar uma nova forma positiva de agir, sentir, pensar, interagir...
A filosofia da civilização atual se baseia em TER, na posse de bens, no domínio das pessoas e do poder pelo poder. Isso tem que ser mudado.  Só discurso não resolve.

Uma nova relação entre os homens só será possível através de um pacto social onde a Lei seja o reto agir restabelecendo a confiança mútua pautada pela intenção da ação positiva onde a palavra seja suficiente.