Agosto mal começou e
o que já era sério, tornou-se muito grave em termos de política. As falas que
causam sentimentos de indignação em que o PT e aliados insistem em demonizar
terceiros para esconder seu fracasso são um ato de desespero, pois sabem que a
contagem regressiva começou.
Destaque para a Resolução do PT publicada no dia 04-08 >
uma peça do mais puro bolivarismo latino-americano. Quem ainda tinha dúvidas
sobre as intenções antidemocráticas petistas, agora que faça uma análise e veja a que ponto eles
conseguiram chegar. A fala da presidente Dilma, hoje com um recorde de
impopularidade - ‘Não vamos estabelecer uma meta. Vamos deixar a meta em
aberto. Quando atingirmos a meta, dobraremos a meta’ (sic) – pode ser lida como sendo que a meta dela e do PT é não arredar pé do
poder! - Apesar dos 71% de reprovação - ela
garante que não tem medo de pressões. O impeachment continua na ordem do dia.
Outra fala foi a entrevista de FHC a um jornal alemão >
demonstração clara de quem acende uma vela para o Santo e outra para o capeta.
– ‘Ovelha negra da família’ – foi a frase que
ouvi de pessoas próximas ao ex-presidente que não aprovaram sua conduta quando se ele aposentou
e deixou o país no tempo do regime militar, a exemplo de muitas outras pessoas,
o que gerou aquela frase irônica – ‘o último a sair apague as luzes do
aeroporto’ - acrescentada ao slogan ‘Brasil, Ame-o ou deixe-o’... - Uma
oposição dessas é dispensável, senhor ex-presidente!
Ontem o
vice-presidente Michel Temer em entrevista disse: ... ‘ Não
vamos ignorar que a situação é razoavelmente grave, não tenho dúvidas de que é
grave porque há uma crise política se ensaiando, uma crise econômica que está
precisando ser ajustada, mas, para tanto é preciso contar com o Congresso
Nacional, com os vários setores da nacionalidade brasileira... ’- Ele
prossegue pedindo a reunificação de todos para evitar uma crise desagradável
para o país. Faz um apelo aos brasileiros e ao Congresso Nacional.
Isso não é suficiente para sair da crise; falta
o principal > uma liderança política capaz de tirar o Brasil do imbróglio em
que o governo e seus aliados o levaram. Um ‘mea culpa’ é importante, mas
ineficiente se não vier acompanhado de atitudes concretas que incluem, por
exemplo, a renúncia da Presidente ao cargo, abrindo assim a possibilidade de um
novo governo restabelecendo a credibilidade no país.
Falta uma participação mais efetiva dos meios de
comunicação – especialmente no dito ‘horário nobre’ – informando à população de que há outras formas mais eficientes de
governar do que o presidencialismo falido
a que a Nação está atrelado onde se governa na base da 'caixinha, obrigado'. O personalismo e individualismo
reinantes nos meios políticos impedem uma saída rápida e sem traumas da crise
que eles criaram.O Parlamentarismo já teria resolvido a crise atual.
As pessoas passam, as instituições devem ser preservadas.