A Comissão
da (meia) verdade apresentou o resultado
de sua investigação sobre o período da ditadura militar. Insistem em ignorar a lei da Anistia (6.683 de 1979) que foi
negociada por ambas as partes para permitir a pacificação e a volta à
Democracia, sem revanches. Anistia quer dizer amnésia > esquecimento. A
Comissão esquece a parte de culpa que cabe aos grupos armados, treinados no
exterior e que agiam no país já em 1959/60/61, o que motivou a ação militar em
1964 amplamente apoiada pela sociedade civil. Aliás, a Comissão já perde a
credibilidade quando nem o texto legal que a criou foi respeitado.
Para que a verdade predomine, a Comissão tem que fazer
um ‘mea culpa’, com honestidade, ou
seja, reconhecer o que os grupos terroristas que se dizem vítimas da ditadura
fizeram para que as FFAA cumprissem sua função institucional em defesa da Nação,
e, o país, não mergulhasse na escuridão da ideologia comunista que eles queriam
impor. A guerrilha do Araguaia foi uma guerra contra grupos de guerrilheiros
fortemente armados e treinados no exterior cujo objetivo era tomar o poder pela
força.
Causa estranheza que pessoas com bom nível de
escolaridade façam comentários deturpando ou omitindo fatos da história. A
história é uma sucessão de fatos com antecedentes e consequentes. Talvez você
nem tivesse nascido naquela época e conhece apenas a parte da história como vem
sendo contada nas ultimas décadas. Havia grupos que queriam se impor pela
força, porém a grande maioria da população – milhões de brasileiros - trabalhava, produzia, gerava riquezas,
estudava, se divertia, viajava... As pessoas podiam pensar livremente, pois não
havia a pratica do ‘politicamente correto’ nem a manipulação da informação. Hoje
vigora a ditadura da violência, da mentira, da corrupção. Quantos brasileiros morrem
diariamente e quantos outros já deixaram o país neste período de ‘democracia’ –
a deles?
– Acabar com a Lei de Segurança Nacional? - Jamais! Foi
graças a ela que o Brasil teve a proteção das FFAA contra guerrilheiros que
nada tinham de patriotas.
Com o devido respeito pelos mortos e suas famílias, a
verdade tem que ser dita por inteiro. A comissão perdeu uma oportunidade de
demonstrar que tem sensibilidade e sentimentos de respeito por todas as vitimas
e seus familiares, e reconhecer sua parte de responsabilidade nos fatos que
levaram ao regime de exceção de 1964/1985. Memória seletiva não traduz a
verdade. Quantos aos desaparecidos, já procuraram no exterior? – alguns podem
ter deixado o país. As fronteiras são imensas.
Fica a pergunta: - Como seria o Brasil hoje, se os
grupos armados que queriam imitar a revolução cubana tivessem assumido o poder? - Em Cuba, quem se opôs ao regime imposto pela revolução, foram reprimidos violentamente; os
que não foram fuzilados em ‘el paredón’, fugiram do país, ou estão presos. Lá
esse regime começou em 1956 com os irmãos Castro e ainda continua. Isto é
história.
De minha parte não tenho nada contra quem quer quiser ser
comunista, desde que não queira impor `Nação brasileira sua ideologia pela violência das armas ou
por constrangimentos psicológicos. O respeito tem mão dupla. Não façam o mundo
mais pesado do que ele é.