Mais uma conferencia internacional sobre mudanças climáticas está
acontecendo. Há falta de interesse em
estudar o assunto abrangendo longos períodos para entender o que está a
ocorrendo no planeta. E, a memória em
termos de clima é curtíssima. Por falta de estudos e de divulgação de informações corretas abrangendo
espaços de tempo maiores, as pessoas se esquecem em primeiro lugar que uma das
características do clima é a sua permanente variação.
As grandes variações climáticas observadas no passado são maiores
e mais importantes do anunciado pelo “aquecimento global” que confunde alterações
climáticas e ação predadora -poluidora do homem, colocando tudo na mesma
temática.
Um estudo abrangente dos grandes movimentos de conquistas e ocupação de terras no passado demonstra que os períodos de climas mais quentes determinaram uma expansão e ocupação de novas áreas; são períodos de prosperidade.
Um estudo abrangente dos grandes movimentos de conquistas e ocupação de terras no passado demonstra que os períodos de climas mais quentes determinaram uma expansão e ocupação de novas áreas; são períodos de prosperidade.
Exemplos: A formação do império
romano; a presença dos Vikings na Groenlândia e ao norte da América do Norte
(Vinland) entre 1150 a 1300; a expansão do cultivo de vinhas no norte europeu,
atingindo até a região da Escócia.
O mesmo se pode dizer em relação à África que nos anos 60 se
beneficiou com altos índices pluviométricos o que fez com que a região do
deserto do Saara recuasse para o Norte; a situação se inverteu em 1972.
Na Sibéria o inverno do ano 2000 apresentou temperaturas mais
baixas e a Mongólia teve de recorrer à ajuda internacional para enfrentar um
inverno rigorosíssimo.
Na África entre 18 mil e 15 mil anos atrás quando a Terra passava
por um período glaciário, as temperaturas médias eram 5ºC inferiores às atuais.
O deserto do Saara era mais extenso e o Continente quase não tinha florestas.
Já entre 8 mil e 6 mil anos atrás, as temperaturas eram superiores em 2ºC às
atuais e as florestas também eram mais extensas. No deserto do Saara ocorriam
abundantes chuvas formando grande número de lagos e pântanos. A criação de gado
era atividade normal na região. O avanço de 200 a 300 km do deserto do Saara
para o Sul, não é prova de aquecimento global. Aquecimento entre 1200 e 1500 na
região do Sudão e Saara, significou ocorrências de mais chuvas e de mais
desenvolvimento para regiões que antes eram secas.
E no Brasil? - No Brasil, já tivemos períodos de glaciação seguidos de grandes desertos onde hoje é o interior de São Paulo; presença de animais de grande porte como os dinossauros em várias regiões; a Amazônia foi fundo de mar, ou melhor, um Golfão que foi sendo colmatado por sedimentos restando hoje a imensa rede hidrográfica da bacia Amazônica. A grande região do atual pantanal mato-grossense também foi palco de transgressões e regressões marinhas no passado. Tudo faz parte de um processo de mudanças e variações climáticas naturais e dos constantes e gradativos ajustes da superfície terrestre e respectivo equilíbrio das grandes massas oceânicas. Em consequência a paisagem vegetal vai se adaptando às temperaturas e tipos de solos das quais dependem para se fixar e se desenvolver.
E no Brasil? - No Brasil, já tivemos períodos de glaciação seguidos de grandes desertos onde hoje é o interior de São Paulo; presença de animais de grande porte como os dinossauros em várias regiões; a Amazônia foi fundo de mar, ou melhor, um Golfão que foi sendo colmatado por sedimentos restando hoje a imensa rede hidrográfica da bacia Amazônica. A grande região do atual pantanal mato-grossense também foi palco de transgressões e regressões marinhas no passado. Tudo faz parte de um processo de mudanças e variações climáticas naturais e dos constantes e gradativos ajustes da superfície terrestre e respectivo equilíbrio das grandes massas oceânicas. Em consequência a paisagem vegetal vai se adaptando às temperaturas e tipos de solos das quais dependem para se fixar e se desenvolver.
A ação do
calor:
- Algumas espécies dependem do calor intenso para se reproduzir; é o caso de
espécies da floresta canadense – a sábia ação da natureza contribui com
incêndios resultado da combustão espontânea de gás metano produzido pela
própria floresta.
O planeta
em movimento - Ao contrário do que se acredita a energia gravitacional da
Terra e do Sol não foi sempre a mesma ao longo da história. Sabe-se, por
exemplo, que a duração dos anos terrestres há alguns milhões de anos, segundo a
escala oficial, era de 470 dias, e não de 365 como atualmente. Para se ter uma
ideia, nestes últimos 2.009 anos, a Terra diminuiu sua órbita em 7 (sete) dias
- de 372 dias para 365 dias.
As temperaturas também têm sofrido alterações, não só pela ação da
energia térmica emitida pelo Sol, como também pela ação da energia
gravitacional que tem aumentado não só em relação à Terra, mas também dos
outros planetas do sistema solar. O fenômeno de aquecimento também tem sido
observado em outros astros do sistema solar.
As alternâncias climáticas são uma constante. O aquecimento atual
ou os períodos glaciais que ora avançam, ora recuam, não são culpa do homem
como afirmam. Ele apenas sofre suas consequências ou se beneficia conforme o
momento histórico que esteja vivendo.
Preservar a natureza, saber usar seus recursos, e não gerar
poluição x lixões é tarefa da sociedade
e de seus governantes. Muito mais cômodo tem sido atribuir culpas do que achar soluções mudando hábitos que dependem de educação e de
contrariar “interesses”.