segunda-feira, 2 de junho de 2014

DENGUE TEM CURA - SABEDORIA POPULAR APLICADA – PERGUNTE AO DOUTOR SE ELE CONHECE A FARMÁCIA DO JARDIM DA VOVÓ.

Recebi um e-mail onde um médico recomenda o uso de chá de cravo amarelo (cravo de defunto) para tratar pessoas com dengue.  Segue em azul, na integra:

Dr. Alfredo Peterlevitz  
 'DENGUE TEM CURA' -  Dr. Radjalma Cabral de Lima.
 Tenho acompanhado no noticiário a situação em que se encontra minha terra natal - Rio de Janeiro - devido a uma epidemia de dengue e estou oferecendo minha contribuição: Quando estava morando em Maceió, Alagoas, estive sendo monitor da ANEDE, na unidade  Princesa Mariana. Naquela época, trabalhei em plantões nos finais de semana em um hospital da Cooperativa Pindorama, bem próximo da cidade de Penedo, ribeirinha ao São Francisco, quase em sua foz.
Encontrei uma epidemia de dengue  numa comunidade rural, onde a medicação não era suficiente, solicitei ao motorista  da ambulância  que me levasse até uma casa onde havíamos  visto uma bonita plantação de cravos amarelos, colhemos uma boa quantidade de folhas levamos até o hospital de Pindorama, solicitei que a cozinheira preparasse um litro de chá e comecei a consultar.
Todos os casos em que havia dor muscular ou articular generalizada com febre, independentemente do diagnóstico, orientei a enfermagem (perplexa), que ministrasse goles do chá ainda morno, ao mesmo tempo em que solicitei que a cozinheira continuasse preparando mais chá, conforme a necessidade.
Diante da curiosidade de todos , ainda mais perplexos  ao perceber que após as duas primeiras horas  de atendimento as pessoas já não estavam mais com queixas , ao final da maratona reuni a equipe, agradeci a colaboração e informei que sou membro de uma instituição beneficente, onde  existe uma entidade de preservação ecológica e que este serviço que faço com as ervas é em nome desta Associação Novo Encanto.
Ao final de três semanas não havia mais uma epidemia de dengue e sim uma epidemia de cravo nos jardins. Situação semelhante  aconteceu no ano em que  trabalhei em Rio Branco - Acre, trabalhando também com medicina comunitária, onde quando responsável pela população do bairro Mauri Sérgio  (900 famílias), nossa equipe dominou a epidemia de dengue em menos de um mês.
                            
Transferido ao bairro Vitória, com a nova equipe em parceria com a Pastoral da Criança, nossa equipe conseguiu também dominar a epidemia  em curto espaço de tempo.
Já comuniquei a diversas autoridades a respeito, a imprensa tem feito reportagem mostrando um caso da doença em nossa área de abrangência; não sei o que se passa na cabeça das autoridades que resistem em implementar método, onde não há despesas, é ecologicamente  correto e ainda  contribui na melhora do nível de saúde e cultura do povo.
Continuo informando que é um trabalho beneficente da ANEDE.
Obs.: O cravo amarelo apresenta tons variados chegando ao dourado; suas folhas são compostas, com cheiro inconfundível, muito utilizado para afugentar moscas em velórios, que lhe valeu o apelido de Cravo de Defunto. Não encontrei nenhum caso de intoxicação, recomendo 10 folhas compostas em um litro de água nos casos mais simples e 10 folhas  em meio litro de água  nos casos graves. Melhores resultados são obtidos com o chá morno tomado aos goles seguidamente até o desaparecimento dos sintomas, o que não tem ultrapassado 2 horas. Chá fervido.
No momento, a Secretaria Estadual de Saúde me designou a trabalhar também em plantões no Hospital de Pronto Socorro desta capital, onde continuo prescrevendo nos casos suspeitos  e confirmados, além da medicação convencional, também o mesmo chá.
Saúde a todos, fraternalmente, Dr. Radjalma Cabral de Lima, CRM AC 626.
 Vamos divulgar a notícia?

O assunto me remeteu aos tempos de infância quando acompanhávamos todas as informações ao vivo, a cores e na prática sobre o uso de inúmeras plantas cultivadas no jardim em frente das casas. Por mais modesta que fosse a moradia, todas tinham um pequeno jardim com uma variedade de flores e ervas medicinais. Cada uma, além  da função decorativa, tinha alguma propriedade curativa. A troca de informação era constante e, o fornecimento de mudas, um hábito entre as ‘comadres’. As benzedeiras eram fonte permanente de informações sobre as propriedades curativas de cada uma.
Entre dálias, lírios, hibiscos (mimos), onze-horas, beijos dobrados, boca de leão, amor agarradinho, gerânios, o ‘periquito’, palma de São Jorge e samambaias, também havia as rosas brancas e vários tipos de cravos incluindo o amarelo, apesar do forte cheiro desagradável. Também era cultivada a hortelã, o poejo, o alecrim, arruda, erva-doce, camomila; outras ocorriam naturalmente como serralha ou dente de leão, língua de vaca, quebra-pedras, etc.
A sabedoria popular está se perdendo. A cidade oferece muitos atrativos, mas falta o tosco espaço do jardinzinho com cravos, rosas brancas, guaxuma, citronelas, limões vermelhos, erva de Santa Maria, além de arruda  e guiné contra mau olhado...

A discussão em torno da ineficácia do sistema de saúde para atender a demanda crescente de pessoas desinformadas, e sem acesso à antiga farmácia a céu aberto, deveria ser direcionada para maior esclarecimento da população sobre como se prevenir e aproveitar o que a natureza oferece gratuitamente. Dizem que, na porta de cada casa, nasce o medicamento que o morador precisa (!).