NOTA
explicativa – o texto ‘Antevéspera da Abertura dos
Jogos da Copa em São Paulo – Alguns detalhes’ publicado no dia 10/06 foi
excluído ao percebermos uma falha nossa. Segue abaixo o texto conforme deveria
ter sido postado e aproveito para atualizar alguns dados, pois já passou um
bocado de água sob a ponte... Ficou um pouco mais longo do que o de costume,
porém dentro de nosso objetivo. Ao aprender a usar o computador, não o fiz para
passar meu tempo com ‘jogo de paciência’. Portanto, vamos lá:
‘Entre fatos e
boatos – aplausos e vaias – criticas e muita agitação de grupos apresentando reivindicações irresponsáveis e chantageando
o governo, chegou-se à antevéspera da abertura dos jogos da Copa em São Paulo.
O que deveria ser uma festa corre o risco de desandar num conflito. Diante das
evidencias da possibilidade de grupos radicais praticarem atos de violência, as
delegações estrangeiras trouxeram a tiracolo agentes de segurança, o que por si
só já é um indicativo do que poderá ocorrer. Esses agentes estarão presentes
aos estádios, portando suas fardas para marcar presença, segundo informações.
Os Movimentos (anti)sociais
continuam em foco com invasões de áreas publicas e privadas, se aproveitando da
visibilidade do momento para impor sua agenda
ditatorial que desrespeita a Lei
e a Ordem. Entre elas temos, por exemplo, a presença de grupos de
estelionatários do MTST comandando a ocupação de prédios e de áreas públicas e
privadas usando milhares de inocentes úteis para atingir seus intentos.
Lemos no artigo publicado ontem (09/06) no blog - Reinaldo Azevedo: “– Desde a eleição de Haddad, em outubro de 2012, 50 prédios foram invadidos em São Paulo; chefões cobram aluguel de R$ 200 de invasores”- “Os ditos movimentos de sem-teto, de que o MTST, liderado por Guilherme Boulos, é uma espécie de “central”, transformaram-se, hoje, no maior movimento de privatização do espaço público de São Paulo. Atenção para este número escandaloso: desde outubro de 2012, com a eleição de Fernando Haddad, do PT, nada menos de 50 prédios foram invadidos em São Paulo. Todos os ditos movimentos de sem-teto foram membros ativos da campanha eleitoral do petista à Prefeitura.”
Nosso comentário atualizado- O
comportamento de manifestantes (Sem Teto) exigindo um plano diretor para a
cidade querendo forçar a ocupação e uso de espaços públicos, expõe a
precariedade das políticas públicas no setor de urbanismo que deveriam tomar a
dianteira e organizar novos espaços em outras áreas onde todo cidadão possa ter
uma vida digna. O que se observa, no entanto, é que os lideres que comandam
essas manifestações e pressionam o governo por um plano diretor, na realidade querem
para si, sem nenhum custo, o centro da cidade. Manipulam pessoas incutindo-lhes
a idéia falsa de que são credores da sociedade. Se há algo feito, construído é
porque alguém trabalhou, produziu, investiu e construiu. Façam algo igual ou
melhor com o seu trabalho!
- Haverá uma saída? Fala-se
muito em fraternidade, justiça social, tolerância, políticas publicas... Tudo
teoria e discurso demagógico!
Em nome da
liberdade de manifestação e defesa dos direitos de minorias, a deterioração dos
centros urbanos se acentua de forma alarmante.
Os preparativos
para a realização da Copa não deu a devida atenção ao cidadão – nem do país nem
ao visitante que compareceu em massa, especialmente o mochileiro – sem
ingresso, sem hotel, sem infra-estrutura mínima para atender às suas
necessidades básicas, como banheiros públicos. A prioridade foi a construção de
estádios faraônicos para atender uma festa de alguns dias. A arena de Natal,
por exemplo, já cumpriu sua principal função na copa na primeira fase da
competição. Isso não justifica o desrespeito
à lei e a ordem pública, ao patrimônio em geral, por parte de manifestantes
oportunistas.
O panorama pouco
festivo no país do futebol inclui as cracolândias que não param de crescer sob
a conivência do governo do prefeito Haddad. O local recebeu ontem a visita do
príncipe Harry. Falarei sobre o assunto noutro artigo.
Temendo vaias na
abertura da Copa, a presidenta Dilma fez uma ‘abertura virtual’ via TV na
véspera. Compareceu ao estádio e não
agradou à torcida que vaiou. O artífice da festa, não esteve presente, porém já
veio a público dizer que a copa é um sucesso e que não é porque somos pobres
que não merecemos fazer a copa, etc.
Hoje há uma pausa
nos jogos. Sábado teremos Brasil e Chile abrindo a fase decisiva.