terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

UMA ANÁLISE FRIA SOBRE O AQUECIMENTO GLOBAL – TEORIZAR É FÁCIL - ALGO ESTÁ MUDANDO. A palavra chave é ADAPTAÇÃO!


Moro num país tropical e estamos em pleno verão. Chove e faz frio no planalto central do Brasil – é o ‘inverno’ local. Noticias de seca no SE e no Nordeste exibindo reservatórios vazios e populações atingidas pela falta d’água são manchetes diárias nos noticiários. Mas ainda não é o fim do mundo... Informações de moradores da capital paulistana garantem que não é toda essa tragédia que se conta. Parece que tem muito repórter com vocação para dramatização.
Em busca de informações mais confiáveis, li “ O Futuro Climático da Amazônia” – Antonio Donato Nobre -  não me convenceu. O assunto climático e as irregularidades verificadas no comportamento de modelos considerados estáveis têm levado aos pesquisadores falar e escrever considerando apenas um ou dois elementos do clima, tirando conclusões com algumas imprecisões. E o debate tem-se concentrado no papel da floresta Amazônica e nas emissões do CO2. Elaborar teorias é fácil. Com o devido respeito pela equipe que elaborou o relatório citado, faço minhas as palavras do prof. de Geografia Física em anotação à margem de uma prova  nossa, cujo tema era “Causas do desaparecimento dos Dinossauros” – a nota dizia: ‘Tese de autoria da aluna’. Com alguns dados concretos dá para usar a imaginação e escrever uma tese sobre qualquer assunto.

 Nosso objetivo não é criticar por criticar. É chamar a atenção para um universo mais amplo do que simples medições de temperaturas e de CO2 na atmosfera. Novos encontros para debater o clima já estão sendo marcados. E por antecipação já se sabe que será apenas para elaborar novos documentos de intenções que serão ou não cumpridos pelos países signatários.

A seca no Sudeste preocupa, mas se sabe oficialmente que houve uma alteração cronológica nos períodos sazonais locais. Estudos indicam que entre 1941 e 1970 o trimestre mais chuvoso na região sudeste era de novembro/dezembro/janeiro a fevereiro/março; em 2005 passou para dezembro/janeiro a fevereiro/março.  O período seco ia de maio/junho/julho/agosto e em 2005 passou para julho/agosto/setembro. (relatório do INP). Já se passaram dez anos e dá para perceber ‘no ar’ que houve alterações na distribuição de chuvas e não está chovendo onde costumava chover – causas: diversas, inclusive as ‘ilhas de calor’.

Nas minhas buscas sobre o assunto encontrei um artigo (O aquecimento Global não é o vilão da crise hídrica em São Paulo) publicado no site da Revista Veja com entrevista do meteorologista e professor da USP Augusto José Pereira Filho; ele apresenta dados de estudos meteorológicos e climáticos realizados recentemente. Em síntese informa que o fenômeno da seca em São Paulo não é motivado pelo homem, nem pelo desmatamento da Amazônia (esta é uma dádiva do oceano Atlântico), nem pelas emissões de CO2, mas pelas condições naturais (a era geológica atual e os movimentos das massas atmosféricas) – se não há formação de nuvens, não haverá chuvas. Há um conjunto de fatores que se somam e causam as anomalias climáticas. Em Janeiro/2014 choveu acima da média em São Paulo; os dados apresentados pelos noticiários como sendo inferiores à média sofreram influencias locais e não correspondem ao volume real de chuvas no período. Refere-se também às ‘ilhas’ de calor que influenciam as condições climáticas nas concentrações urbanas e aos ciclos de chuvas com intervalos de 5 a 10 anos. O CO2, por exemplo, não é o vilão do aquecimento global, mas a base para que haja vida no planeta; tem um ciclo próprio anual: aumenta no inverno e diminui no verão. E afirma que o problema está nas nuvens sobre as quais não há estudos e medições confiáveis de sua distribuição no globo. Fala também nas variações do movimento da Terra em relação ao Sol que modificam a quantidade de nuvens e de gelo, a circulação da atmosfera e dos oceanos, etc.

Pessoalmente tive a oportunidade de conhecer os longos dias de verão desde o pampa argentino, passando pelo planalto meridional, região central e o calor úmido amazônico, bem como sentir a diferença entre o calor sufocante de praias no litoral carioca e paulista até as amenidades de altitudes serranas. Houve algumas mudanças, sim, por conta de ‘n’ fatores, porém nada que comprometa a vida no planeta como insistem dizer. Mas alguns fenômenos de secas na Amazônia, por exemplo, são históricos como o das  calmarias em alto mar como está registrado desde as viagens do tempo das caravelas e que impediam as massas de ar úmido chegar à região.
Algo está mudando gradativamente. A palavra chave é ADAPTAÇÃO! O maior problema é a falta de vontade política e de gestores capazes de elaborar uma política urbana racional.
O que o clima-tempo não fizer para destruir o mundo, os políticos conseguirão!  - A nova sugestão é a de se fazer a transposição de 1% da água do rio Amazonas (sic) para solucionar a falta d’água nos períodos de seca no SE... – mais uma obra faraônica para justificar o uso de vultosas verbas publicas.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

O PRESIDENTE da PETROBRÁS - AS RELAÇÕES DO PODER - IMPEACHMENT NÃO É GOLPE!


O presidente do Banco do Brasil – Aldemir Bendine – foi indicado para substituir Graça Foster no comando da Petrobrás. O ex- funcionário do BB - promovido a banqueiro por alguns repórteres – tem a difícil missão de recuperar os estragos causados pela roubalheira coletivizada (empreiteiras & políticos) na empresa que era o orgulho nacional. Ignorando os acionistas da empresa, na falta de nomes mais gabaritados para o cargo, a presidenta optou por alguém do mesmo estofo governamental – ‘clube os amigos dos amigos’. Sem experiência no setor petrolífero, ele dificilmente vai conseguir consertar o rombo produzido pelos contratos superfaturados, abastecimento de partidos políticos, formação de patrimônios particulares, depreciação da empresa a nível nacional e internacional. Deverá apresentar o balanço trimestral da empresa que a diretoria anterior não fez.
 Informações de que ele também, a exemplo de políticos e empresários ora na mira da Operação Lava Jato, costuma movimentar pessoalmente altos valores em dinheiro vivo, levanta suspeita sobre sua idoneidade para ocupar tal cargo que é mais político do que técnico. Nem é necessário lembrar que sob o comando do PT no poder há mais de 12 anos,  a amoralidade no trato da coisa pública já extrapolou todos os limites.

O que é mais importante: o Partido Político ou os interesses da Nação? – desde que o PT chegou ao poder, colocou o partido acima da Nação, tomaram gosto pela função e não admitem ser questionados sobre suas condutas. O pior de tudo é que eles acreditam que estão certos! Ao comemorar os 35 anos de existência, num comportamento neurótico, diante de tantas evidencias de corrupção e uso indevido de recursos da estatal – a Petrobrás -, os lideres do PT se atrevem em falar em conspiração para prejudicar o governo!  A fala do 27 vezes ‘Dr. Honoris Causa’ (Lula) defendendo a forma de financiamento das campanhas políticas é vergonhosa, especialmente num momento em que o mais importante é a Nação brasileira e não mesquinhos interesses partidários. Uma reforma política urgente é necessária, mas não pode ser feita por quem está envolto até a medula nos escândalos e cinicamente tem a ousadia de negar seu envolvimento na roubalheira escancarada pela Operação Lava Jato. E o financiamento de campanha política deverá ser eliminado, pois é usado só para esbanjarem rios de dinheiro falando mentiras, atacando os adversários e ocupando o tempo que deveriam estar trabalhando para fazer propaganda enganosa. Os Vaccari são  boys a serviço do partido.

A movimentação bilionária de valores, em geral em  dinheiro  vivo, inclui também aquisição de propriedades rurais, obras de arte, carrões e imóveis de luxo... além das contas nos paraísos fiscais. Bilhões!!! Não bastará punir. Os valores deverão ser devolvidos aos cofres da Estatal com juros e correção monetária.
Quando o exemplo vem de cima, se torna difícil punir os infratores da lei. O mal já está feito. Agora é ter hombridade para restabelecer a Ordem e o Progresso no país. A nova diretoria da Petrobrás é apenas um tapa buraco emergencial e não agradou ao mercado.


IMPEACHMENT não é golpe: - A mudança na direção na estatal foi só pro forma. O estrago é tão grande que não resta dúvida que a gestão não só da estatal, mas do governo precisa passar por uma reformulação de alto a baixo. Isso não é golpe e está previsto em Lei. O impeachment é uma alternativa prevista em lei para casos de improbidade administrativa. No caso em questão, a Lei 1079/50 que define os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento já foi analisada com parecer favorável a sua aplicação. A República pede ORDEM e respeito pelas Instituições democráticas. Cumpra-se a Lei!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

OVNIS – ETS – DE NOVO! – ‘O LIVRO AZUL’ – MAIS UM TEXTO SOBRE O QUE JÁ SE SABE DESDE TEMPOS BÍBLICOS.

“Lo veo y no lo creo”, ou “No lo creo pero que los hay los hay”.

A onda ufológica moderna teve início após a Segunda Guerra Mundial; a literatura é farta de relatos que, embora apresentados como ficção, estão baseados em fatos históricos verídicos - por exemplo: o confronto entre tropas aliadas com um adversário dono uma tecnologia além da imaginação para a época; o  fato  teria ocorrido no continente Antártico em 1947.  Na perseguição, teriam sido detonadas três bombas nucleares na atmosfera...
No auge da onda alternativa que dominou as décadas de 1970/1980 o assunto era tema obrigatório de encontros e debates com presença de curiosos, estudiosos e ‘espiões’ querendo descobrir os possíveis segredos que os palestrantes poderiam revelar. Assisti a várias palestras cujos relatos prendiam a atenção.
- Tudo o que quiser saber procure na Bíblia... – foi o conselho que recebi na época. Eu também tinha histórias para contar. Entre elas, o avistamento de enorme charuto metálico cortando os céus de Piraju (SP); surgiu a SE a grande altitude, em alta velocidade em plena tarde luminosa – direção NO - desaparecendo no espaço sem ruído ou deixar qualquer rastro. Ouvi muitos relatos sobre observações na região do interior paulista e norte do Paraná do que se convencionou chamar de óvnis.
- Serão eles os tais ‘deuses’ do passado?  - A Bíblia e muitos outros textos antigos contêm informações sobre seres ‘não humanos’ que vieram do espaço e aqui viveram em tempos remotos. Entre eles os Annunaki ou Elohim (deuses), os Nefilins (semideuses) - os ‘Anjos caídos’... Os humanos são criaturas um pouco menores que os deuses (!). Segundo a Teosofia houve sete humanidades, incluindo outras etnias extintas. Os primeiros homens na Terra (cro-magnon /lemurianos)  surgiram há 5.000.000. Gênesis 1.26 a 1.29.

ANUNNAKI – ou Elohim – deuses de condição inferior que vieram a terra juntamente com Enki para realizar os trabalhos de “assentamento” no planeta. Segundo textos sumérios foram eles os responsáveis pelo árduo trabalho de mineração na África. Tendo-se revoltado, exigiram serem substituídos por outros trabalhadores. Assembléia dos Deuses decidiu criar um “lulu” - o servo trabalhador braçal, dando origem aos primeiros homens. Os Annunaki, segundo textos sumérios, ficavam parte no espaço em naves, estabelecendo uma relação entre a terra, o céu e o planeta de origem - Nibiru, e, parte  na terra, onde eram reverenciados pelos homens. Havia sete grandes Annunaki, ou chefes, e os de condição inferior é que realizavam as tarefas pesadas.

NEFILIN – não eram seres humanos; eram semideuses vindos dos “céus” e que se estabeleceram na Terra há muito tempo. Parece que houve dois grupos na Palestina: um antes do dilúvio e outro depois. São considerados espíritos impuros. Seriam os “anjos caídos”. Da sua convivência com os homens e com as filhas dos homens é que surgiu a corrupção e deram origem aos gigantes “filhos notáveis” dos nefilim com as filhas dos homens. Dessa corrupção resultou no castigo anunciado por Deus para destruir toda a carne. Esses espíritos impuros é que foram condenados às trevas onde ficarão até o dia do juízo. – Nefilim – “aqueles que se arruinaram”. Alguns trabalhos antigos mencionam o nome destes seres “que caíram do céu e estavam na Terra”... Entre eles: Sham-Hazzai (atenção do shem), Uzza (“poderoso”) e Uzi-El (poder de Deus).

ANJOS CAÍDOS – anjos que deixaram seu domicílio celeste e sua condição de anjos; abandonaram o corpo espiritual para viver no corpo físico, materializando-se e convivendo com os homens; foram eles que procuraram corromper as filhas dos homens para impedir a vinda do descendente prometido. Posteriormente foram considerados como a descendência de Caim, ou a geração depravada.

Quanto à Família Humana, nada há que prove que o homem de Neanderthal ou de Cro-Magnon fosse inferior a nós, como tem sido apresentados. Todos pertencem à espécie humana (de Húmus > Terra). De acordo  com a cronologia bíblica o tempo de existência do homem na Terra é de pouco mais de 6.000 anos, desde sua criação (a terceira criação), porém as datações são imprecisas. Já há comprovação de existência humana no planeta de há alguns milhões de anos e que teve sua origem no continente africano de onde migrou para os outros continentes.

MAS E OS ÓVNIS? - As perguntas sem respostas claras: - Quem são eles? O que querem? O que estão fazendo aqui? São confiáveis? De onde vem? Etc. - levam a conclusão obvia sobre muitos avistamentos relatados: - ‘eles estão entre nós’... – não é de hoje! Fico com a frase do Sr. Udo Lukner: - “Não há objetos voadores não identificados; eles são os veículos dos moradores do espaço que vem visitar seus amigos dos mundos subterrâneos.”(sic).

ANOTE - Para não confundir:
- DEUS – Princípio Supremo, superior à Natureza.

- DEUSES – (segundo o politeísmo) são divindades de personificação masculina, superiores aos homens, às quais se atribuem influência especial, boa ou má, nos destinos do Universo. Para a Teosofia, os deuses habitam mundos super físicos; pertencem a várias ordens, sendo que cada uma executa uma tarefa particular de acordo com seus poderes específicos. O conjunto constitui uma linha de seres em evolução. Ex. fadas, gnomos, elfos, devas, etc. Esses deuses são totalmente diferentes do homem, mas já foram, ou serão humanos. Todos os povos da antiguidade estiveram familiarizados com eles. No Oriente eles são chamados de Devas (seres brilhantes). O folclore de todas as nações é a evidência universal desses deuses e seus reinos. Parece que a perda de certos dons de percepção extra-sensorial e o mundo agitado da atualidade, bloqueou a comunicação entre os dois mundos: o mundo material onde vivemos e o mundo super físico do reino dos deuses.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

ASSUNTOS RELEVANTES DA SEMANA: - POLÍTICA – PETROBRÁS – FALTA DE CHUVAS...


1-    Petrobrás está falida, mas a propaganda do pré-sal continua como se extrair o produto fosse simples como pegar água da chuva...  Com os preços do petróleo abaixo de 50 dólares e sem perspectivas de aumento no mercado internacional, falar em pré-sal é chamar de palhaços aos brasileiros que esperam que a educação vá melhorar com os royalties do petróleo quando e se for extraído lá do fundo do mar.

2-    Impeachment da presidenta? –tudo é possível. Li a integra do parecer do advogado Ives Gandra Martins, e o que eu já desconfiava, está claro: há sim crime de responsabilidade na gestão da Petrobrás sob o governo da presidenta, por ação ou omissão.

3-    Graça Forster se demite junto com a diretoria da Petrobrás. A situação insustentável só podia ter esse desfecho; apenas que demorou muito. Quem vai querer assumir a direção da empresa em situação periclitante? O melhor para todos é privatizar antes que o que já está ruim piore. A empresa não pode ficar mais dominada pela classe política como a operação Lava Jato está demonstrando.

4-    Reforma política feita pelo Congresso só se houver a participação da sociedade para dizer com todas as palavras aos senhores representantes do povo que eles não são a corte do rei Artur. Deixar nas mãos dos políticos para eles fazer reformas que só vão beneficiar a si próprios é o mesmo que deixar os cuidados da horta a coelhos famintos.  

5-    Racionamento de energia – falta de chuvas. Nem a dança da chuva vai resolver. Quanto ao ‘Cobra Coral’ (do Paraná) – esse, dizem, já funcionou – para o bem e para o mal, incluindo aí a Guerra nas Malvinas...

6-     ZACS – A TERRA BALANÇA! – pouco se sabe sobre os mecanismos que comandam a movimentação das massas de ar sobre o planeta Terra. Sabe-se que essa área de convergência de ventos (ZACS) mantém regularidade na atração e dispersão dos ventos úmidos, ora se deslocando mais para o norte, ora permanecendo mais ao sul. Isso naturalmente produz alterações na distribuição da umidade, como está a ocorrer na região Sudeste com prolongadas secas e atrasando as chuvas de verão – que finalmente chegaram.

Anote: o clima não funciona conforme modelos criados em laboratório. A Terra balança, os continentes flutuam, os oceanos são aquecidos pelo sol e por massas de magma que circulam sob a crosta terrestre, o Sol tem seus picos de tempestades que atingem a Terra, as massas de ar ninguém controla, os polos são dispersores de massas de ar frio, El Niño e La Niña ora um, ora o outro perturbam os climas...

Nota: - Todos olham para cima de onde vem a chuva e se atém à superfície visível – o que está debaixo do nariz – e se esquecem de olhar o que se passa no subsolo – a bacia de São Paulo contém uma estrutura geológica com falhas por onde pode estar escoando a pouca água que chega à Cantareira. Geologicamente esse é um fenômeno bastante comum; considerando que nada é estático – há uma dinâmica constante – rios surgem, rios desaparecem e nascentes surgem em outros pontos. A fuga da água pelas falhas  também pode estar agravando a situação na região da Cantareira, por exemplo.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

A ECOLOGIA e a SUSTENTABILIDADE - NO TEMPO DO CABRIOLÉ *

A seca prolongada e os problemas dela decorrentes nos grandes centros urbanos estão servindo para sacudir o marasmo e o comodismo de governos e população mal acostumada ao venha a nós... 

Fala-se muito e previne-se nada. Criam-se slogans e palavras assimiladas pelo publico sem a correspondente ação. Ecologia, sustentabilidade, meio ambiente... - são algumas dessas mensagens do mundo contraditório, onde se fala uma coisa e se pratica outra.  E as ‘ilhas de calor’ vão surgindo, crescendo, complicando a vida de todos com a falta de água, energia, transportes adequados, etc.  - Já desligou o ar condicionado? – quantas embalagens plásticas/mês você descarta? – vai de carro ou faz caminhada?...

Podemos dividir o problema ambiental entre o antes e o depois do: -  ‘plástico’ descartável; - do carro que abarrota as ruas e polui as grandes cidades; - da vida no campo e das atuais aglomerações urbanas, etc. A natureza é pródiga em se refazer, basta deixar de limpar o quintal e ele se transforma numa pequena floresta de acordo com os micronutrientes em seu solo, com o risco de até ‘onças’ aparecerem por lá. Por falar nisso, quantas ‘onças’(ouro) estarão circulando pelos ventos apocalípticos propagados pelas campanhas politicamente corretas em defesa do meio ambiente?

Ecologia –  Eco > repetição + logia > o que é correto, racional; ou seja, é fazer eco (repetir) o que é certo, aquilo que é próprio da natureza.
A ecologia surgiu em meados do século XIX como um ramo da biologia para estudar os seres vivos em sua relação com o meio ambiente onde se desenvolvem. Não era a prática de um simples modismo, mas a própria dinâmica das sociedades produtivas e do acumulo de problemas criados no uso dos recursos.
Na década de 80 do século passado (XX), no auge dos movimentos alternativos, o assunto foi exposto de forma radical visando uma mudança de hábitos de consumo, preservação de recursos, combate à poluição (atmosfera, da água, e sonora) e ao uso dos agrotóxicos, pregando inclusive uma redução da atividade industrial (produção de carros) e extinção de algumas indústrias como a de produtos descartáveis (plástico) e o uso da energia nuclear. O movimento visava uma clara mudança social, econômica e política. O tempo passou, os lixões de descartáveis só aumentaram e estão aí a poluir o ambiente de forma assustadora. - Carros? – são produzidos em série aos milhares, abarrotando cidades no mundo todo, para, em curto espaço de tempo, ser transformados em sucata...
- “O homem mago, inventor, / perdeu o controle de sua razão;/ fazer Eco à Logia, é ciência, é sabedoria, / para desligar a armadilha da destruição!”

Sustentabilidade – conceito >desenvolvimento sustentável como aquele capaz de atender as necessidades das atuais gerações sem comprometer os direitos das futuras gerações. (definição de 1980 – da comissão nomeada pela ONU – dirigida pela ex-primeira Ministra da Noruega – Gro Brundtland).

No tempo do Cabriolé*: - Praticava-se Ecologia e Sustentabilidade no tempo do Cabriolé quando tudo era sincronizado com o tempo que tem hora de chover, hora de plantar, hora de colher, hora de rezar, hora de festar e agradecer. Fim de colheita, fim de ano, fim de festa, fim de papo – hora de o cavalo encilhar, o cabriolé tomar e para casa voltar.
No trote do cavalo ia-se longe. Havia tempo para jogar conversa fora, visitar amigos, festejar, fazer serestas, ouvir a natureza cantar seu canto afinado e harmonioso. Sem poluição, produto da dita civilização...
Bons tempos... Quando ainda não havia Petrobrás também não havia embalagens de plástico descartável; todos os produtos eram acondicionados em recipientes reaproveitáveis (papel, madeira, vidro, lata/zinco, louça, cerâmica, tecido, couro, etc.). O lixo era de responsabilidade dos usuários que davam um destino adequado a cada tipo de embalagem: reuso e ou devolução aos fornecedores. Os arqueólogos urbanos atuais estão a descobrir cacos de cerâmica que foram enterrados junto aos alicerces e calçadas na hora das construções ecologicamente corretas.
Esse tempo vai longe... Muita coisa mudou. Hoje falta energia, falta água, falta respeito pelo meio ambiente, pela verdade, pelo outro...  Causas? – todos sabem, mas ninguém assume responsabilidades.

Vive-se  num circulo de problemas  ambientais, políticos, econômicos e sociais. Fazendo aquele jogo de palavras, onde uma leva a outra, temos: 
Ecologia = Amazônia = floresta = natureza = folclore = entidades tipo ‘Saci-Pererê’. Ele tem pito, mas não fuma. Ele pita. Pito precisa de brasinha, brasinha tem no fogão a lenha, lenha lembra árvore, lembra incêndio florestal;  lembra Amazônia > Desmatamento, demarcação de terras indígenas, MST, agronegócio, PIB – o do Brasil encerrou o ano no vermelho – como o barrete do Saci-Pererê... É o circulo vicioso que se perpetua. Vicio > bebidas, cigarros, drogas maconha, craque, cracolândia... > fumaça, poluição, deterioração da vida, do meio ambiente, da civilização.

- Preâmbulo, na volta do tempo, uma cena dos tempos do cabriolé: - Mecê pita? – era a pergunta (educada) do caboclo de cócoras ou sentado no calcanhar, feita ao companheiro de dois dedos de prosa, após o paciente preparo do cigarro de palha, e antes de começar a fumar. Só depois de ouvir um ‘não brigado’..., é que ele dizia ‘licencinha... ’ e começava a soltar as baforadas verificando se o vento estava a favor ou contra. Tudo ecologicamente correto...

*Cabriolé > carruagem leve de duas rodas, com capota móvel, puxada por um cavalo

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

– PODERÁ ACABAR A ÁGUA NO PLANETA AZUL? - QUANTA ÁGUA EXISTE NO MUNDO?


FALTA ÁGUA – não só no Sudeste, mas em muitas regiões do planeta. A NASA lançou um satélite para estudar a Água e saber o que está acontecendo. Muitas são as teorias como a do aquecimento global, o mau uso e desperdício do precioso liquido, culpam os governos, e  uns até culpam São Pedro, outros reclamam que chove no lugar errado (sic) em vez de chover nas cabeceiras dos rios – caso da Cantareira e do alto Tietê. Chover chove, porém fora do local e do tempo habitual, em quantidade insuficiente para atender a demanda.

Em 'O ambientalista Cético' - Bjorn Lomborg dá uma visão clara sobre a situação dos recursos hídricos do planeta. Afirma que o consumo de água quase quadruplicou desde 1940 e apresenta gráficos e estatísticas para embasar suas afirmações. Analisa a crescente preocupação sobre a possível escassez do precioso recurso natural tão necessário quanto o ar que respiramos, pois ela é essencial à saúde humana, para a prática da agricultura, para a atividade industrial e a todo o ecossistema do planeta.
- Mas, quanta água realmente existe disponível para o homem usar?

A Terra é chamada de planeta azul precisamente por ter a maior parte de sua superfície (71%) coberta de águas. Estima-se que sejam 13,6 bilhões de km³ de água. Os Oceanos detêm 97,2% desse volume, e os gelos contém 2,15%, sobrando para uso humano apenas 0,65% do total, onde 0,62% são lençóis freáticos. Seriam necessários 150 anos para se repor todos os lençóis freáticos do EEUU, por exemplo, até a uma profundidade de 750m, se por acaso os atuais acabassem. Porém, eles estão sendo constantemente repostos pelo constante movimento das águas através dos Oceanos, do ar, solo, rios, lagos, etc. Corresponde ao ‘ciclo hidrológico’. O Sol faz a água evaporar, o vento transporta parte do vapor em forma de nuvens e depois cai em forma de chuvas e neve. A água ao cair sobre a superfície da terra volta a evaporar, flui de volta para os Oceanos através dos rios e lagos, e alimenta os lençóis freáticos.
O total de precipitações em terra firme é de cerca de 113.000 km³, que após todo o ciclo hidrológico deixa um saldo de 41.000 km³ de água doce ao ano. Mesmo considerando que muito dessa água caia em lugares distantes das áreas povoadas, toda a água aproveitável e acessível ao homem equivale a 5.700 litros de água por dia para cada pessoa. Na União Européia, por exemplo, cada cidadão consome 566 litros/dia; nos EEUU são 1.442 litros/dia/pessoa. As necessidades humanas de água não passam de 50 a 100 litros por dia (beber, higiene pessoal, necessidades domésticas).
 Porém, países como o Kuwait, a Líbia e a Arábia Saudita, que não tem água doce suficiente para seu consumo diário, cobrem boa parte de suas necessidades com a dessalinização da água do mar, o que para eles é uma vantagem, pois tem energia de sobra (petróleo) para usar no processo de dessalinização. O uso racional da água permite que um país como Israel, por exemplo, consiga produzir alimentos no deserto com irrigação por gotejamento e com a reciclagem de maior parte da água de uso doméstico.
Toda água retirada do ciclo hidrológico para uso pelo homem (produção de energia, irrigação, indústria, consumo doméstico, etc.), acaba voltando mais tarde para o ciclo hidrológico. Além do mais, muitas vezes, ela pode ser reutilizada antes desse novo processo natural de evaporação, precipitação, infiltração, escoamento... O uso da água que se torna irrecuperável (irrigação - agricultura) volta em forma de alimentos que podem melhorar a qualidade de vida de milhões de cidadãos de regiões onde não há água bastante para produzir. O total desse uso global de água é inferior a 17% da água acessível e está estabilizado.
Entre os problemas levantados pelos ambientalistas, uma das preocupações mais sérias é a da poluição da água potável com pesticidas.
No geral tem-se feito muito barulho em torno do assunto ‘água’ e o futuro do planeta. Não  há falta de água de forma irreversível. A verdadeira crise está na má gestão dos recursos hídricos. Aprender com os erros do passado e não repeti-los como ocorreu na ex-URSS ao desviar o curso do rio Amu-Daria e Sir - Daria do mar Aral para irrigar o deserto de Karacorum – produção de algodão; o mar Aral praticamente desapareceu provocando imensos prejuízos à região. Outro exemplo é o do lago Salgado nos EEUU.
Há muitas tecnologias que permitem obter água não só dos mananciais abastecidos pelo ciclo hidrológico, como por exemplo: - os “trampa nieblas” da Cordilheira no Chile, os sofisticados aparelhos para extrair água do ar, coleta da água das chuvas,  a dessalinização das águas do mar, o reuso, etc.

O que diz a Literatura sobre as Águas no planeta Terra?
O que hoje é considerado ‘mito’, ‘lenda’ ou simples crença religiosa contém informações sobre o nosso mundo real. Entre elas:
TIAMAT – (o planeta aquoso partido) - O monstro aquoso que procurou seu lugar entre os demais membros do sistema solar. ‘Seu ventre foi rasgado’ e uma parte deu origem ao planeta azul – conforme antigos textos sumerianos.
Bíblia: - (Gênesis) – A Criação dos céus, e da terra e de tudo o que neles há: - no princípio era o caos... - (1.6 – e disse Deus: Haja firmamento no meio das águas, e separação entre águas e águas.; 1.7 – Fez, pois Deus o firmamento, e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento; 1.9 – Disse também Deus: Ajuntem-se as águas debaixo dos céus, num só lugar e apareça a porção seca. E assim se fez.. 1.10 – a porção seca deu o nome de terra, e ao ajuntamento das águas, de Mares...)
Uma Fábula de Esopo - falando aos trabalhadores de um estaleiro diz que, no principio tudo era caos e água; como Zeus quisesse fazer aparecer o elemento terra, aconselhou que esta, por três vezes engolisse o mar.  No primeiro sorvo das águas surgiram as montanhas; no segundo, os mares e a terra firme; quando ocorrer o terceiro sorvo, a arte de construtores de embarcações se tornará inútil...

Dilúvio de Noé  – vivemos um período pós dilúvio.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

COMEÇO DE ANO COM CARA DE FIM DE FESTA

É Fevereiro. Tem carnaval! Tem Brasil maravilha com cara de fim de festa...
A ‘camarotização’, em moda, também está em alta no planalto em clima de ano novo, governo novo! Ainda não se deram  conta do perde-perde até de quem pensa que está  ganhando; os recém eleitos:  a Presidenta Dilma, o Presidente do Senado – Renan Calheiros e o próprio Eduardo Cunha, o segundo na linha sucessória da Presidência do Brasil; eles terão um ano  para não deixar saudade.
Boatos não faltam sobre uma possível mudança nos quadros do governo atingindo a própria presidenta, assim que o Petrolão entre na fase mais contundente e apontar os políticos envolvidos no escândalo. Está nas mãos do MP apontar os responsáveis pela derrocada da maior empresa brasileira. É evidente que os empresários têm sua parte de culpa, mas nada poderiam fazer se não tivessem apoio dentro da Estatal que está nas mãos do governo.Dizem que crise significa oportunidade para mudar o que não está funcionando bem.

Ficamos assim:
Novo Congresso eleito e empossado – um voto de confiança sem muito entusiasmo. É como dizem: ‘vassoura nova trabalha bem; depois...’
Executivo – eleito e empossado – mais do mesmo, para não dizer pior. Na última década funcionou ao sabor de ventos favoráveis, no piloto automático com a ‘tripulação’ se divertindo a valer. Os resultados negativos fizeram água por todos os cantos. Agora, águas revoltas começam a atingir de A a Z todos os setores. As previsões financeiras para o corrente ano é de secas catastróficas alternando com temporais sujeitos a raios e trovões atingindo a nação inteira.
Judiciário – O que esperar de uma justiça onde se arrastam processos a perder de vista? Estará faltando a figura do ‘Juiz de Fora’,ou seja, aquele que realmente é imparcial e cumpre sua função sem protelações?


O Brasil maravilha começa a dar lugar a um cenário de fim de festa...


--“A maldade bebe a maior parte do veneno que produz”. - Sêneca  (4 a.C – 65) > escritor romano de tragédias latinas baseado em mitos gregos como: Édipo Rei, Medeia e Agamenon.