I - NO COMPASSO DA VIDA... E DOS PENSAMENTOS.
Leve como uma pluma
Flutua meu pensamento;
De idéia em idéia,
Sem em nada se fixar.
Parece fuga. Não é.
Dualidade astral rege meu viver.
Não vejo o tempo passar.
Idéias vão. Idéias vêm:
- Serei eu? Ou outrem?
Fui pensada, ou serei o sonho de alguém (?)
A flutuar no tempo,
No espaço sem fim.
Rir. Gargalhar. Com nada se preocupar.
- Quem sou? – real ou pensamento pensado no além...
- Serei eu um ser presente a criar formas
Para no espaço projetar?
E, lá no espaço, leves como plumas
Ao sabor dos ventos,
Idéias, formas-pensamentos a vagar,
Suavemente, sem nada pensar.
(Piraju – SP – 26-05-1977).
II - PENSANDO – ‘QUIMERAS’
Vivendo, morrendo.
Vivendo, sonhando.
Vivendo, cantando.
Vivendo, revivendo.
Vivendo! Simplesmente, vivendo...
Hoje e sempre
No aqui, ou no algures,
Vivendo...
Simplesmente vivendo
Em paz,
Com lealdade,
Galgando mais um degrau do eterno viver.
- Quimeras? - Sim e não.
Só pensando...
(Piraju- SP – 15-06-1977)