domingo, 14 de agosto de 2011
OS DESAFIOS DA EDUCAÇÃO
“Os desafios da Educação são: 1- melhorar o aprendizado; 2- reduzir as desigualdades; 3- conectar a educação com a realidade e a cultura do país.
As tecnologias novas e a informação e comunicação não são apenas ferramentas, pois são capazes de mudar a maneira de viver e de ver o mundo. Elas são estruturas de mudanças. Mas, elas não são capazes de resolver os problemas do mundo todo. O importante é compreender que o ensino não é uma técnica nem a educação algo puramente instrumental. O ensino/aprendizado se realiza graças à relação entre quem ensina e quem aprende – é uma relação recíproca. Ensinar é criar condições, métodos e possibilidades de aprendizagem. O aprendizado não só ocorre na escola, mas além da etapa escolar. (Nicholas Burbules – Foro Latino americano de Educação – Buenos Aires).”
“Uma sã psicologia demonstra que o gosto que as crianças têm pelos contos tradicionais, maravilhosos ou não, é uma indicação da natureza de que eles são necessários ao seu bom desenvolvimento físico. A pedagogia é forçada, pois, a escutar a indicação da natureza, a empregar os contos tradicionais, com moderação, sem dúvida, mas livre do terror dos vermes da superstição.” (in L. Arroyo – “A Literatura Infantil – 1968 – comentando a obra do escritor português Adolfo Coelho {Contos Nacionais}, primeira coletânea de contos infantis introduzida no Brasil em 1882). São temas baseados nas tradições populares, porém verdadeiramente universais. Observa que é um equivoco do sistema atual querer alterar a ordem natural do começo-meio-fim no “era uma vez... e foram felizes para sempre(!)”. A reflexão crítica, a ironia, é um processo que exige mais amadurecimento e pode não atingir o objetivo junto ao leitor mirim. (Nelly Novaes Coelho – Ed. Quiron)
“ELE deu ao homem a fala e a fala criou o pensamento, que é a medida do Universo.” (Sheley).
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
QUE POVO É ESTE?
Que povo é este que habita a Terra,
Que em nome da Paz pratica a guerra?
Parece um ser de outra esfera,
de homem fantasiado,
que vai fazendo da vida um jogo de dados.
Quanto mais pesado fizeres o mundo,
mais ele sobre ti pesará.
Pirilampo querendo ser estrela!
– Quando a lição aprenderás?
Vejo no horizonte, Céu e Terra tremer...
Um novo mundo mais humano,
um dia há de se estabelecer.
Quanta beleza nesse mundo novo haverá!
Só um Ministério, o da Paz a governar. Cordialidade, o novo lema a reinar na fábrica motriz de cada Lar.
Vamos chamar todas as flores do jardim, para testemunhar o milagre a se realizar.
Verdes campos floridos, praças ensolaradas.
Pontes de pedra e noites enluaradas. Um Narciso sem maldade; uma Violeta cheia de saudade. Um Cravo, uma Rosa. A Açucena amorosa... Ao som de cantigas seu testemunho propagar.
O Céu, a Lua e as Estrelas também estão convocadas, para no espelho do mundo refletir o imenso milagre a se realizar.
Este povo um dia seu mundo reinventará. Eu creio!
Que em nome da Paz pratica a guerra?
Parece um ser de outra esfera,
de homem fantasiado,
que vai fazendo da vida um jogo de dados.
Quanto mais pesado fizeres o mundo,
mais ele sobre ti pesará.
Pirilampo querendo ser estrela!
– Quando a lição aprenderás?
Vejo no horizonte, Céu e Terra tremer...
Um novo mundo mais humano,
um dia há de se estabelecer.
Quanta beleza nesse mundo novo haverá!
Só um Ministério, o da Paz a governar. Cordialidade, o novo lema a reinar na fábrica motriz de cada Lar.
Vamos chamar todas as flores do jardim, para testemunhar o milagre a se realizar.
Verdes campos floridos, praças ensolaradas.
Pontes de pedra e noites enluaradas. Um Narciso sem maldade; uma Violeta cheia de saudade. Um Cravo, uma Rosa. A Açucena amorosa... Ao som de cantigas seu testemunho propagar.
O Céu, a Lua e as Estrelas também estão convocadas, para no espelho do mundo refletir o imenso milagre a se realizar.
Este povo um dia seu mundo reinventará. Eu creio!
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
SOLIDÃO - MAL DO SÉCULO?
Hoje todos se comunicam velozmente. É o celular ao alcance de todo e qualquer cidadão, desde a criança que mal começa a falar ao vovô, passando pelo jovem, dona de casa,empresário, pequeno ou grande empreendedor... Rapidamente todos se conectam através da internet com mensagens de todo tipo, incluindo imagem e som. E o 'Gps' garante rapidez e precisão para se deslocar até onde se desejar ir. Mas, paira no ar a insatisfação. Solidão ataca em todos os frontes.
Dizem que a solidão é o mal do século. Depende do ponto de vista. Há pessoas que se sentem solitárias mesmo entre outras pessoas. Não precisam ficar a sós para se sentir muito solitárias.
Creio que é um comportamento que tem a ver mais com insatisfação consigo própria. Quem está bem consigo mesmo consegue driblar a tal da “solidão”, pois sabe conviver com ela.
Eu aprendi desde criança que nunca estamos sós. À nossa volta está nosso anjo da Guarda. Eu creio nele e lhes garanto que é um amigão e tanto. Além, há muitos Santos, e acima de tudo está Deus. Não devemos usar seu santo nome em vão. Por isso eu costumo não importuná-lo muito. Mas, sei que Ele está ali, quando eu precisar de seu socorro.
Olha que juntando todos dá um bocado de companhia. Assim como estamos às voltas com nossas tarefas, e mais os “papos” com esses fieis amigos, não sobra espaço para dona solidão se instalar. Às vezes faço um bate-bola comigo. Nem sempre concordamos. Aí mudo de assunto, ou seja, de atividade. É só ter sempre algo útil para fazer, e lá se vai o tempo como água em torneira aberta e com ele a solidão.
Não defendo o isolamento individualista. Considero muito importante o convívio familiar e social. O que quero dizer é que temos muito mais companhias do que imaginamos – não estou falando de criar amigos invisíveis; isso já é neurose... O “bom dia” luminoso dito a uma vizinha ou a uma pessoa desconhecida com quem cruzamos na rua, vale por uma boa companhia para o resto do dia se assim quisermos. O canto do passarinho na árvore do fundo do quintal. Tudo são companhias se soubermos tirar proveito desses pequenos detalhes do dia a dia.
A vida tem que ser algo mais que o “Samba de uma nota só”!
Mude o seu enfoque. Limpe a poeira que embaça os olhos e os sentimentos. Sorria para a vida. Ela vai lhe devolver muitas pequenas alegrias para espantar as sombras da solidão.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
VOCÊ SABE RESPIRAR CORRETAMENTE?
Respiramos naturalmente, por instinto, mas será que sabemos respirar corretamente? - A vida antinatural do dia a dia, incluindo ambientes mal ventilados, vestimentas muita vezes inadequadas, posturas incorretas no sentar, caminhar, etc., pressionam os pulmões prejudicando a circulação e por tabela, a respiração sofre alterações que se refletem na saúde através de tensões nervosas. Precisamos prestar mais atenção a esse detalhe que é feito mecanicamente. Respirar corretamente é saúde!
A Yoga, além de ensinar posturas corretas, também ensina a respirar de forma correta fazendo com que os pulmões trabalhem em sua capacidade máxima o que beneficia de um modo geral ao organismo como um todo.
Aqui vão dois exemplos: um para purificação dos pulmões e a outra para vitalizar os nervos, tudo de forma simples e eficiente, sem esforço!
Respiração Purificadora: 1- inalar uma respiração completa; 2- reter o ar por segundos. 3- exalar como se fosse assobiar. Reter um momento e depois expulsá-lo em pequenas porções até o fim.
Respiração Vitalizadora dos nervos: 1- Em pé. Corpo erecto. 2- Inalar uma respiração completa e retê-la. 3- Estender os braços para a frente, frouxos. 4- Trazer as mãos lentamente até os ombros, contraindo gradualmente os músculos, intensificando a força quando os punhos fechados chegarem aos ombros, produzindo trepidação. 5- Conservar os músculos rígidos e voltar à posição anterior. Repetir o movimento três vezes. 6- Exalar vigorosamente. 7- Fazer a respiração purificadora.
Não custa experimentar. Vale a pena mudar certos hábitos por outros mais saudáveis.
sábado, 6 de agosto de 2011
HOMEM - UM ANJO CAÍDO OU UM ANTROPÓIDE ERGUIDO?
Essa pergunta ainda não foi devidamente respondida. A polemica permanece através da história da humanidade.
Certo dia assisti um documentário com um antropólogo francês junto a um grupo de pigmeus que vivam isolados na selva africana. O tempo e a falta de anotações de nomes não me permitem fornecer mais dados. Porém, a imagem forte que ficou, vale a pena relatar.
Pigmeus são conhecidos por sua pequena estatura e afinidade com o ambiente florestal em que vivem. A imagem que tínhamos dos pigmeus era a de pequenos homens, fortes, de pele escura, ágeis e vivazes. Porém, o antropólogo apresentou um grupo até então desconhecido que fugia completamente às características tradicionais dos pequenos homens da floresta.
O grupo era formado por um conjunto de todos os diferentes grupos humanos, desde o loiro de olhos azuis – eram os mais altos e magros- o moreno tipo indiano com cabelos escuros lisos, os amarelos de olhos amendoados como os orientais, os negros de cabelo ulótrico... Uma grande surpresa e a pergunta: - Como se formou tal grupo? – Se levarmos a sério a Criação do homem segundo os relatos do escritor Zecharia Sitchin de que os “deuses” tinham um laboratório no Abzu (sudeste da África) onde haviam realizado experiências criando um novo “ser” (o servo que substituiu os anunaki revoltados pelo trabalho nas minas), a explicação seria de que ali estavam os remanescentes desse mundo novo criado a partir dessas experiências. Tudo é possível. Ainda mais de que, segundo o mesmo autor, outros “deuses” também haviam resolvido criar seus “servos”, e partindo do que já era realizado nos primeiros laboratórios de reprodução dos humanos, haviam criado outros semelhantes a si próprios, pois os “descidos do céu” não eram fisicamente iguais entre si.
Vai daí que a ficção nos permite divagar sobre o assunto...
Com todo respeito pelo que a Bíblia conta de forma resumida sobre a Criação, o antropólogo em questão encontrara remanescentes de algum laboratório que clonava “servos”? Tudo é possível!
Certo dia assisti um documentário com um antropólogo francês junto a um grupo de pigmeus que vivam isolados na selva africana. O tempo e a falta de anotações de nomes não me permitem fornecer mais dados. Porém, a imagem forte que ficou, vale a pena relatar.
Pigmeus são conhecidos por sua pequena estatura e afinidade com o ambiente florestal em que vivem. A imagem que tínhamos dos pigmeus era a de pequenos homens, fortes, de pele escura, ágeis e vivazes. Porém, o antropólogo apresentou um grupo até então desconhecido que fugia completamente às características tradicionais dos pequenos homens da floresta.
O grupo era formado por um conjunto de todos os diferentes grupos humanos, desde o loiro de olhos azuis – eram os mais altos e magros- o moreno tipo indiano com cabelos escuros lisos, os amarelos de olhos amendoados como os orientais, os negros de cabelo ulótrico... Uma grande surpresa e a pergunta: - Como se formou tal grupo? – Se levarmos a sério a Criação do homem segundo os relatos do escritor Zecharia Sitchin de que os “deuses” tinham um laboratório no Abzu (sudeste da África) onde haviam realizado experiências criando um novo “ser” (o servo que substituiu os anunaki revoltados pelo trabalho nas minas), a explicação seria de que ali estavam os remanescentes desse mundo novo criado a partir dessas experiências. Tudo é possível. Ainda mais de que, segundo o mesmo autor, outros “deuses” também haviam resolvido criar seus “servos”, e partindo do que já era realizado nos primeiros laboratórios de reprodução dos humanos, haviam criado outros semelhantes a si próprios, pois os “descidos do céu” não eram fisicamente iguais entre si.
Vai daí que a ficção nos permite divagar sobre o assunto...
Com todo respeito pelo que a Bíblia conta de forma resumida sobre a Criação, o antropólogo em questão encontrara remanescentes de algum laboratório que clonava “servos”? Tudo é possível!
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
CIDADÃO DO MUNDO
Sou um cidadão do mundo... Fiz do Céu e da Terra o meu lar.
Dizem que sou apenas mais um vagabundo, porque só conheço o verbo Amar.
Não sabem que Deus o homem criou, porque gosta de histórias de amor.
Gasta o homem o seu tempo, a correr atrás de histórias de desamor.
Sou. Sou cidadão do mundo fazendo meu futuro acontecer.
Caminhando, faço meu caminho. Esse é o meu jeito de ser.
Bebi na fonte da vida sem fim.
Maravilhado assisti à Criação.
Sinto Deus e o Universo em mim.
Conquistei a eternidade por antecipação.
Sou. Sou cidadão do mundo que sabe onde mora a felicidade.
Sou. Sou um cidadão a vagar pelo mundo, ao sabor do agora e eterno caminhar...
Toda caminhada começa com o primeiro passo.
Lá vou eu. Cidadão do mundo, mesmo sem sair de casa, mais uma etapa da minha caminhada, estou a completar. E sonhos a realizar!
(Go. 18/05/1991)
Dizem que sou apenas mais um vagabundo, porque só conheço o verbo Amar.
Não sabem que Deus o homem criou, porque gosta de histórias de amor.
Gasta o homem o seu tempo, a correr atrás de histórias de desamor.
Sou. Sou cidadão do mundo fazendo meu futuro acontecer.
Caminhando, faço meu caminho. Esse é o meu jeito de ser.
Bebi na fonte da vida sem fim.
Maravilhado assisti à Criação.
Sinto Deus e o Universo em mim.
Conquistei a eternidade por antecipação.
Sou. Sou cidadão do mundo que sabe onde mora a felicidade.
Sou. Sou um cidadão a vagar pelo mundo, ao sabor do agora e eterno caminhar...
Toda caminhada começa com o primeiro passo.
Lá vou eu. Cidadão do mundo, mesmo sem sair de casa, mais uma etapa da minha caminhada, estou a completar. E sonhos a realizar!
(Go. 18/05/1991)
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
ATIVIDADE INTELECTUAL DA CRIANÇA
A capacidade cognitiva do indivíduo é 50% inata e 50% adquirida.
“O que somos hoje é conseqüência do que fizemos ontem ou do que fizeram conosco” (Bergson).
O aprendizado implica na modificação do pensamento seja formal ou informalmente adquirido.
A criança na primeira infância, na segunda e na terceira infância tem capacidade para aprender coisas novas aumentando até à maturidade.
Na primeira infância até os dois anos ela já é capaz de reconhecer as primeiras figuras simples de objetos e animais. Aos três anos sua imaginação e criação aliado ao desenvolvimento motor já lhe permite o uso do lápis de cor, massa de modelar, brinquedos de montar e desmontar. O livro, gravuras, instrumentos musicais, representações dramáticas, fantoches, etc. podem ser incluídos nas suas atividades. A leitura e o cálculo podem ter início sendo que aos cinco anos ela já começará a ter um vocabulário simples. Os textos devem ser simples e com mais figuras que estimulam a imaginação. Elas retêm detalhes da história ouvida e corrigem quem lhe repetir ou história de forma modificada, ou que omitir detalhes ou acrescentar outros.
Aos seis anos (fase pré-escolar) muitas crianças já estão alfabetizadas e se esforçarão em transmitir os conhecimentos adquiridos tentando ler textos novos. Daí a importância do livro infantil.
Até a puberdade a criança permanece animista. Todos os seres animados ou inanimados têm vida – daí a criança conversar com seus brinquedos, com a mesa ou com a cadeira, com os animais, etc.
A leitura em companhia de adultos (tão esquecida pelos pais) transmite à criança segurança, pois terá mais facilidade para lidar com as emoções: medo do escuro, de bruxas, personagens maus, animais ferozes...
À medida que vai crescendo (com dez ou mais anos de idade), seu gosto tende a se identificar com o mundo “real” e começa a se interessar por personagens em histórias de aventuras e de mistério; os animais agora são amigos seus.
Às vezes as crianças maiores com irmãos mais novos voltam naturalmente a se interessar por contos e livros da primeira e segunda infância. É normal e representa uma pausa saudável.
O conto de fadas é terapêutico porque a criança encontra sua própria solução através do que ela observa em relação à estória e os seus sentimentos e conflitos decorrentes do crescimento. Ele não determina o que fazer ou qual a melhor escolha. A criança entende a linguagem dos símbolos. Exemplo: o significado do número três nos contos de fada representa as pessoas. O Um é a própria criança em sua relação com o mundo. O Dois é o grupo de duas pessoas: pai e mãe. O Três é o Um contra os Dois, ou seja, a criança em relação aos pais. Um conto com essa simbologia ajuda a criança de forma inconsciente, a se relacionar melhor.
A poesia e o teatro de fantoches, jogos, cantos e as canções representam grande importância no crescimento intelectual equilibrado e saudável.
Nem todas as crianças têm a sorte de ter uma infância voltada para este desenvolvimento natural.
Infelizmente há escola para tudo. Menos para formação de pais. Desestruturada e desautorizada, a família vem perdendo espaço como base ou porto seguro da criança exatamente nos primeiros anos de vida. E isso se reflete no seu aprendizado e no desenvolvimento intelectual, com prejuízos para o equilíbrio emocional. Cada vez mais cedo a criança perde suas referencias familiares mergulhando num mundo materialista ateu que só oferece “necessidades” descartáveis.
“O que somos hoje é conseqüência do que fizemos ontem ou do que fizeram conosco” (Bergson).
O aprendizado implica na modificação do pensamento seja formal ou informalmente adquirido.
A criança na primeira infância, na segunda e na terceira infância tem capacidade para aprender coisas novas aumentando até à maturidade.
Na primeira infância até os dois anos ela já é capaz de reconhecer as primeiras figuras simples de objetos e animais. Aos três anos sua imaginação e criação aliado ao desenvolvimento motor já lhe permite o uso do lápis de cor, massa de modelar, brinquedos de montar e desmontar. O livro, gravuras, instrumentos musicais, representações dramáticas, fantoches, etc. podem ser incluídos nas suas atividades. A leitura e o cálculo podem ter início sendo que aos cinco anos ela já começará a ter um vocabulário simples. Os textos devem ser simples e com mais figuras que estimulam a imaginação. Elas retêm detalhes da história ouvida e corrigem quem lhe repetir ou história de forma modificada, ou que omitir detalhes ou acrescentar outros.
Aos seis anos (fase pré-escolar) muitas crianças já estão alfabetizadas e se esforçarão em transmitir os conhecimentos adquiridos tentando ler textos novos. Daí a importância do livro infantil.
Até a puberdade a criança permanece animista. Todos os seres animados ou inanimados têm vida – daí a criança conversar com seus brinquedos, com a mesa ou com a cadeira, com os animais, etc.
A leitura em companhia de adultos (tão esquecida pelos pais) transmite à criança segurança, pois terá mais facilidade para lidar com as emoções: medo do escuro, de bruxas, personagens maus, animais ferozes...
À medida que vai crescendo (com dez ou mais anos de idade), seu gosto tende a se identificar com o mundo “real” e começa a se interessar por personagens em histórias de aventuras e de mistério; os animais agora são amigos seus.
Às vezes as crianças maiores com irmãos mais novos voltam naturalmente a se interessar por contos e livros da primeira e segunda infância. É normal e representa uma pausa saudável.
O conto de fadas é terapêutico porque a criança encontra sua própria solução através do que ela observa em relação à estória e os seus sentimentos e conflitos decorrentes do crescimento. Ele não determina o que fazer ou qual a melhor escolha. A criança entende a linguagem dos símbolos. Exemplo: o significado do número três nos contos de fada representa as pessoas. O Um é a própria criança em sua relação com o mundo. O Dois é o grupo de duas pessoas: pai e mãe. O Três é o Um contra os Dois, ou seja, a criança em relação aos pais. Um conto com essa simbologia ajuda a criança de forma inconsciente, a se relacionar melhor.
A poesia e o teatro de fantoches, jogos, cantos e as canções representam grande importância no crescimento intelectual equilibrado e saudável.
Nem todas as crianças têm a sorte de ter uma infância voltada para este desenvolvimento natural.
Infelizmente há escola para tudo. Menos para formação de pais. Desestruturada e desautorizada, a família vem perdendo espaço como base ou porto seguro da criança exatamente nos primeiros anos de vida. E isso se reflete no seu aprendizado e no desenvolvimento intelectual, com prejuízos para o equilíbrio emocional. Cada vez mais cedo a criança perde suas referencias familiares mergulhando num mundo materialista ateu que só oferece “necessidades” descartáveis.
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