-"Brincadeira de mão acaba mal" - diz o bom senso.
Há povos em que o distanciamento entre as pessoas é uma norma. Já entre os ocidentais os costumes incluem muito contato físico, entre eles as "brincadeiras de mão" com tapinhas, pega pega, que muitas vezes derivam para tapas de verdade, beliscões, e outras formas de agressão física. Certo distanciamento nas brincadeiras naturalmente evitam os excessos que podem levar ao desrespeito e à agressão física.
A recente 'lei da palmada' peca pela punição imposta antes de educar. Educar não é punir. Se estamos um degrau acima da ignorância alheia, temos por obrigação mostrar o caminho, ensinar, educar, corrigir, não só as crianças e os jovens, mas também os pais para que possam exercer sua autoridade sem extrapolar em atitudes agressivas e virem a ser considerados 'fora da lei'.
O ideal de uma conduta é a reta ação. O bom e o justo estão no plano do desenvolvimento do e do crescimento do ser humano. Se queremos condutas melhores temos que ensiná-las; não serão punições aos pais que vão melhorar o relacionamento entre pais e filhos. As cadeias já estão superlotadas de 'foras da lei' de todos os tipos. Haja cadeias se todos os dias novas leis forem editadas a torto e a direito interferindo na liberdade e nos direitos dos cidadãos.
Assim, vamos repetir: - "O bom governo é aquele que não se impõe; e o bom governante é aquele que lidera sem aparecer".
Quem cria muitas leis e restrições só gera mais discórdias e abre caminho para a desobediência.
Outros ditos populares de diversos povos:
- 'A amizade fraterna protege mais do que muralhas de pedra'.
- 'Não dá dor de cabeça cumprimentar ' - ou seja, não custa ser educado.
- ' As dívidas tornam-se lindas ao ser pagas'.
- 'Antes de dar a tua palavra, reúne tuas forças; mas quando tiveres prometido, aguenta!'
- ' O trabalho não é um urso; não fugirá para o mato = o trabalho pode esperar' (provérbio russo).
- ' Os braços não vão te cair se fizeres esse trabalho'. (idem).
