sábado, 3 de dezembro de 2011

CURA PARA AS DOENÇAS EMOCIONAIS - RESPIRAÇÃO E MEDITAÇÃO

A vida estafante do mundo atual, com exigências na maior parte das vezes de ordem material, leva as pessoas a um círculo vicioso onde aqueles cinco minutinhos para respirar simplesmente ficam esquecidos. Respiramos mal a maior parte do tempo. E também, mal temos tempo para um momento exclusivo para colocar em ordem os pensamentos. Os problemas que se sucedem e se amontoam ganham espaço e tempo em nossas mentes. O resultado é uma vida estressada e à beira de um ataque nervoso. A ciência já descobriu que: - “Boa parte das doenças que sofremos tem uma causa emocional e de descontrole do pensamento, segundo Vallejo-Nágera. Esta é a premissa da qual partem as técnicas de redução do estresse baseadas na atenção plena (mindfulness) desenvolvidas na Universidade de Massachusetts (EEUU) há mais de trinta anos.”
Quando uma pessoa está estressada, a qualidade do sono é a primeira a ser afetada, e, em segundo lugar, o aparelho digestivo; a medicina tradicional não tinha soluções. Porém, novas posturas dos indivíduos utilizando formas alternativas com técnicas simples que servirão para toda a vida tem dado bons resultados.
Partindo do princípio de que o “o corpo é a voz de um sistema emocional, que só consegue se expressar pela mente, e, que corpo e mente pertencem a uma mesma pessoa, o que beneficiar uma parte, naturalmente vai beneficiar a outra e vice versa.”
Em primeiro lugar a pessoa precisa aprender a se desprogramar. Não é uma fuga. É o aprender a realizar as atividades diárias de forma lúcida, tranquila, presente; realizar uma coisa por vez.
A respiração é muito importante, pois quando uma pessoa está nervosa, ela respira mal o que prejudica a oxigenação do cérebro. O programa de redução de estresse consiste em saber o que fazer para parar, e encontrar esse espaço necessário entre emoção, pensamento e ação. A pausa para normalizar a respiração toma apenas alguns segundos para encher os pulmões e esvaziá-los de forma consciente. Os resultados são surpreendentes.
Aí entra a meditação, pura e simples. Meditar não significa uma fuga da realidade. Trata-se de tomar consciência de como realiza sua rotina, e quais são os atos a executar. Prestar atenção absoluta ao corpo e a mente. Ordenar os pensamentos, estabelecer prioridades, saber que os problemas existem, mas as soluções também. Há um ditado que diz que “o que não tem solução, solucionado está”. Assim abrimos espaço para que nossa mente possa continuar agindo sem preocupações desnecessárias e inúteis, a maior parte das vezes.
Muitos apelam para a religião. Não deixa de ser uma forma de mudar o foco. A falta de uma percepção melhor do que seja fé por vezes também cria novos motivos para estresse. Surge então a luta entre o intelecto e a fé – de ordem metafísica. A grande libertação, no entanto, implica numa renúncia ao artificialismo pelo qual o individuo é dominado. Tem que aprender a olhar para muito além do horizonte, onde a infinita grandeza do mundo se abre para o espírito livre. É algo de natureza íntima, misteriosa, muito superior a todas as outras realidades. Quem conseguir esta forma de meditação descobrirá um mundo novo e passará a vivenciar algo pessoal e indescritível.