quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

MUDAM OS TEMPOS, MUDAM AS FORMAS DE COMPORTAMENTO

Mudam os tempos e mudam as formas de comportamento de exploração do homem pelo homem. Voto de cabresto era coisa do passado. Era? Eram os coronéis fazendeiros que comandavam seus paus mandados. Hoje surgiram outros ‘coronéis’ que mantém submissos milhões de cidadãos numa relação degradante entre o poder constituído e o cidadão votante, aquele que recebe benesses disfarçadas de ‘ações sociais’, e empregos de confiança com um salário pago pelos cofres públicos. Tudo comandado por partidos políticos, sindicatos, associações e ONGs de toda espécie. Alguns até cobram uma espécie de dízimo dos seus associados. Não estou contando nenhuma novidade.
No Brasil, desde que a população de baixa renda descobriu as bolsas para tudo e mais o ‘pai Estado’ perdulário com o dinheiro alheio, criou-se uma nova classe social mais ou menos semelhante ao que já vinha ocorrendo nos países do Velho Mundo (União Européia), onde há anos foi adotada uma política de ‘benefícios’. Os cidadãos não precisavam trabalhar e produzir. Só consumir. Hoje correm contra o tempo para evitar que a bomba-relógio exploda. Terão que fazer sacrifícios! Trabalhar! Produzir! Serem úteis de alguma forma para si e para a sociedade.
Aqui no Brasil a festa corre solta. Até quando? – somos um país rico de recursos e pobre de homens públicos probos, íntegros, confiáveis.
Fortunas são formadas da noite para o dia sob as vistas grossas da baixa moralidade instalada no poder num verdadeiro insulto às instituições e à Nação.
Somos o país da meia entrada, da meia passagem, da bolsa isto e aquilo... e da meia aposentadoria para quem trabalhou e contribuiu para ter um velhice segura, e, assim, não precisar ser dependente nem de Estado, nem de família.
Mudam os tempos, mudam os usos e costumes. A violência também se atualizou. A ordem para não reagir a um assalto tornou os amigos do alheio, mais atrevidos e violentos. A liberdade e a segurança de ir e vir já não existe.
Estamos chegando a mais um fim de ano cheio de luzes e canções, onde alegria e felicidade é ter mais um objeto de desejo: uma roupa de griffe, um relógio, um tablete, um celular, um carro...
Apesar de tudo não mudam os desejos pela Felicidade. Que sempre colocamos onde não estamos. Um dia saberemos colocá-la no seu devido lugar.
O mais importante é o que fizermos nós, por nós. Mudemos nossa forma de comportamento se quisermos que o mundo mude para melhor.