quinta-feira, 18 de abril de 2013

LÍNGUA PÁTRIA E A DANADA DA MATEMÁTICA – ESTUDO E DEDICAÇÃO É O SEGREDO DE APRENDIZADO


É tempo de estudar. É tempo de se dedicar a aprender. Por mais difícil que possa parecer, saber  português e matemática dão uma nova cor à vida. O conhecimento da língua Pátria abre caminhos e oportunidades. Muito estudo e dedicação é o segredo para aprender sempre mais. 
PORTUGUÊS – língua pátria – português brasileiro, produto da assimilação de inúmeros vocábulos de outros idiomas por parte da bela e inculta flor do Lácio... Com ela podemos escrever, cantar, contar, estudar, abençoar. Ela tem cor, musicalidade e sentimentos próprios.
Ao aprender a língua portuguesa na escola, naturalmente tive muitas dificuldades. Ela é minha segunda língua. Até hoje, quando estou cansada ou distraída, lá sai uma mistura de castelhano com português – não bem o portunhol. No tempo em que dava aula isso fazia com que às vezes os alunos reclamassem dizendo que eu estava falando difícil.
Foi através da Leitura  que comecei a vencer as barreiras. Muita leitura. Leitura silenciosa e em voz alta. Cópia, cópia e mais cópia de textos inteiros. Estudar o vocabulário. Ditado. Correção com repetição das palavras mais difíceis de grafar. Fazer resumo do texto. Contar – interpretar com as próprias palavras o que havia lido. Eram exercícios diários para aprender; muita dedicação e persistência e os resultados iam aparecendo.
O uso de autores variados nos textos didáticos foi de grande valia. Cada autor abordava um tema novo, diferente, e, tinha sua linguagem particular, estilo e vocabulários diferenciados. O vocabulário rico e variado contribuía de forma positiva no aprendizado não só do idioma, mas também era um conhecimento que se  transferia para outras disciplina. Havia um real entendimento do que era estudado.
A riqueza e variedade de palavras, seus significados e usos acrescidos de regionalismos e modismos nacionais, fazem da língua portuguesa um idioma quase secreto para os não iniciados.  Vale a pena o esforço.

MATEMÁTICA – Números! Símbolos com personalidade própria. Eles têm algo de mágico. É assim que eu vejo o estudo da matemática. Com apenas nove algarismos, mais o zero – (tudo ou nada!)- dá para representar tudo o que existe no Universo. Para lidar com essas entidades mágicas basta se desligar do mundo e mergulhar nesse universo novo, de infinitas possibilidades.
Nem todos têm a facilidade para dar esse mergulho no mundo dos números. 
Mais uma vez, o estudo e a dedicação fazem a diferença. A repetição das quatro operações básicas. Cantar tabuadas: 2x1=2; 2x2=4; 2x3=6...  Escrever e cantar; cantar e escrever até memorizar e entender o resultado das operações, se possível com o auxílio de pequenas ilustrações e operações práticas como nos antigos livros de aritmética. Contar nos dedos, enquanto não consegue fazer a continha de cabeça; riscar pauzinhos na margem do caderno; efetuar operações práticas com objetos e brinquedos. Repetir. Repetir. Repetir os exercícios usando a imaginação como pano de fundo para a dança dos números. Um dia o aprendizado se torna real.
Eu gosto de matemática. Gosto dos números e seus mistérios. Ao descobrir a magia que os números têm, a matemática se torna um jogo divertido.
Vale a pena insistir em seu aprendizado. 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

FORA COM AS DITADURAS DE TIRANETES!


O mundo está ameaçado por tiranetes que chegaram ao poder por obra e arte de circunstancias que os favoreceram e se aproveitaram do uso da força aliada a ignorância do povo que acabou refém.

CORÉIA DO NORTE – um jovem de 30 anos brinca com fogo – literalmente. Ao festejar  o aniversário  de nascimento (101 anos)  do avô, inclui no roteiro da festa, ameaças ao mundo com bombas nucleares. Quererá ele apenas ficar na história demarcando território, ou realmente acredita que pode enfrentar uma guerra nuclear e sair ileso? – quem viver verá.

VENEZUELA -  Terminadas as eleições com vitória apertada do candidato Maduro, o que poderia parecer o fim de uma ditadura, está a indicar o começo de uma nova era com um estado policial repressor. A vocação dos tiranetes para o estrelato é uma constante ameaça às liberdades democráticas. Ao se assumir filho de Chávez, atropelar a Constituição do país e, sem ter sido eleito pelo voto direto, ter assumido a presidência do país no lugar do Presidente da Assembléia, Maduro não escondeu a vocação ditatorial que o movia.
A pressa em se empossar antes mesmo do fim da contagem dos votos mostra bem o seu caráter ditatorial.

BOLÍVIA – Evo Morales foi eleito democraticamente. No entanto governa sob a tutela de governos de esquerda ditatorial – Cuba. E, como tal, não sabe o que são direitos humanos. Os jovens corintianos sequestrados e mantidos encarcerados sem culpa formalizada pelo que ocorreu no estádio em Oruro, pagam o preço pela incompetência do governo do país vizinho enquanto que o governo brasileiro se omite vergonhosamente.

BRASIL – Do ‘NÃO ME REPRESENTA’ – uma piada! Ou uma criancice atrás de outra. Criancice não muito comportada, diga-se de passagem. Bons modos não fazem mal a ninguém. Especialmente àqueles que foram eleitos representantes do povo no Congresso. Muitos, na verdade não tem competência para representar ninguém. O povo, em sua maioria silenciosa, por exemplo, prefere trabalhar de verdade, pois sabe que, se não cuidar de si, não serão esses representantes e manifestantes de araque a se comportar como colegiais em férias, que vão lhes garantir o sustento, segurança, educação, saúde, etc., etc., etc.
Um respeitável grupo de índios compareceu à Brasília e pegaram de surpresa os parlamentares que tiveram que sair correndo... Espera-se que o susto pela invasão sofrida ontem (16-04) os acorde para a responsabilidade do cargo que ocupam – afinal, eles são Representantes do Povo. Ou não?

TERRORISMO Não tem pátria. Voltou a atacar. Boston na mira. Esportistas e cidadãos de bem, as vítimas da irracionalidade de delinquentes a serviço do mal. Até quando?

PENAS MAIS DURAS PARA OS DELINQUENTES - Medidas mais eficazes devem ser adotadas pelos responsáveis pela segurança no país. O que ocorre no Brasil também é um estado de terrorismo. Todos conhecem as causas. Mais ação e menos discurso. Urgente!

terça-feira, 16 de abril de 2013

SERÁ POSSÍVEL HUMANIZAR OS DESUMANOS DELINQUENTES?


Não estranhem a pergunta. A resposta é Não (!); com o sistema prisional que temos, não!
Os jovens que se foram, vitimados da ação de delinquentes juvenis, são os que receberam a punição máxima – pena de morte que não existe no Brasil, mas é o que está em vigor com a conivência de leis que garantem impunidade aos assassinos, os quais contam com fiéis defensores de seus direitos. Às famílias enlutadas resta a saudade e a dor.
Venho digerindo como dá, as constantes notícias do assassinato de jovens e cidadãos em geral (50 mil/ano), praticados por delinquentes reincidentes irrecuperáveis. O noticiário policial relata todos os dias, não um, mas vários casos de crimes hediondos, o que nos leva a desejar intimamente que ocorra um milagre que reverta a situação calamitosa a que se chegou.
Tenho defendido uma mudança na educação, a revalorização do papel da família, e um estado menos invasivo em questões familiares, educacionais e religiosas. Diz o ditado, que muito ajuda quem não atrapalha. E o estado que tudo quer controlar, manipular, regular, etc., está invadindo espaços demais na vida dos cidadãos. Enquanto o governo adota medidas questionáveis, como a do desarmamento de civis, por exemplo, ao mesmo tempo em que afaga o criminoso menor de até 18 anos ao lhe garantir impunidade, está a reforçar a situação de caos e insegurança que domina o país.
- ‘Não reaja!’ – foi a recomendação aos cidadãos de bens feita pelo ministro da Justiça. Perguntado a um jovem porque atirara na vítima, ele respondeu: - ‘ele reagiu... ’ – ou seja, a mensagem do ‘não reaja’ foi assimilada pelo bandido como uma autorização para ele atirar, pois a vítima não tinha o direito de reagir (!). A que ponto chegamos!
Não sou a favor de leis para que os cidadãos andem armados, como já ocorre em algumas cidades americanas, onde a lei impõe que cada um tenha sua arma. Em minha infância, meu pai tinha um revólver. Fomos, eu e meus irmãos muito bem informados do perigo que ela representava, e que era apenas para segurança contra possíveis ataques de animais perigosos. Raras vezes foi utilizada para essa finalidade, porém algumas vezes ela serviu como meio de comunicação. No bairro rural onde morávamos, as casas ficavam dispersas em pequenas propriedades, e havia um código de comunicação: um tiro para o alto tinha um significado, dois, outro. Os vizinhos mais próximos logo compareciam ao local para saber de que se tratava e prestar ajuda em caso de alguma emergência. Por isso, arma para mim, nunca representou ameaça. Mas já passei pelo susto de uma arma apontada a pequena distancia ao tomar um táxi.  Escapei, eu e mais duas colegas, graças a ação rápida do motorista que aproveitou uma brecha no transito e acelerou.
A fala de um desses delinquentes de que atirar a primeira vez e matar fora complicado, mas que depois foi fácil e que já havia perdido a conta, nos leva a concluir que há pessoas e pessoas. Para ser mais clara: há seres humanos com sentimentos e valores que realmente fazem parte do universo do bem, e há seres – os ‘sacos vazios’ (Castanheda)- não humanos que se aproveitam de pessoas dominadas por vícios, maus hábitos, sem personalidade e fáceis de dominar e que são usados por eles. Recuperar quem se deixou dominar, somente se ele quiser e se esforçar para tal.
‘Orai e vigiai’, não é mera retórica religiosa. A vida ensina muita coisa.

- Substitua o espírito da força pela força do espírito’!

segunda-feira, 15 de abril de 2013

A LEI EM DEFESA DA VIDA E DA PAZ SOCIAL


No erro e nos acertos, caminha a humanidade tentando defender a vida e manter a ordem e a paz social. O aumento generalizado da violência é uma realidade embora haja leis e normas de conduta milenares que não perderam a validade:
- Não matarás. Não roubarás. Não prestarás falso testemunho. Não prevaricarás. Não escandalizarás. Não cometereis adultério... – ensinamentos das religiões que lembram aos indivíduos que é pecado tudo aquilo que desrespeitar seus semelhantes; ou seja, ‘não faças aos outros o que não queres que te façam’.
As leis, por sua vez,  também repetem todos os itens acima e muitos outros como sendo crimes passíveis de punições severas. Ou seja: ‘não faças aos outros o que não queres que te façam’!!!
Crianças ao nascer não vem com manual de instruções. Cabe aos pais, em primeiro lugar, e aos avôs e demais familiares educar e preparar as crianças para viver em sociedade respeitando para serem respeitadas. Punições às infrações cometidas devem ser aplicadas de acordo com a gravidade do delito cometido.
Todo progresso material e tecnológico resulta nula se o indivíduo também não crescer em conhecimento e sabedoria dentro dos princípios básicos da ética e da moralidade. A educação vem do berço. E uma criança de berço já sabe o que quer quando joga seu jogo para conseguir a atenção não só para suas necessidades básicas, como para satisfazer suas manhas.
O assunto mente humana e capacidade de discernimento de um menor infrator está mais ligada aos bons ou maus exemplos que observa ao aos quais se identifica. O livre arbítrio é um atributo que se aprende desde cedo.
Cada país tem uma legislação para determinar a partir de que idade a criança e o adolescente já pode responder por seus atos. Por exemplo, no Canadá, Holanda, Israel, e Espanha, a idade é a partir dos 12 anos; na Finlândia, Suécia e Dinamarca, a idade é de 15 anos; todos esses países tem  uma legislação especial para atender casos de menores infratores. Diante da generalização de atos de violência contra a vida praticada por menores de 18 anos, no Brasil discute-se a redução da maioridade para 16 anos. Se um jovem pode votar aos 16 anos  e escolher seus representantes certamente também sabe que é crime roubar, matar, sequestrar  etc. Boa parte da culpa desse avanço da criminalidade está em leis mal interpretadas, pois  contém brechas beneficiando os infratores. As crianças, e jovens tem que saber que todo erro é passível de punição. E que a punição não será uma mera passagem por uma unidade de assistência ao menor infrator.  
Há lições que só se aprendem graças à repetição de atitudes do que é correto, incluindo aí um bom sermão, ou puxão de orelhas - não estou falando de agressão física -, mas de repetir, repetir, e repetir tantas vezes quantas seja necessário o que é correto para que entendam que viver em sociedade é respeitar para ser respeitado. No meu tempo de escola havia o hábito da professora mandar o aluno escrever dez, vinte ou mais vezes uma frase para incutir o conceito certo na mente do aluno.
O processo de formação de delinquentes tem que ser detido. Não basta punir o infrator atual. É preciso prevenir.

domingo, 14 de abril de 2013

A LITERATURA NA FORMAÇÃO DA PERSONALIDADE – O FUTURO DE NOSSOS JOVENS


A boa leitura é o alimento do espírito. O futuro de uma pessoa tem relação direta com as influencias que recebe durante sua formação tanto em família, no convívio social, como durante sua vida escolar.
Os tempos mudam. E como mudam! Os reflexos são sentidos e refletidos na literatura e no comportamento social das pessoas que direta ou indiretamente são afetadas. Ela é o retrato de uma época, reflete o pensamento dos diferentes autores e exerce influencias positivas ou negativas conforme os temas sejam abordados e apresentados.
Sabe-se que crianças e adolescentes têm fases de crescimento psicológico que devem ser respeitadas para se obter um resultado positivo na formação de seu caráter. Nossa sociedade ocidental de orientação democrática e de tradição cristã tem como base um vasto acervo literário aonde vinham prevalecendo os valores éticos, morais de caráter universal. Eram eles que pautavam os ensinamentos nos bancos escolares em nosso país.
Toda sociedade é dinâmica. E essa dinâmica tem-se refletido na literatura que passou a dominar através de autores com influencias de outras correntes filosóficas, ideológicas, políticas e comportamentais dentro da sociedade.
Os autores têm o direito de se expressar livremente na criação de suas obras. Desde simplesmente narrar fatos até o de descarregar sua libido, suas fantasias e recalques emocionais ao compor uma obra literária. Porém, quando se trata de leituras destinadas ao público em idade escolar, há o dever ético e moral de respeitar os valores e princípios de caráter universal.
Um texto para crianças e adolescentes deve formar, informar e recrear. Nas Antologias da Língua Portuguesa utilizadas nos colégios constavam variados textos de obras de autores clássicos, crônicas, poemas, contos, folclore, biografias, lendas e mitos, além de fábulas instrutivas e educativas. Atualmente notamos que esse tipo de leitura tem sido relegado ao esquecimento. A nova orientação pedagógica substituiu a leitura que visava educar e formar, respeitando a sensibilidade do educando, como coisa ultrapassada, e a substituiu por temas considerados politicamente corretos, que falem da realidade e do contexto social do educando.
No blog anterior a este, falamos da Maioridade Penal para menores infratores. Lembrei das palavras do professor substituto de Francês quando eu era estudante no ginásio; ele também era professor de psicologia e se preocupava com a formação dos jovens. Um dia ao perceber certa animosidade entre alunos na sala de aula, calmamente ele disse: - “cuidado com os pensamentos de malquerença, de ódio, de discórdia; não se deve transformar esses pensamentos em palavras, pois as palavras, mais dia, menos dia se traduzem em atos. E aquilo que vocês jamais fariam se tivessem disciplina nos pensamentos, acabam por fazer.”
Vale como reflexão para nossos educadores, orientadores educacionais, pedagogos encarregados dos currículos escolares e da escolha de autores com leituras adequadas para crianças e adolescentes de nossas escolas. O tal ‘progressismo’ de um estado laico não se pode sobrepor ao interesse da coletividade. Toda informação deve ser ministrada de forma natural, respeitosa de acordo com a maturidade de cada um. E a família deve ter o direito de opinar quando o assunto afetar a sensibilidade de crianças e adolescentes. Tudo tem seu tempo certo. Cuidado com o alimento oferecido aos educandos...

sábado, 13 de abril de 2013

MAIORIDADE PENAL PARA MENORES - OU UMA PUNIÇÃO DUPLA. EXPLICO:

- A nova orientação pedagógica dos anos 90, adotou a filosofia da inclusão social através da escola para todos, ou todas as crianças e jovens frequentando a escola. Nota dez! 
- Em contrapartida, entendeu que os temas de leitura paradidática deveriam ser sobre a realidade dos alunos em seu contexto social. A leitura recreativa, formativa e informativa que vinha vigorando nas escolas foi considerada com validade vencida, e substituída por temas atuais. Ao ler um desses novos textos considerado  politicamente correto, destinado a adolescentes de 13/14 anos, constatamos que o que passava a ser oferecido aos alunos era incompatível com a maturidade dos jovens leitores. O texto continha personagens, também adolescentes, vivendo na marginalidade, praticando atos de violência, roubos e  prostituição, sexo livre e usando drogas (baseado).  A linguagem era vulgar com palavrões... Família, valores morais  não faziam parte do contexto. Uma verdadeira agressão à sensibilidade  dos alunos. Nota Zero! 
Hoje o número de menores infratores apoiados pelo ECA - estatuto da criança e do adolescente - é alarmante. Reduzir a maioridade e punir, punir, punir... ou reverter a situação revalorizando o papel da família na educação dos filhos restabelecendo seus valores e princípios cristãos, e diminuindo a influencia do Estado que tudo quer controlar, é a alternativa mais racional. 
Há pais que tem preferido educar os filhos em casa, no que vem sendo contestados; a nosso ver, diante desse desrespeito às crianças e adolescentes com a imposição de leituras que só oferecem mais do mesmo só pode resultar nessa violência crescente. 
O exemplo que vem de cima ajuda a reforçar a inversão de valores que vem dominando a politica no país. O vale tudo não pode continuar.
A família é a base da sociedade. A religião através das igrejas, dita as normas morais e reforça os valores que fazem do ser humano algo mais do que um bípede implume; cabe ao Estado regular as relações de boa convivência entre os membros da sociedade. Nada mais.
O abismo em que se mergulhou, só pode ser vencido com medidas conjuntas. Nem todas as crianças e adolescentes expostos a esse assédio, não só em leituras, como também através de  jogos, filmes, etc. tem uma retaguarda familiar e religiosa sólida para conseguir passar ilesos a essa influencia negativa e perniciosa a que está exposto. Não falo de impor uma censura. Falo em bom senso dos responsáveis em geral pela formação de nossas crianças e adolescentes.
A escola deve oferecer oportunidades de crescimento pessoal, abrir horizontes novos, respeitar o tempo de cada um para que possa elaborar no seu imaginário a informação que lhe deve chegar de forma respeitosa.
Maioridade ou minoridade? - quem entendeu que se poderia oferecer leituras incompatíveis com a maturidade dos leitores em idade escolar, deveria também ter previsto que haveria uma modificação comportamental e reforço nos comportamentos anti sociais especialmente entre crianças com tendencias agressivas. Cumpre corrigir, disciplinar, revalidar conceitos de moralidade, civilidade e respeito.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

SOMOS FELIZES E NÃO SABÍAMOS.

Alegria! Alegria! Somos felizes e não sabíamos.
O novo script do 'tudo vai bem, no país das maravilhas', continua apesar de que as infelicidades imperam, como: violência crescente com altos índices de criminalidade numa guerra não declarada, caos na saúde, na educação pública, infraestrutura sucateada, etc. Porém uma pesquisa indica que o Brasil, entre 160 países, ocupa o primeiro - isso mesmo! - o primeiro lugar em satisfação e felicidade.  Numa escala de zero a dez, a nota é de 8,59.  As pessoas entrevistadas acreditam que daqui a cinco anos tudo será melhor! Tem fé no futuro. 
Você sabe a causa de tanta satisfação? - São os pacotes de bondades que o governo vem distribuindo a granel. Os resultados, segundo os otimistas, são: 
1- O Brasil agora é o país da Classe Média. 2- as desigualdades diminuíram. 3- aumentou o poder aquisitivo. 4- acabou com a pobreza extrema... - pois, a renda do cidadão cresce cada ano mais que o PIB nacional. Não é fantástico? 
O que mais admira em tudo isso é que até os ateus acreditam que o Maná vai continuar caindo milagrosamente, graças ao Pai Estado.
Números! - como é fácil inventar índices para massagear o ego e enganar o povo.
Pão e circo. O pão chega com as bolsas e benesses eleitoreiras. O circo tem um palco montado 365/6 dias ao ano, onde se sucedem os espetáculos: carnaval, futebol e politica. É um verdadeiro jaleo o ano inteiro. 
Mas somos felizes. Até parece o "Balança Mas Não Cai" - programa humorístico de rádio que marcou época com Paulo Gracindo fazendo o papel do primo rico e Brandão Filho, o primo pobre. 
Nada muda no país das maravilhas onde o pobre é constantemente lembrado que ele é feliz. Felicíssimo! - como dizia o primo pobre. 

Pensamentos de um indignado - "O sistema organizou um cassino para que ganhem sempre os mesmos". - "Colocar o dinheiro como bem supremo nos conduz à catástrofe". - (José Luiz Sampedro)
O jogo continua a ser jogado. Até quando?