Higiene
mental é uma atitude indispensável para a boa saúde física e mental, sobretudo
na infância e na juventude onde estão as raízes de uma mente sadia e de um
caráter equilibrado na idade adulta.
Era
hábito diário, lá nos anos de 1945/46, a prática de exercícios respiratórios
antes do inicio da aula. Ao entrar na sala, antes de sentar, as crianças,
juntamente com a professora, praticavam exercícios leves de respiração e de
correção de postura. Às vezes também era entoado pequeno cântico. Tudo simples
e eficiente... E, a aula transcorria em ambiente agradável e produtivo.
O mundo
atual é bem diferente daquele a que me referi acima. Temos, no entanto, que
considerar que o ser humano (ou o ‘novo homem’) continua a ter as mesmas
necessidades físicas, psíquicas, biológicas, intelectuais tal qual naquela
época. Com a agravante da intensa agitação em que todos vivem atualmente. A
sobrecarga que tem sido imposta por ideologias e pelo envenenamento mental
provocado por uma doutrinação contrária aos princípios da nossa sociedade está
se refletindo no comportamento de violência entre crianças e adolescentes.
Religião, família, valores cívicos, respeito às Leis, são atropelados há mais de dez anos, desde que a
educação brasileira foi sequestrada pelos ideólogos de esquerda (lulo-petismo)
– são os professores militantes que desrespeitam a Lei – artigo 5º. VI, da
Constituição Federal que garante a neutralidade política e ideológica do
Estado, e a liberdade de consciência dos estudantes.
Na terça feira dia
24/03 ocorreu uma audiência da Comissão de Educação da Câmara Federal onde se
discutiu o tema; a audiência foi uma iniciativa da sociedade civil sem qualquer
vinculação partidária > A Escola sem Partido. Já é um começo para mudar e
voltar a valorizar o ser humano.
Acaba
de ser nomeado um novo Ministro da Educação, professor de ética da USP,
pensador, esquerdista e mistificador (!) que certamente logo dará uma nova
linha de pensamento ao ensino oficial da história a ser contada... - que não se
perca em teorias querendo inventar moda em prejuízo da verdade.
Educar
não é doutrinar.
Como libertar-se desse circulo vicioso que foi imposto em
larga escala no ensino público e privado?
Cada um
pode contribuir adotando medidas simples. Ocupar espaços é necessário. Faça sua
parte.
Sintetizando:
Passo 1
– mudar de atitude mental em relação aos fatos e noticias; deixar de alimentar
a imaginação com a multiplicação das preocupações inúteis; e saber que a grande
maioria dos casos não merece atenção; na dúvida procure outras fontes de
informação.
Passo 2
- separar o que é possível de ser solucionado e agir dentro da boa ordem e de
forma firme e correta especialmente no que diz respeito à formação dos
cidadãos. A união faz a força.
Passo 3
- reconhecer que há coisas que o tempo resolverá; essas devem ir para uma
gaveta/arquivo e lá deixadas até que percam a validade.
Passo 4
– não cultivar as emoções negativas (atitudes de ambivalência – ódio x amor;
medo, ansiedade, sentimento de culpa, inveja, ciúme, competição negativa,
sentimento de inferioridade, etc.) – cada uma delas tem suas raízes na infância
e na juventude e é resultado da falta de respeito pelas etapas do
desenvolvimento emocional que determinará o caráter de cada um. Não adianta
aumentar ou diminuir o tempo de punição a menores infratores se as causas que geraram
os desequilíbrios emocionais e de caráter continuarão sendo a base da educação
(falta de) no Brasil.
Ao
priorizar o caótico mundo material estamos cultivando os sentimentos negativos
que intoxicam os indivíduos tanto quanto um mau alimento, uma má respiração, ou
o mau funcionamento do organismo.
Como
nem sempre podemos sair para dar uma caminhada, a respiração é uma das armas mais eficazes para
restabelecer o equilíbrio físico mental. Contar até dez, cinquenta, cem... , ou
fazer uma oração, cantarolar uma canção, recitar um Mantra... Eis pequenas
receitas de bolso que podem fazer a diferença. Ensine isso a um jovem, a uma
criança, a uma pessoa necessitada de vencer maus momentos em sua vida.
Pratique. Dê o exemplo. Não se deixe comer aos pedacinhos.
‘O coração alegre serve de bom remédio, mas o
espírito abatido virá a secar os ossos’. (Pv. 17-22)