A
ONU estima que haja 200 milhões de migrantes no mundo. Muitos são meros
trabalhadores ou jovens fazendo intercambio cultural e não visam a permanência
no país. O movimento migratório com motivação de permanência tende a aumentar
tanto por pressões demográficas, quer por fatores econômicos, políticos e
sociais. Já há manuais e também são realizadas palestras para orientar brasileiros
que desejem emigrar. Atualmente a entrada de imigrantes no Brasil é liderada
por americanos (USA), seguida de pessoas vindas do Japão, Paraguai, Portugal,
Bolívia, Argentina, Haiti. No Brasil cresce a tendência à migração internacional (legal) atraindo
jovens e famílias de brasileiros para estudar e para estabelecer residência em
outros países, desde que tenham um mínimo de formação exigida no país de
destino, entre elas o domínio da língua.
A entrada de grande número de
migrantes clandestinos ou legais em várias partes do mundo chama a atenção; o
destaque são as rotas com destino aos países europeus partindo do Norte da
África; no Oriente Médio ocorre o problema dos refugiados de guerra; no Brasil, temos a entrada de grande número
de imigrantes provenientes de países vizinhos, muitos deles ilegais, em busca
de um ganho visando o retorno a seus países de origem; o ‘mais médicos’ – por
exemplo, equivale à exportação & importação de mão de obra que rende divisas
ao país cubano. Estes já praticam o que o autor do artigo ‘Pressões
Demográfica’ – como ‘investimento rendoso’ (sic) sugere.
Sob o titulo ‘O DESAFIO DEMOGRÁFICO’ o artigo ( professor Bjorn
Lomborg) foi divulgado em vários países da América Latina no final de 2014.
Diz
ele:
- “Quando se pensa no "problema demográfico" mundial centra-se,
normalmente, a atenção no rápido crescimento da população em algumas partes do
mundo em desenvolvimento. Mas, globalmente, a taxa de crescimento da população
está, na verdade, a cair e espera-se que estabilize no final do século. Apesar de não podermos ignorar o
fato de, até meados do século, a população mundial poder crescer 2,4 mil
milhões de pessoas, de acordo com estimativas das Nações Unidas, outro problema
demográfico merece a nossa atenção: os grandes bolsões de declínio demográfico”.
Na sequência chama a atenção para o fato de que a percentagem de
idosos está a aumentar enquanto que a taxa de nascimentos é muito baixa, o que
compromete o equilíbrio demográfico para garantir qualidade de vida para todos,
em especial para os mais idosos. Isso forçaria um número cada vez menor de
pessoas a suportar um número cada vez maior de pessoas gozando da merecida
aposentadoria. Por outro lado, nos países em desenvolvimento estaria a ocorrer
o contrário, com um grande número de jovens desempregados, ou subempregados; a
consequência que há poucas pessoas contribuindo para mais adiante poder
enfrentar o problema do envelhecimento e diminuição da população.
Como solução para esses desequilíbrios sugere que os países
desenvolvidos reduzam as restrições à entrada de imigrantes que contribuiriam
com impostos para ajudar os países desenvolvidos a financiar as reformas e com
suas remessas poderiam ajudar os seus países de origem. Além de reequilibrar a
demografia mundial.
PROSSEGUE: - “Esta abordagem oferece enormes benefícios potenciais. De fato, um
modesto aumento de 3% na força de trabalho dos países desenvolvidos teria um
impacto econômico superior à retirada de todas as barreiras comerciais. Além
disso, cada dólar investido nesta iniciativa geraria um retorno próximo de 50
dólares, o que representa uma utilização excepcionalmente eficaz de recursos
limitados.” – seria uma espécie de ‘investimento’ rendoso, segundo uma
análise exaustiva conduzida por um grupo de economistas.
Sugere que semelhante análise objetiva
e com base empírica deveria guiar as medidas adotadas pelas Nações Unidas,
governos nacionais, organizações não governamentais e outros, na criação da
próxima agenda global para o desenvolvimento, que será lançada no próximo ano (2015) –
“Esta é a melhor forma de garantir que os
mais pobres recebam as melhores oportunidades e que os governos obtenham o
melhor retorno do seu dinheiro.” (sic) .
Fala também em planejamento familiar,
e olhando pelo ângulo do custo benefício explica que ao facilitar métodos
contraceptivos a 215 milhões de mulheres em todo o mundo - uma grande percentagem
em África - que não queiram engravidar custaria 3,6 mil milhões de dólares por
ano. ... Diz: - “Trata-se de um valor muito baixo se tivermos em conta o enorme retorno.
Todos os anos haveria menos 640 mil natimortos, menos 150 mil mortes maternas e
menos 600 mil crianças órfãs de mãe. Os benefícios econômicos poderiam atingir
os 145 mil milhões de dólares”. Isso também se refletiria na educação, pois as mães teriam mais tempo
para cuidar de menos filhos. Reconhece que não há um remédio milagroso para o
desenvolvimento sustentável.
Encerrando:
- Quantos brasileiros vivem em outros
países (Japão, USA, Canadá, Reino Unido, Portugal, Espanha, Austrália, etc.)
que deixaram o país em busca de melhores condições de vida extremamente
deteriorada no país? São milhares que partiram à busca de trabalho como
complemento de renda para a família que ficou no país. Também representam um
‘investimento rendoso’ para o país. Isso se chama exportação de inteligências.
No Brasil cresce a tendência à migração
internacional (legal) atraindo jovens e famílias de brasileiros para estudar e
para estabelecer residência em outros países, desde que tenham um mínimo de
formação exigida no país de destino, entre elas o domínio da língua.
É o que estamos assistindo, enquanto a crise
nacional: econômica, política, de credibilidade só tende a piorar.