A
Miséria voltou a crescer.
Passadas as eleições, não dava mais para
esconder a realidade. As estatísticas
apresentadas pelo IBGE mostram que hoje temos 10,450 milhões de miseráveis
contra os 10,08 milhões de 2013. O
governo petista, no poder há 12 anos, com sua fala mentirosa, foi ludibriando a Nação com o slogan de que a
pobreza no país havia sido erradicada.
Acabou nada. O que o assistencialismo fez foi jogar milhões de
brasileiros para fora do mercado de trabalho, criando um mundo de fantasia onde
o crédito fácil ajudou a esconder a triste realidade. As pequenas ilhas de
prosperidade (Classe C!) forjadas com bolsas e linhas de crédito não se sustentam.
Qual cidadão deixa de ser miserável só porque
recebe uma bolsa de $77,00? Na verdade, o que ocorreu foi cultivar a
indigência. Com leis proibindo o menor de trabalhar ampliou-se a miséria. Qualquer
mendigo ganha muito mais do $77,00/mês. É bem verdadeira a frase que diz: -
“Vai-se mais longe pedindo do que dando” – o governo acha que pode sustentar
uma nação com migalhas...
Soluções práticas, não assistencialistas existem. Basta que a sociedade se organize
sem tanta interferência burocrática na vida dos cidadãos. Uma delas está na
organização dos espaços urbanos, hoje um caos.
No programa “Matéria de Capa” (TV Cultura – do
dia 02/11) foi exibida uma série de modelos de cidades do futuro. Uma delas, em
Xangai, com construções populares (programa de Estado) para abrigar milhares de
cidadãos. O que me chamou a atenção foi o critério para distribuição das
moradias: 2/3 para pessoas com um nível cultural mais elevado e 1/3 para
pessoas mais pobres entremeadas com as mais favorecidas. Justificativa:
promover a convivência para elevar o padrão cultural, social, econômico dos
menos favorecidos que passam a ter a
oportunidade de aprender novas condutas e atividades junto aos demais,
elevando-se pelo aprendizado na convivência diária que lhes é proporcionada.
É o que eu classifiquei como “Ver y goler” num
outro texto publicado neste blog. Porém, o responsável pelo projeto achou que
no Brasil não daria certo (!) – não sei qual o motivo. Seria pela diversidade
étnica? Se for esse o motivo, garanto que tudo não passa de uma tolice
inventada para justificar o que hoje se convencionou com racismo,
discriminação, etc.
OUTRO
ITEM PESQUISADO: - o IBGE informa: 62,9 milhões de pessoas em
idade de trabalhar (14 anos ou mais) não estavam trabalhando ou procurando
emprego no segundo trimestre de 2014!
O IBGE divulgou os dados do Pnad (Pesquisa
Nacional por amostra de domicílios
(06/11/2014) .
Vejamos os números: O NE lidera com 43,1% dos
desocupados; Norte > 38,9%; Sudeste > 37,9%; Sul > 36,2% e o Centro
Oeste com 34,8% da população fora do mercado de
trabalho.
A leitura que se pode fazer é de que muitos
estão vivendo à custa de bolsas – programas do governo - e, como se sabe, foi nas regiões mais pobres onde o voto de
cabresto ajudou a reeleger a presidenta Dilma, pois a campanha do PT se fez
presente com a ameaça de perda dos benefícios.
Conclusões
: - A vida é uma escola. A convivência entre os diferentes é que permite a
troca de experiências e consequente melhoria de padrão de vida das populações. A massificação que vem
sendo imposta pelos governos de esquerda
contraria a natureza humana e as leis Universais onde a diversidade é a norma.