sexta-feira, 21 de novembro de 2014

O TSUNAMI CHAMADO PETROLÃO: AS AUTORIDADES TÊM POR OBRIGAÇÃO DAR UM BASTA A TANTA IMORALIDADE.


Desde que o noticiário foi dominado pelo Petrolão, o maior escândalo de todos os  tempos da história conhecida deste país, que deixou o mensalão com cara de molecagem de principiante, o assunto continua em pauta e vai ganhando novos personagens e lances .

A platéia de milhões de brasileiros, entre incrédulos e estarrecidos, como eu, começam a entender porque com tanta arrecadação de impostos – o impostômetro atualizado segundo a segundo – falta de tudo em todos os setores de responsabilidade Estatal: - Há muitos sócios na parada.

As promessas eleitorais e a propaganda de um país maravilha serviram de cortina de fumaça para esconder um crescimento negativo  onde tudo é superfaturado e onde nada é concluído de forma eficiente. Basta ver as UPPs, o programa de Minha casa minha Vida com obras mal acabadas, Saúde pedindo socorro, obras de infra-estrutura que não saem do papel por conta do não atendimento por parte do governo federal às unidades governadas por partidos da oposição. São detalhes como esses que  provocam  revolta na população  que só vê uma saída  - a independência da região (SUL), por exemplo, onde o  descaso do governo central  está levando a favelização de áreas antes com um padrão de vida digno.
Perguntam se a presidente Dilma sabia dos fatos ou se é cúmplice no caso da compra da Refinaria de Pasadena, se Graça Foster (ainda não demitida) também tem responsabilidades pelo que está acontecendo; quem são os corruptos; quem são os corruptores; quantos e quais serão os políticos a fazer parte da lista que a Polícia Federal deve divulgar em breve, etc.  O nome do ex-presidente Lula permanece blindado, e, ele, sorrateiramente, manobra para formar o novo governo para a afilhada política. E ela, a serviço de um projeto de poder, vai aceitando as regras do jogo. Para quem dedicou sua vida a fazer ‘revolução,  não estranha que esteja obediente na função que lhe foi conferida substituindo o padrinho à frente do governo. Já conseguiu seu lugar na história...

Ás vezes tenho a impressão de  estar assistindo a cenas de um grande  teatro  político; ao lembrar o chororô quando da discussão da distribuição dos royalties do pré-sal, com direito a lágrimas de governadores, a impressão de uma função articulada se acentua. Todos jogam o jogo de ganho-ganha.
Uma cena do período eleitoral, no entanto,  passou para trás do pano – falo das causas do acidente aéreo que matou o então candidato à presidência Eduardo Campos e outras pessoas que estavam à bordo. A ‘caixa-preta’ avaliada não era a do vôo; onde está a verdadeira ‘caixa-preta’ do vôo? A imprensa não disse mais nada.

O desenrolar das eleições e o ‘gran finale’ com a apuração dos votos,  em sala secreta, e a aceitação imediata por parte dos derrotados  - candidato e partido – deixou no ar a impressão que era o esperado. Portanto sua tarefa agora é a de fazer uma oposição capaz de mudar os rumos da política praticada pelo partido no poder há 12 anos.

Mensalão já é peça fora de cartaz. Agora é a vez do Petrolão. Ainda haverá noticias eleitorais através do caminho feito pelas verbas e propinas pagas e recebidas por corruptos e corruptores, a saber: políticos > empresários / empreiteiras  >< empreiteiras / empresários < políticos. 
As pessoas passam; a Nação Brasileira continua.


Reforma política? – parece que será feita à revelia dos principais interessados. A renovação é inevitável para garantir credibilidade do país perante o mundo.  Os arranjos para que obras não parem, e consequentemente não quebre de vez a economia do Brasil, pode ser um mal menor, necessário. Não o ideal. 
Devolução do que foi roubado da Petrobrás é um ponto de honra. 
Ninguém é santo na história.  A existência de um Clube (do bilhão) mais outro Clube Vip, diz tudo. Porém, o dono da chave do cofre é o Governo que delegou poderes a seus funcionários. 
Não importa quando e em qual governo teve inicio tanto abuso e desrespeito pela administração pública.  Chegou a hora de dar um basta a tanta imoralidade.